No dia 11-09-07, estarei viajando para Rondon do Pará, para conjuntamente com o governo do Estado iniciar primeiros contactos visando ofertar cursos técnicos e de graduação no sistema presencial conectado a partir de 2008.
Os cursos fazem parte dos vários existentes no CEFETPa
Edson Ary
domingo, 9 de setembro de 2007
sábado, 8 de setembro de 2007
Mansa Agonia-lundú
No clarão da noite
uma voz macia
Meio agonizante
que se denuncia
Num gingado afoito
mansa agonia
Que nem barco solto
sobre a maresia
Só descansa o corpo
quando balbucia
Meio quase morto
vai raiando o dia
uma voz macia
Meio agonizante
que se denuncia
Num gingado afoito
mansa agonia
Que nem barco solto
sobre a maresia
Só descansa o corpo
quando balbucia
Meio quase morto
vai raiando o dia
O que ganhou na capoeira-xote
Lá onde desemboca o jupuuba.
Morava uma menina faceira .
Gostava de tomar banho de chuva.
Gostava de viver na brincadeira.
Gostava de zombar do curupira
Do boto e da matinta pereira
Um dia ela brincando de pira
Ganhou o que ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira.....
Morava uma menina faceira .
Gostava de tomar banho de chuva.
Gostava de viver na brincadeira.
Gostava de zombar do curupira
Do boto e da matinta pereira
Um dia ela brincando de pira
Ganhou o que ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira.....
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Implantação da UAB no Cefetpa
Dimensão teórica do projeto
1. Título
POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL (UAB) NO CEFET-PA
2. Autor
Edson Ary de Oliveira Fontes
3. Introdução (contextualização)
As primeiras experiências precursoras do surgimento da EAD remontam a 1728. Em geral, estas experiências estão vinculadas às iniciativas de alguns professores nos EUA, com o ensino por correspondência. A institucionalização da EAD remonta a 1856, com a fundação da primeira escola de línguas por correspondência, em Berlim. Mas só no início do século XX ocorreu a consolidação e a expansão da educação à distância. Países e inúmeras instituições adotaram a EAD, através do ensino por correspondência.
De acordo com os dados do Censo do Ensino Superior Brasileiro, divulgados pelo Ministério da Educação em novembro de 2002 , o país ingressou no século XXI com 1.391 Instituições de Ensino Superior (IES) em funcionamento. Sendo 183 públicas e 1.208 privadas. Dentre as 156 universidades, 71 eram públicas e 85 privadas; 26 centros de ensino tecnológico públicos e 8 privados; 64 centros universitários privados e 02 públicos; 97 faculdades integradas privadas e 02 públicas; e 1.036 faculdades, escolas e institutos, sendo 954 privados e 82 públicos.
Ao final de 2001 o país tinha 204.106 professores universitários em atuação e 3.030.754 alunos matriculados no ensino superior presencial, diante de um total de 175 milhões de habitantes. A rede pública respondia por 30,1% dos alunos matriculados, e as instituições particulares pelos demais 69,9% de inscritos. A maior concentração de alunos de terceiro grau na rede pública ocorria na região Nordeste, com 52,1% das matrículas em instituições federais, estaduais e municipais. Na região Sudeste, por outro lado, o ensino superior privado dominava 80,3% do número de inscritos, contra 19,7% de matrículas em instituições superiores de ensino público e gratuito.
As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, somadas, tinham 71,5% dos estudantes de terceiro grau em 2001, com as regiões Norte e Nordeste respondendo pelas 28,5% de matrículas restantes. No comparativo populacional, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste tinham 65% da população, contra 35% das regiões Norte e Nordeste .
Em relação à oferta de cursos no ano de 2001, as instituições públicas e privadas disponibilizaram um total de 1.408.492 novas vagas, sendo 267.285 delas na rede pública, com 18% do total, e outras 1,15 milhão de vagas na rede privada, com os 82% restantes da oferta. No entanto, após a realização de vestibulares e outros modelos de processos seletivos para ingresso no ensino superior, 11.877 vagas da rede pública e 358 mil vagas da rede particular não foram preenchidas.
4. Problema e sua justificativa
O ensino superior à distância brasileiro surge por iniciativa direta das universidades tradicionais na década de 1990. No mesmo período ocorrem as pesquisas e primeiras experiências do uso intensivo de Novas Tecnologias da Comunicação e da Informação, em especial a Internet e a videoconferência. Assim, a educação a distância no ensino superior no país surge já no cenário das tecnologias digitais, propiciando interatividade e acessibilidade crescentes, em direção à Universidade Virtual.
