segunda-feira, 18 de junho de 2007

Seminário Grupo 6

Participantes: Marcelo Leite, Anderson Cruvinel, Márcia Rodrigues Machado e Rosilda Alves.

Texto 1 - Grupo 6

A compreensão da sociedade da informação
BORGES, Maria Alice Guimarães.

A autora, em seu artigo, trata do contexto de mudança na sociedade da informação e do conhecimento, das tendências atuais das organizações e do desafio da compreensão desse momento através do “conhecimento objetivo”, dentro de uma visão integrada de seus problemas e soluções, como uma oportunidade para se conseguir uma análise estrutural e conjuntural.
Para Maria Alice Guimarães Borges, o grande desafio é conseguir que na velocidade e desempenho, o virtual não interfira na identidade cultural dos povos, que um projeto de civilização centrado sobre os coletivos pensantes possa se sobrepor a este risco, já que o mundo virtual é inevitável.

Características da sociedade da informação:

- a grande alavanca do desenvolvimento da humanidade é realmente o homem;
- a informação é um produto, um bem comercial;
- o saber é um fator econômico;
- as tecnologias de informação e comunicação vem revolucionar a noção de “valor agregado” á informação;
- a distancia e o tempo entre a fonte de informação e o seu destinatário deixaram de ter qualquer importância ; as pessoas não precisam se deslocar porque são os dados que viajam;
- a probabilidade de se encontrarem respostas inovadoras a situações críticas é muito superior á situação anterior;
- as tecnologias de informação e de comunicação convertem o mundo em uma “aldeia global”(MacLuhan);
- as novas tecnologias criaram novos mercados, serviços, empregos e empresas;
- as tecnologias de informação e comunicação interferiram no “ciclo informativo”, tanto do ponto de vista dos processos, das atividades, da gestão, dos custos, etc.

A informação esteve historicamente interligada a idéia de desenvolvimento e de progresso. Hoje esta mesma informação se aperfeiçoou ao longo do tempo, passando a estar vinculada a inúmeros meios vinculação, ou seja, atualmente temos a propagação de informações a tempo real, caracterizando este grande processo de desenvolvimento dos meios de comunicações e de tecnologias que as possibilitam. Eles se auxiliam mutuamente. Segundo a autora, um grande salto está preste a acontecer através das novas tecnologias e das novas redes. Só quem pode fazê-lo é o homem, que é um ser dotado de vontade, inteligência e conhecimento capaz de compreender os desafios e definir os passos que direcionarão seu próprio futuro, e garantir, diante de tantas tecnologias e máquinas, o lado humano do processo.


Texto 2 - Grupo 6

História da Educação no Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A História da Educação no Brasil é o estudo da evolução da Educação, do ensino, da instrução e das práticas pedagógicas no Brasil.
O texto, originário da Internet de um site muito visitado para pesquisa, estabelece um panorama histórico sobre as fases da educação desde o período colonial até a nova república. Aborda o Período Jesuítico (1549-1759), onde os Jesuítas tentavam ensinar/catequisar os índios, impondo-lhes a cultura européia, passando pelas Reformas Pombalinas (1760-1808), quando os Jesuítas foram expulsos pelo Marquêsde Pombal, momento este onde a educação fora desordenada no país, relata o Período Joanino (1808–1821), período este em que o Brasil passou a ser a sede da coroa portuguesa, propiciando ao país uma maior visibilidade política e institucional perante o mundo foi quando a História do país passou a ter uma maior complexidade. O Período Imperial (1822-1889) também é trabalhado no texto, marcado pela idéia de aquele que aprendia deveria ensinar aos outros, as meninas tiveram, esporadicamente, em algumas províncias a possibilidade de estudarem em uma escola Normal. A República Velha (1889-1929), momento histórico marcado pela influencia do modelo educacional estadunidense, com forte influência da filosofia positivista. Nos acontecimentos da Segunda República (1930-1936), expõem a necessidade de uma mão-de-obra mais especializada. Quando trabalha o Estado Novo (1937-1945), ressalta acerca das competências que a União recebe para legislar sobre as diretrizes e bases da educação nacional na República Nova (1946-1963). No golpe de 1964 (1964-1985), onde embora com grande repressão aos professores, aconteceu a expansão das universidades no Brasil chegando à Nova República (1986-2003), onde a educação é tratada mais pelo lado político do que pelo pedagógico. Em síntese, o texto procura delinear conclusões como a da História da Educação Brasileira detentora de um princípio com meio e fim bem demarcado e facilmente observável. Ela é marcada por rupturas marcantes, onde em cada teve suas características ímpares e necessárias para o desenvolvimento da instituição educacional no país.


