A implantação de um curso-piloto para a Universidade Aberta do Brasil (UAB) foi apresentada nesta quarta-feira, 27, pelo secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, e por representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e empresas estatais (Banco do Brasil, Eletronorte, Petrobras, entre outras), em reunião do Fórum das Estatais pela Educação, na sede do MEC.
O encontro serviu para iniciar a elaboração do projeto pedagógico de graduação em administração a distância, com metodologia que ofereça autonomia de estudo e construção autônoma e crítica do conhecimento, a partir de impressos, áudios, vídeos, multimídia, internet, videoconferências e fóruns. A decisão final sobre o modelo da UAB será em 21 de setembro, no referendo do Fórum das Estatais pela Educação.
Segundo Ronaldo Mota, o projeto será desenvolvido com universidades públicas federais e estaduais públicas. Serão desenvolvidos projetos-piloto no Ceará, Mato Grosso, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As universidades indicarão pólos regionais, onde serão implementados o curso de graduação em administração com duração de quatro anos, disse. Em cada estado será definido, pela universidade, os locais adequados dos pólos regionais e sua infra-estrutura para atendimento aos estudantes nos encontros. O candidato será acompanhado por uma tutoria ativa que, aliada à informática, permitirá o monitoramento do desempenho e o fluxo de atividades, facilitando a identificação de dificuldades de aprendizagem. Vagas - A idéia é que a UAB ofereça, inicialmente, três mil vagas nacionais, sendo 500 por estado, com 20% para a comunidade e 80% para as instituições patrocinadoras. O processo seletivo terá provas de português, matemática e conhecimentos gerais, além de análise de títulos, e está previsto parajaneiro de 2006, com o início das aulas em março.
O projeto representa a convergência de esforços das instituições do Fórum das Estatais pela Educação rumo à criação das bases da primeira universidade aberta do país. A iniciativa faz parte de importantes políticas públicas para a educação e terá ênfase em programas de expansão da educação superior com qualidade e inclusão social. Durante a reunião, foi decidido que outros projetos deverão ser implementados brevemente, voltados para a formação de professores e envolvendo também outros estados da Federação.
Fonte:MEC
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