O número total de alunos, 84.713, ainda que modesto diante do contingente de mais de 3 milhões de alunos matriculados no ensino presencial no Brasil no mesmo período, têm significativa importância. Pois, ao contrário da tendência verificada nas décadas de 1970 e de 1980, que tiveram como característica internacional comum na área da educação a criação ou expansão de universidades estatais a distância, no Brasil não houve investimento público ou privado para a criação deste ensino universitário no mesmo período.
Os resultados alcançados durante o período de implementação da educação à distância no ensino superior no Brasil, de 1994 a 2002, em especial nos modelos orientados para o uso intensivo de Novas Tecnologias de Informação e da Comunicação (NTIC), com o conceito de Universidade Virtual, representam, na verdade, o fechamento de um século de história de educação à distância (EAD) no país.
Dessa forma, este estudo tem um enfoque crítico, qualitativo-descritivo sobre a política de EAD na rede de educação profissional e tecnológica com a implementação do Programa Universidade Aberta do Brasil, mais especificamente no Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Pará – CEFET-PA.
Ao constatar-se esta tendência de alteração do paradigma educacional, no período atual, cumpre efetuar as seguintes indagações: Como e por que as políticas públicas do Estado voltam-se a esta modalidade de ensino em escala territorial? Como está se dando a implementação do Programa Universidade Aberta no CEFET-PA? Como o CEFET-PA pretende criar e consolidar o ambiente e a plataforma de informática para o desenvolvimento da EAD e de democratização e "inclusão" digital? Que estratégias o CEFET-PA deve desenvolver para implementar a EAD, para que seja garantida a qualidade da prestação de serviços na área de educação com a utilização de novas tecnologias educacionais?
Refletindo sobre as indagações acima, serão propostas, ao final do trabalho, alternativas de políticas públicas que tratem as necessidades comunitárias por mais educação e formação profissional como demandas verdadeiramente sociais por formação profissional e técnica.
Assim, neste contexto, destaca-se a iniciativa do CEFET-PA desenvolvendo o Universidade Aberta, um projeto educacional pioneiro em 3 estados da região norte (Pará, Amapá e Roraima) com o total de 26 pólos, assim distribuídos e aprovados pela Secretaria de Especial de Ensino à Distância (SEED – MEC) que congrega a UAB: Pará, 9 pólos (Conceição do Araguaia, Moju, Muaná, Santana do Araguaia, Tailândia, Tucumã, Canaã dos Carajás, Redenção, Salinópolis), Amapá, 2 pólos (Santana, Vitória do Jarí) e Roraima, 15 pólos (Alto Alegre, Amajari, Boa Vista, Bomfim, Cantá, Caracaraí, Caraobe, Iracema, São Luiz do Anua, Mucajaí, Normandia, Pacaraima, Rorainópolis, São João da Baliza, Uiramuitã). A relevância do estudo está em analisar esta iniciativa do Estado na democratização do acesso ao ensino superior e a conseqüente ampliação de vagas proporcionando novos estudos e pesquisas em relação a esta experiência inovadora no País.
5. Hipóteses e objetivos
Partimos da hipótese que o Sistema UAB é uma importante via de inclusão social, especialmente quanto aos obstáculos encontrados no seu desenvolvimento e no atendimento a grandes números de alunos de uma maneira efetiva e com qualidade para o futuro da EAD no Brasil.
4.1- Geral
Analisar as políticas públicas em EAD para a educação profissional e tecnológica, a partir do estudo do processo de implantação do Programa Universidade Aberta do Brasil no CEFET-PA;
4.2- Específicos
Dentre os objetivos delimitadores do tema, a serem seguidos, citam-se:
a) Detectar os motivos das políticas públicas do Estado voltarem-se para a modalidade de EAD em escala territorial;
b) Analisar a implementação do Programa Universidade Aberta no CEFET-PA;
c) Verificar como o CEFET-PA pretende criar e consolidar o ambiente e a plataforma de informática para o desenvolvimento da UAB e de democratização e "inclusão" digital;
d) Identificar as estratégias que o CEFET-PA vem desenvolvendo para implementar a UAB, para que seja garantida a qualidade da prestação de serviços na área de educação com a utilização de novas tecnologias educacionais;
e) Contribuir para o estudo e a pesquisa sobre EAD como uma importante via de inclusão social, especialmente quanto aos obstáculos encontrados no seu desenvolvimento e no atendimento a grandes números de alunos de uma maneira efetiva e com qualidade.