Textos 3 - Grupo 6: Os novos espaços de atuação do professor com as tecnologias

José Manuel Moran
Curitiba, Champagnat, 2004, páginas 245-253.


Segundo José Manuel Moran, a Internet e as novas tecnologias proporcionam novos desafios pedagógicos para as universidades e escolas. Para o autor, os docentes dos cursos presenciais precisam aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. O primeiro espaço seria o de uma nova sala de aula, melhor equipada e com atividades diferentes. Em alguns momentos o professor leva seus alunos ao laboratório conectado à Internet para desenvolver atividades de pesquisa e de domínio das tecnologias (segundo espaço). Estas atividades se ampliam à distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem conectados à Internet, o que permite diminuir o número de aulas e continuar aprendendo juntos a distância (terceiro espaço). Os cursos precisam prever espaços e tempos de contato com a realidade, de experimentação e de inserção em ambientes profissionais e informais em todas as matérias e ao longo de todos os anos (quarto espaço). Uma das tarefas mais importantes das universidades, escolas e secretarias de educação hoje é planejar e flexibilizar, no currículo de cada curso, o tempo de presença física em sala de aula e o tempo de aprendizagem virtual e como integrar de forma criativa e inovadora esses espaços e tempos.
Moran reforça a necessidade de ampliar o conceito de integração de reflexão e ação, teoria e prática, sem confinar essa integração somente ao estágio, no fim do curso.


Text 4 - Grupo 6

O PROFESSOR DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS OU..
“ROFESSORES, O FUTURO É HOJE!”
Vani Moreira Kenski


Segundo Vani Moreira Kenski, nesta última década muitas foram às alterações que fizemos na nossa prática como professores e pesquisadores. Aprendemos muito. Desafiamos nossos preconceitos diante das máquinas e as colocamos "em seus Aprendemos a não temer as máquinas, a não achar que elas podem nos substituir em nossas funções.
Ainda sentimos insegurança, mas aprendemos a ousar, a ir além, a "aprender fazendo" ou "aprender pelo erro".
O processo desafiador da aprendizagem de uso das tecnologias nos coloca agora diante de novos questionamentos. O conhecimento da manipulação das máquinas e dos equipamentos eletrônicos é apenas um primeiro passo, muito pequeno, em relação a todos os demais desafios que nos circundam e os que se aproximam. Não há tempo a perder. O futuro é hoje.
A partir do domínio do conhecimento tecnológico básico, e de sua aplicação às atividades de ensino, novos desafios e preocupações nos assaltam.
O desenvolvimento de uma cultura informática é essencial na reestruturação da gestão da educação, na reformulação dos programas pedagógicos, na flexibilização das estruturas de ensino, na interdisciplinaridade dos conteúdos, no relacionamento dessas instituições com outras esferas sociais e com a comunidade de forma geral.
As mais modernas tecnologias de informação e comunicação exigem uma reestruturação ampla do sistema escolar de forma geral e não apenas a alteração dos objetivos, dos procedimentos e das metodologias de ensino.
A formação do professor para atender às novas exigências originárias da "cultura informática" na educação precisa refletir esses mesmos aspectos. O mais importante deles é, sem dúvida, a percepção de que a atualização permanente é condição fundamental para o bom exercício da profissão docente.
Em um mundo que muda rapidamente, o professor deve auxiliar seus alunos a analisar criticamente as situações complexas e inesperadas informadas pelas mídias; a desenvolver suas criatividades; a utilizar outros tipos de "racionalidades": a imaginação criadora, a sensibilidade táctil, visual-e auditiva, ser sempre um pesquisador, entre outras. O respeito às diferenças e o sentido de responsabilidade são outros aspectos que o professor deve trabalhar com seus alunos.
Uma política de pessoal que reconheça e valorize suas competências e sua importância, o oferecimento de cursos de aperfeiçoamento e de atualização, além de uma formação inicial de qualidade, um projeto de carreira consistente, a melhoria de suas condições de trabalho e de vida -tudo isso é fundamental para que os professores possam atuar com qualidade hoje e amanhã.

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