quinta-feira, 31 de maio de 2007

Seminário Grupo 1 - "EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA"

Seminário Grupo 1 - Sérgio Batista, Márcio, Ednalva e Gilmar.

A equipe procurou abordar as discussões e problemáticas acerca dos ambientes virtuais no processo de ensino aprendizagem, processo este de grande cooperação e troca de experiências entre os discentes e professores, independentemente da localização geográfica. Para tanto, a equipe esclareceu que há condições para se alcançar à meta do processo, que são:

• Os objetivos comuns entre os membros;
• Trabalho em equipe;
• Aprendizagem colaborativa;
• Interação permanente.

Princípios da educação em CVA:

• Interação;
• Cooperação;
• colaboração on-line.

A equipe procurou enfatizar que devemos, através de pesquisa, desenvolvermos novas metodologias para utilização das tecnologias e adequar as já existentes para serem utilizadas na sala de aula. Apontaram também a necessidade de novas formas de capacitação e de formação do professor, e enfatizaram que a educação deve caminhar de mão dados com a sociedade. Explorar a interatividade e as possibilidades de colaboração permitidos pelas NT para promoção do ensino e construção do conhecimento dos alunos mediados pelo professor, que deve ser o arbitro entre a informação, a necessidade do aluno e a reflexão sobre a informação para transformá-la em conhecimento.
Destarte, a educação, através do diálogo, da interdisciplinaridade e da contextualização cultural e social passará a desenvolver novos estilos de aprendizagem, como a introdução da TICs de forma consciente e estruturada, caracterizando as novas tecnologias como mais um colaborador para o processo de ensino aprendizagem.
No entanto, a tecnologia não atende 100% da capacidade humana, pois o homem sempre está à procura de algo mais. Querer sempre mais é inerente ao ser humano.
Outro fator interessante é que a educação mediada por tecnologia pode quebrar a hierarquia professor aluno, porque todos ensinam e todos aprendem.
Texto 1 - Quão interativo é o hipertexto? Da interface potencial à escrita coletiva

Primo chama atenção para a interatividade educacional mediada pelo computador, pois os hipertextos são pré-estabelecidos e não leva a uma interação qualitativa, que se apresenta de acordo com a relação mantida entre os envolvidos, que passa a ser apenas um dialogo homem-máquina sem novas perspectivas. Porém, a verdadeira interatividade é aquela que mais se aproxima da interação face-a-face, que após uma resposta novos caminhos podem ser traçados, partindo a uma nova problemática e não somente a caminhos definidos antecipadamente. Assim, os participantes do ciberespaço precisam ser encarados como sujeitos integrantes um processo maior, pois o que se está em questão não é apenas o entretenimento, mas a informação como fator educativo, não podendo ser apenas encarados como usuários receptores, devem ser considerados agentes interlocutores, interagentes.
Sendo assim, o hipertexto se estrutura a partir da complexidade cognitiva do visitante.

• Hipertexto potencial: apenas o leitor se modifica. Caminhos programados;
• Hipertexto colaborativo: atividade de escrita coletiva. Intervenção criativa dos participantes;
• Trabalho cooperado: exige novos aprendizados. Permanente discussão e integração entre os participantes.

Objetivo do texto é despertar nos designer e produtores incorporar recursos para o facilitar o diálogo e o debate cooperativo, valorizando assim a participação inventiva dos integrantes em cooperação.

Texto 2: A comunicação pedagógica e o computador.

Segundo Pato, comunicação é um termo com vários significados. Caracteriza a diferença entre comunicação oral e escrita.

• A oral (dialógica) tem muito mais interatividade que a escrita (monológica) Faz uma reflexão do Livro (fechado) + Oralidade (flexibilidade);

• Teoria matemática: A comunicação é vista mecanicamente, apenas como um canal transmissor de informação;

• Funcionalista: A dinâmica da relação indivíduos X sociedade X meios. Quem, diz o que, em que canal, para quem e com que efeito.

• Hipodérmica: Indivíduos manipuláveis, indiferenciados e passiveis, expostos aos estímulos do meio.