6. Referencial teórico e resenha da literatura
Há pelo menos três décadas a sociedade mundial vem buscando novos rumos para a política social com fins ao engajamento ativo dos socialmente excluídos. Latino-americanos, africanos e membros de países desenvolvidos se impacientam com o contraste existente entre a excelente qualidade de vida de uns e as situações subumanas de uma grande massa que vive em condições cada vez mais precárias e excluídas do meio social (CARDOSO, 2004; JACOBI, 2003).
Belloni (2002) aponta que no Brasil (país historicamente dado a grandes experimentos tecnológicos inovadores na educação, que acabam por se tornar “elefantes brancos”, pela incúria do poder público e visão tacanha do setor privado), tem havido experiências de educação a distância nas quais se pode observar algumas características estruturais recorrentes: as políticas públicas do setor têm um caráter tecnocrático, autoritário e centralizador que as destina necessariamente a resultados medíocres, senão ao fracasso, ao passo que a iniciativa privada vai ganhando terreno, construindo competência e obtendo verbas públicas. No Brasil, é difícil pesquisar sobre os aspectos propriamente técnicos ou pedagógicos das experiências de uso educativo de tecnologias como a televisão, o computador, a telemática, ou mesmo o rádio, porque esbarramos sempre nas determinações econômicas e políticas.
Zuin (2006) analisando o sistema UAB aponta que Quando a discussão envereda para as formas de aplicação dos recursos para a difusão do ensino superior público e de qualidade no nosso país, o programa Universidade Aberta do Brasil surge, de acordo com a Secretaria de Educação a Distância do MEC, como uma alternativa primordial para viabilizar a formação universitária de 30% dos estudantes brasileiros até 2011. No âmbito geral, a dimensão de tal programa de educação a distância se distingue pela parceria entre os consórcios públicos dos três níveis governamentais (federal, estadual e municipal) e as universidades públicas e demais interessadas, de acordo com o sítio da UAB.
Teles, (1995) aponta que para facilitar a compreensão do segundo nível de conceituação, ou seja, da comunicação e da colaboração por meio da rede eletrônica, é conveniente colocar a atual revolução eletrônica numa perspectiva histórica. Ao longo da história, diversas tecnologias emergiram e revolucionaram o ensino. O exemplo mais distante, o desenvolvimento da escrita, deslocou a finalidade e o conteúdo da cultura, até então oral. Por um lado, essa nova tecnologia criou a possibilidade de gerar informações permanentes e reprodutíveis. Por outro, conferiu uma “oportunidade” sociocultural a toda uma nova classe de artesãos: a dos escritores, que eram produtores mas não disseminadores de textos, ao contrário dos contadores de histórias das gerações anteriores, que combinavam ambas as funções. A separação dessas funções gerou oportunidades até então inimagináveis para cada campo e moldou o conteúdo e o processo de ensino.
Assim, na condição atual, é oportuna a discussão sobre os caminhos que conduzem a uma sociedade melhor, através de um esforço planejado de redução das desigualdades sociais. Para tanto, conceitos como os de participação popular, parceria, responsabilidade social e empowerment são evocados, adquirindo popularidade crescente em programas e projetos sociais em todo o mundo (CORNWALL, 2002).
BIBLIOGRAFIA
BELLONI, M. L. Ensaio sobre a Educação a Distancia no Brasil. Educação & Sociedade, ano XXIII, no 78, Abril/2002.
CARDOSO, R. Sustentabilidade, o desafio das políticas sociais no século XXI. São Paulo em Perspectiva 18 (2): 42-48. 2004.
CORNWALL, A. Beneficiary, consumer, citizen: perspectives on participation for poverty reduction. Sida Studies. N. 2, Sweden. 2002.
HORVATH, A. O. e TELES, L. Usando a Web como Ferramenta de Apoio nas Tarefas Escolares de Pesquisa. Universidade Simon Fraser (Apresentado ao Journal of Interactive Learning Research) Tradução de Paulo dos Santos Ferreira e-mail: psf@uol.com.br
JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa 118:189-205. 2003.
ZUIN, A. A. S. Educação A Distância Ou Educação Distante? O Programa Universidade Aberta Do Brasil, O Tutor E O Professor Virtual. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 96 - Especial, p. 935-954, out. 2006. Disponível em
1. Título
POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL (UAB) NO CEFET-PA
2. Autor
Edson Ary de Oliveira Fontes
3. Introdução (contextualização)
As primeiras experiências precursoras do surgimento da EAD remontam a 1728. Em geral, estas experiências estão vinculadas às iniciativas de alguns professores nos EUA, com o ensino por correspondência. A institucionalização da EAD remonta a 1856, com a fundação da primeira escola de línguas por correspondência, em Berlim. Mas só no início do século XX ocorreu a consolidação e a expansão da educação à distância. Países e inúmeras instituições adotaram a EAD, através do ensino por correspondência.
De acordo com os dados do Censo do Ensino Superior Brasileiro, divulgados pelo Ministério da Educação em novembro de 2002 , o país ingressou no século XXI com 1.391 Instituições de Ensino Superior (IES) em funcionamento. Sendo 183 públicas e 1.208 privadas. Dentre as 156 universidades, 71 eram públicas e 85 privadas; 26 centros de ensino tecnológico públicos e 8 privados; 64 centros universitários privados e 02 públicos; 97 faculdades integradas privadas e 02 públicas; e 1.036 faculdades, escolas e institutos, sendo 954 privados e 82 públicos.
Ao final de 2001 o país tinha 204.106 professores universitários em atuação e 3.030.754 alunos matriculados no ensino superior presencial, diante de um total de 175 milhões de habitantes. A rede pública respondia por 30,1% dos alunos matriculados, e as instituições particulares pelos demais 69,9% de inscritos. A maior concentração de alunos de terceiro grau na rede pública ocorria na região Nordeste, com 52,1% das matrículas em instituições federais, estaduais e municipais. Na região Sudeste, por outro lado, o ensino superior privado dominava 80,3% do número de inscritos, contra 19,7% de matrículas em instituições superiores de ensino público e gratuito.
As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, somadas, tinham 71,5% dos estudantes de terceiro grau em 2001, com as regiões Norte e Nordeste respondendo pelas 28,5% de matrículas restantes. No comparativo populacional, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste tinham 65% da população, contra 35% das regiões Norte e Nordeste .
Em relação à oferta de cursos no ano de 2001, as instituições públicas e privadas disponibilizaram um total de 1.408.492 novas vagas, sendo 267.285 delas na rede pública, com 18% do total, e outras 1,15 milhão de vagas na rede privada, com os 82% restantes da oferta. No entanto, após a realização de vestibulares e outros modelos de processos seletivos para ingresso no ensino superior, 11.877 vagas da rede pública e 358 mil vagas da rede particular não foram preenchidas.
4. Problema e sua justificativa
O ensino superior à distância brasileiro surge por iniciativa direta das universidades tradicionais na década de 1990. No mesmo período ocorrem as pesquisas e primeiras experiências do uso intensivo de Novas Tecnologias da Comunicação e da Informação, em especial a Internet e a videoconferência. Assim, a educação a distância no ensino superior no país surge já no cenário das tecnologias digitais, propiciando interatividade e acessibilidade crescentes, em direção à Universidade Virtual.
O número total de alunos, 84.713, ainda que modesto diante do contingente de mais de 3 milhões de alunos matriculados no ensino presencial no Brasil no mesmo período, têm significativa importância. Pois, ao contrário da tendência verificada nas décadas de 1970 e de 1980, que tiveram como característica internacional comum na área da educação a criação ou expansão de universidades estatais a distância, no Brasil não houve investimento público ou privado para a criação deste ensino universitário no mesmo período.
Os resultados alcançados durante o período de implementação da educação à distância no ensino superior no Brasil, de 1994 a 2002, em especial nos modelos orientados para o uso intensivo de Novas Tecnologias de Informação e da Comunicação (NTIC), com o conceito de Universidade Virtual, representam, na verdade, o fechamento de um século de história de educação à distância (EAD) no país.
Dessa forma, este estudo tem um enfoque crítico, qualitativo-descritivo sobre a política de EAD na rede de educação profissional e tecnológica com a implementação do Programa Universidade Aberta do Brasil, mais especificamente no Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Pará – CEFET-PA.
Ao constatar-se esta tendência de alteração do paradigma educacional, no período atual, cumpre efetuar as seguintes indagações: Como e por que as políticas públicas do Estado voltam-se a esta modalidade de ensino em escala territorial? Como está se dando a implementação do Programa Universidade Aberta no CEFET-PA? Como o CEFET-PA pretende criar e consolidar o ambiente e a plataforma de informática para o desenvolvimento da EAD e de democratização e "inclusão" digital? Que estratégias o CEFET-PA deve desenvolver para implementar a EAD, para que seja garantida a qualidade da prestação de serviços na área de educação com a utilização de novas tecnologias educacionais?