• Dois estágios: dos meios aos lideres, e dos lideres as mais pessoas.

• Fenomênico: os meios não são causa única dos efeitos. Elementos extramedia são incorporados Usos e gratificações: o que a mídia faz com as pessoas e que uso as pessoas fazem do meio. Sujeito agente.

• Agendamento: alteradores das estruturas cognitivas das pessoas. Passa do comunicação monológica para a dialógica. Do seqüencial linear para a convergência.

A comunicação pedagógica passaria, dessa forma, de uma modalidade unidirecional para a interativa, com várias possibilidades de argüições dos participantes. Ou seja, deixaria de ser uma mensagem linear seqüencial para uma mensagem modificável, mutável, de emissor contador de histórias, narrador para agente construtor, de receptor assimilador passivo para agente, manipulador, co-autor, criador. Passa da aprendizagem racional para intuitiva, sai da lógica-matemático dedutiva para multisensorial, do reducinista-disjuntiva para conexial, da centrada para acentrada, do procedimento de tranmissão, exposição, memorização, repetição para navegação, experimentação, simulação, participação e criação. Ela não é mais transmitida e sim construída.


Texto 3: As tecnologias da informação e comunicação na educação: as perspectivas de Freire e Bakhtin.

Segundo os autores, as TICs têm proporcionado a renovação das estruturas de comunicação unidirecionais e massificatórias, possibilitando-as se tornarem um canal multidirecional, proporcionado um maior diálogo entre os dois pólos da comunicação, possibilitando que ambos interfiram na mensagem.
Os autores ressaltam ainda que ao mesmo tempo em que se amplia o universo da educação, novos problemas surgem. Apontam que é preciso reflexão e repensar as estratégias, pois o uso das tecnologias deve atender a necessidade de interação e mediação de saberes entre os sujeitos.
Assim, a integração entre os sujeitos é o princípio fundador da linguagem e da consciência. O dialogismo permite a dinâmica da interação e da interatividade. Repensar a função dos emissores e receptores para dinâmica relacional de co-autores/criadores é fundamental para o processo de comunicação, configurando-se como uma construção coletiva do pensamento.
O dialogismo e a polifonia sendo preferíveis ao monólogo-extensão e a palavra como expressão da consciência são as diretrizes defendidas para o proceso de comunicação. As TICs são encaradas como meios libertadores, pois mais importante que os meios, é a prática docente e dos discentes que criam o significado emancipador desse proceso.


Texto 4: Tecnologias e ensino presencial e a distância - Capítulo 7. Do ensino interativo às comunidades de aprendizagem.

KENSKI, em seu texto trabalha a questão da organização social do trabalho como fator que divide os indivíduos, pois todos devem estar em constante processo de aprendizado.
segundo o autor, o conhecimento sai de um espaço fechado, escola, e transcendem fronteiras, através das tecnologias. As pessoas são consumidoras de informações e de saberes, que precisam estar em constante atualização, pois há o rápido processo de modernização e invenções de novas tecnologias. Esses agentes sociais buscam com quem dialogar, trocar idéias e refletir, sendo que a própria tecnologia dar o suporte necessário para esse indivíduo possa desenvolver suas atividades. Sair do ensino fechado, tradicional, para as novas fontes de saber, Interagir, co-existir, criar, são necessidades observadas pelo autor para que o indivíduo possa ir além da informação e além do aprendizado, pois são desejosos de aprender, transformar, alcançar, superar e vencer.
A conectividade permite a ampliação das relações, das colaborações, de invenção coletiva. Em cada época os sistemas de tecnologias industriais existentes e transformam radicalmente as formas com que as pessoas se organizavam, comunicavam-se e aprendem. As comunidades virtuais de aprendizagem vão além do tempo da disciplina/curso, vão até quando seus participantes tenham interesse em troca, colaboração e aprendizagem.
Há a necessidade de se Transformar radicalmente a organização educacional existente e as formas de como se ensina, devemos Criar uma nova prática comunicativa e educativa. Neste novo espaço de aprendizagem deve ser prioridade a formação do cidadão para atuar democraticamente em todos os espaços, virtuais ou não.

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