Refletindo sobre as indagações acima, serão propostas, ao final do trabalho, alternativas de políticas públicas que tratem as necessidades comunitárias por mais educação e formação profissional como demandas verdadeiramente sociais por formação profissional e técnica.
Assim, neste contexto, destaca-se a iniciativa do CEFET-PA desenvolvendo o Universidade Aberta, um projeto educacional pioneiro em 3 estados da região norte (Pará, Amapá e Roraima) com o total de 26 pólos, assim distribuídos e aprovados pela Secretaria de Especial de Ensino à Distância (SEED – MEC) que congrega a UAB: Pará, 9 pólos (Conceição do Araguaia, Moju, Muaná, Santana do Araguaia, Tailândia, Tucumã, Canaã dos Carajás, Redenção, Salinópolis), Amapá, 2 pólos (Santana, Vitória do Jarí) e Roraima, 15 pólos (Alto Alegre, Amajari, Boa Vista, Bomfim, Cantá, Caracaraí, Caraobe, Iracema, São Luiz do Anua, Mucajaí, Normandia, Pacaraima, Rorainópolis, São João da Baliza, Uiramuitã). A relevância do estudo está em analisar esta iniciativa do Estado na democratização do acesso ao ensino superior e a conseqüente ampliação de vagas proporcionando novos estudos e pesquisas em relação a esta experiência inovadora no País.
5. Hipóteses e objetivos
Partimos da hipótese que o Sistema UAB é uma importante via de inclusão social, especialmente quanto aos obstáculos encontrados no seu desenvolvimento e no atendimento a grandes números de alunos de uma maneira efetiva e com qualidade para o futuro da EAD no Brasil.
4.1- Geral
Analisar as políticas públicas em EAD para a educação profissional e tecnológica, a partir do estudo do processo de implantação do Programa Universidade Aberta do Brasil no CEFET-PA;
4.2- Específicos
Dentre os objetivos delimitadores do tema, a serem seguidos, citam-se:
a) Detectar os motivos das políticas públicas do Estado voltarem-se para a modalidade de EAD em escala territorial;
b) Analisar a implementação do Programa Universidade Aberta no CEFET-PA;
c) Verificar como o CEFET-PA pretende criar e consolidar o ambiente e a plataforma de informática para o desenvolvimento da UAB e de democratização e "inclusão" digital;
d) Identificar as estratégias que o CEFET-PA vem desenvolvendo para implementar a UAB, para que seja garantida a qualidade da prestação de serviços na área de educação com a utilização de novas tecnologias educacionais;
e) Contribuir para o estudo e a pesquisa sobre EAD como uma importante via de inclusão social, especialmente quanto aos obstáculos encontrados no seu desenvolvimento e no atendimento a grandes números de alunos de uma maneira efetiva e com qualidade.
6. Referencial teórico e resenha da literatura
Há pelo menos três décadas a sociedade mundial vem buscando novos rumos para a política social com fins ao engajamento ativo dos socialmente excluídos. Latino-americanos, africanos e membros de países desenvolvidos se impacientam com o contraste existente entre a excelente qualidade de vida de uns e as situações subumanas de uma grande massa que vive em condições cada vez mais precárias e excluídas do meio social (CARDOSO, 2004; JACOBI, 2003).
Belloni (2002) aponta que no Brasil (país historicamente dado a grandes experimentos tecnológicos inovadores na educação, que acabam por se tornar “elefantes brancos”, pela incúria do poder público e visão tacanha do setor privado), tem havido experiências de educação a distância nas quais se pode observar algumas características estruturais recorrentes: as políticas públicas do setor têm um caráter tecnocrático, autoritário e centralizador que as destina necessariamente a resultados medíocres, senão ao fracasso, ao passo que a iniciativa privada vai ganhando terreno, construindo competência e obtendo verbas públicas. No Brasil, é difícil pesquisar sobre os aspectos propriamente técnicos ou pedagógicos das experiências de uso educativo de tecnologias como a televisão, o computador, a telemática, ou mesmo o rádio, porque esbarramos sempre nas determinações econômicas e políticas.
Zuin (2006) analisando o sistema UAB aponta que Quando a discussão envereda para as formas de aplicação dos recursos para a difusão do ensino superior público e de qualidade no nosso país, o programa Universidade Aberta do Brasil surge, de acordo com a Secretaria de Educação a Distância do MEC, como uma alternativa primordial para viabilizar a formação universitária de 30% dos estudantes brasileiros até 2011. No âmbito geral, a dimensão de tal programa de educação a distância se distingue pela parceria entre os consórcios públicos dos três níveis governamentais (federal, estadual e municipal) e as universidades públicas e demais interessadas, de acordo com o sítio da UAB.
Teles, (1995) aponta que para facilitar a compreensão do segundo nível de conceituação, ou seja, da comunicação e da colaboração por meio da rede eletrônica, é conveniente colocar a atual revolução eletrônica numa perspectiva histórica. Ao longo da história, diversas tecnologias emergiram e revolucionaram o ensino. O exemplo mais distante, o desenvolvimento da escrita, deslocou a finalidade e o conteúdo da cultura, até então oral. Por um lado, essa nova tecnologia criou a possibilidade de gerar informações permanentes e reprodutíveis. Por outro, conferiu uma “oportunidade” sociocultural a toda uma nova classe de artesãos: a dos escritores, que eram produtores mas não disseminadores de textos, ao contrário dos contadores de histórias das gerações anteriores, que combinavam ambas as funções. A separação dessas funções gerou oportunidades até então inimagináveis para cada campo e moldou o conteúdo e o processo de ensino.
Assim, na condição atual, é oportuna a discussão sobre os caminhos que conduzem a uma sociedade melhor, através de um esforço planejado de redução das desigualdades sociais. Para tanto, conceitos como os de participação popular, parceria, responsabilidade social e empowerment são evocados, adquirindo popularidade crescente em programas e projetos sociais em todo o mundo (CORNWALL, 2002).
BIBLIOGRAFIA
BELLONI, M. L. Ensaio sobre a Educação a Distancia no Brasil. Educação & Sociedade, ano XXIII, no 78, Abril/2002.
CARDOSO, R. Sustentabilidade, o desafio das políticas sociais no século XXI. São Paulo em Perspectiva 18 (2): 42-48. 2004.
CORNWALL, A. Beneficiary, consumer, citizen: perspectives on participation for poverty reduction. Sida Studies. N. 2, Sweden. 2002.
HORVATH, A. O. e TELES, L. Usando a Web como Ferramenta de Apoio nas Tarefas Escolares de Pesquisa. Universidade Simon Fraser (Apresentado ao Journal of Interactive Learning Research) Tradução de Paulo dos Santos Ferreira e-mail: psf@uol.com.br
JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa 118:189-205. 2003.
ZUIN, A. A. S. Educação A Distância Ou Educação Distante? O Programa Universidade Aberta Do Brasil, O Tutor E O Professor Virtual. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 96 - Especial, p. 935-954, out. 2006. Disponível em
Flor do rio Ubá- carimbó
Nas águas escuras do rio Ubá
Teus seios de jambo furando o vestido de chita
E brinca no boi bumbá de india
Cabocla do papuá, tão linda.
Olha que o rei da sedução está solto
Cuidado com a tentação do boto
Ele vai te namorar no clarão da lua
Ele vai te mundiar e te deixar nua
Aieo flor do rio Ubá
Aieo vou te namorar
Teus seios de jambo furando o vestido de chita
E brinca no boi bumbá de india
Cabocla do papuá, tão linda.
Olha que o rei da sedução está solto
Cuidado com a tentação do boto
Ele vai te namorar no clarão da lua
Ele vai te mundiar e te deixar nua
Aieo flor do rio Ubá
Aieo vou te namorar
Bangue da floresta-música
Eu queria te trazer um bangue lá da floresta
Bangue cheirando a flor pra perfumar atua festa
Eu queria te dizer que a minha dor se manifesta
Na falta de teu amor, a saudade é o que me resta
Por isso eu pego a minha viola
Eu canto e não vejo a hora
Desse dia amanhecer
É que a noite tem a lua
Mas pra que lua se eu não posso te ter
Por isso eu venho pra tua cidade
Atrás dessa felicidade que um dia me deixou
Teu amor é puro e sem vaidade, na verdade
A saudade é o motivo dessa dor...
Bangue cheirando a flor pra perfumar atua festa
Eu queria te dizer que a minha dor se manifesta
Na falta de teu amor, a saudade é o que me resta
Por isso eu pego a minha viola
Eu canto e não vejo a hora
Desse dia amanhecer
É que a noite tem a lua
Mas pra que lua se eu não posso te ter
Por isso eu venho pra tua cidade
Atrás dessa felicidade que um dia me deixou
Teu amor é puro e sem vaidade, na verdade
A saudade é o motivo dessa dor...
domingo, 2 de setembro de 2007
As novas unidades de ensino descentralizadas do CEFETPA, serão implantadas nos municipios de, ABAETETUBA, CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA, BRAGANÇA, e SANTARÉM.
As duas primeiras terão o seu inicio em 2008, e as outras em 2009, conforme resultado de edital do MEC. Itaituba, por falta de resposta no envio de documentos em tempo hábil por parte da prefeitura ficou temporariamente fora de contemplação.
Os vários municípios do Pará estão pleiteando a quinta vaga destinada ao Estado e já encaminham proposta para o cefetpa, para análises
As duas primeiras terão o seu inicio em 2008, e as outras em 2009, conforme resultado de edital do MEC. Itaituba, por falta de resposta no envio de documentos em tempo hábil por parte da prefeitura ficou temporariamente fora de contemplação.
Os vários municípios do Pará estão pleiteando a quinta vaga destinada ao Estado e já encaminham proposta para o cefetpa, para análises
sábado, 1 de setembro de 2007
O resultado do edital que trata de cursos de aperfeiçoamento em educação continuada para docentes que irão trabalhar com programas de portadores de necessidades especiais foi publicado. O CEFETPA, foi aquinhoado com 15 polos de atuação em Estados da federacão que inclui, Goiás, São Paulo, Santa Catarina.
Encerram-se dia 03-09-07, as inscrições para preenchimento de 1850 vagas no sistema UAB, através do núcleo de ensino a distancia com uso da internet, ofertadas pelo CEFETPA. As vagas serão preenchidas por candidatos de 09 municipios do Pará, 11 de Roraima e 01 do Amapá. Em 2008, haverá abertura de polos de ensino em pelos menos mais 20 municipos que estarão conveniados no MEC,CEFETPA e Prefeituras paraenses.
O grupo folclórico do CefetPa, se apresentará, dia 01-09-07, e 06-09-07, respectivamente nas cidades de Mojú e Tucuruí.
A peça teatral infantil, O filho do boto:uma saga amazonica, é de autoria de Herivelto Silva(vetinho) e Edson Ary.Os atores são alunos do Cefet e a diretora técnica é a professora Silvia
A peça teatral infantil, O filho do boto:uma saga amazonica, é de autoria de Herivelto Silva(vetinho) e Edson Ary.Os atores são alunos do Cefet e a diretora técnica é a professora Silvia
O CEFETPA, levou para Ponta de Pedras no Marajó internet banda larga através de satélite, o objetivo a ser alcançado será em 2008, ofertar cursos técnicos e licenciaturas para a população local.
Em setembro-07, será ofertado cursos de informática báisca e avançada para 30 servidores que funcionarão como propagadores de tecnologia na região. Os cursos prosseguirão até janeiro-08, para que a comunidade possa concorrer as vagas a serem ofertadas
Em setembro-07, será ofertado cursos de informática báisca e avançada para 30 servidores que funcionarão como propagadores de tecnologia na região. Os cursos prosseguirão até janeiro-08, para que a comunidade possa concorrer as vagas a serem ofertadas
sábado, 4 de agosto de 2007
Univ.aberta do Brasil
Amigos de Roraima, Amapá e Pará
Estarei em Brasilia de 06-08 a 10-08, para finalizar entendimentos para o início das aulas nos diversos municípios pré selecionados.
Estou com saudades e vontade de revisita-los para partilhar as boas novas
Estarei em Brasilia de 06-08 a 10-08, para finalizar entendimentos para o início das aulas nos diversos municípios pré selecionados.
Estou com saudades e vontade de revisita-los para partilhar as boas novas
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Seminário Grupo 6
Participantes: Marcelo Leite, Anderson Cruvinel, Márcia Rodrigues Machado e Rosilda Alves.
Texto 1 - Grupo 6
A compreensão da sociedade da informação
BORGES, Maria Alice Guimarães.
A autora, em seu artigo, trata do contexto de mudança na sociedade da informação e do conhecimento, das tendências atuais das organizações e do desafio da compreensão desse momento através do “conhecimento objetivo”, dentro de uma visão integrada de seus problemas e soluções, como uma oportunidade para se conseguir uma análise estrutural e conjuntural.
Para Maria Alice Guimarães Borges, o grande desafio é conseguir que na velocidade e desempenho, o virtual não interfira na identidade cultural dos povos, que um projeto de civilização centrado sobre os coletivos pensantes possa se sobrepor a este risco, já que o mundo virtual é inevitável.
Características da sociedade da informação:
- a grande alavanca do desenvolvimento da humanidade é realmente o homem;
- a informação é um produto, um bem comercial;
- o saber é um fator econômico;
- as tecnologias de informação e comunicação vem revolucionar a noção de “valor agregado” á informação;
- a distancia e o tempo entre a fonte de informação e o seu destinatário deixaram de ter qualquer importância ; as pessoas não precisam se deslocar porque são os dados que viajam;
- a probabilidade de se encontrarem respostas inovadoras a situações críticas é muito superior á situação anterior;
- as tecnologias de informação e de comunicação convertem o mundo em uma “aldeia global”(MacLuhan);
- as novas tecnologias criaram novos mercados, serviços, empregos e empresas;
- as tecnologias de informação e comunicação interferiram no “ciclo informativo”, tanto do ponto de vista dos processos, das atividades, da gestão, dos custos, etc.
A informação esteve historicamente interligada a idéia de desenvolvimento e de progresso. Hoje esta mesma informação se aperfeiçoou ao longo do tempo, passando a estar vinculada a inúmeros meios vinculação, ou seja, atualmente temos a propagação de informações a tempo real, caracterizando este grande processo de desenvolvimento dos meios de comunicações e de tecnologias que as possibilitam. Eles se auxiliam mutuamente. Segundo a autora, um grande salto está preste a acontecer através das novas tecnologias e das novas redes. Só quem pode fazê-lo é o homem, que é um ser dotado de vontade, inteligência e conhecimento capaz de compreender os desafios e definir os passos que direcionarão seu próprio futuro, e garantir, diante de tantas tecnologias e máquinas, o lado humano do processo.
Texto 2 - Grupo 6
História da Educação no Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A História da Educação no Brasil é o estudo da evolução da Educação, do ensino, da instrução e das práticas pedagógicas no Brasil.
O texto, originário da Internet de um site muito visitado para pesquisa, estabelece um panorama histórico sobre as fases da educação desde o período colonial até a nova república. Aborda o Período Jesuítico (1549-1759), onde os Jesuítas tentavam ensinar/catequisar os índios, impondo-lhes a cultura européia, passando pelas Reformas Pombalinas (1760-1808), quando os Jesuítas foram expulsos pelo Marquêsde Pombal, momento este onde a educação fora desordenada no país, relata o Período Joanino (1808–1821), período este em que o Brasil passou a ser a sede da coroa portuguesa, propiciando ao país uma maior visibilidade política e institucional perante o mundo foi quando a História do país passou a ter uma maior complexidade. O Período Imperial (1822-1889) também é trabalhado no texto, marcado pela idéia de aquele que aprendia deveria ensinar aos outros, as meninas tiveram, esporadicamente, em algumas províncias a possibilidade de estudarem em uma escola Normal. A República Velha (1889-1929), momento histórico marcado pela influencia do modelo educacional estadunidense, com forte influência da filosofia positivista. Nos acontecimentos da Segunda República (1930-1936), expõem a necessidade de uma mão-de-obra mais especializada. Quando trabalha o Estado Novo (1937-1945), ressalta acerca das competências que a União recebe para legislar sobre as diretrizes e bases da educação nacional na República Nova (1946-1963). No golpe de 1964 (1964-1985), onde embora com grande repressão aos professores, aconteceu a expansão das universidades no Brasil chegando à Nova República (1986-2003), onde a educação é tratada mais pelo lado político do que pelo pedagógico. Em síntese, o texto procura delinear conclusões como a da História da Educação Brasileira detentora de um princípio com meio e fim bem demarcado e facilmente observável. Ela é marcada por rupturas marcantes, onde em cada teve suas características ímpares e necessárias para o desenvolvimento da instituição educacional no país.
Textos 3 - Grupo 6: Os novos espaços de atuação do professor com as tecnologias
José Manuel Moran
Curitiba, Champagnat, 2004, páginas 245-253.
Segundo José Manuel Moran, a Internet e as novas tecnologias proporcionam novos desafios pedagógicos para as universidades e escolas. Para o autor, os docentes dos cursos presenciais precisam aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. O primeiro espaço seria o de uma nova sala de aula, melhor equipada e com atividades diferentes. Em alguns momentos o professor leva seus alunos ao laboratório conectado à Internet para desenvolver atividades de pesquisa e de domínio das tecnologias (segundo espaço). Estas atividades se ampliam à distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem conectados à Internet, o que permite diminuir o número de aulas e continuar aprendendo juntos a distância (terceiro espaço). Os cursos precisam prever espaços e tempos de contato com a realidade, de experimentação e de inserção em ambientes profissionais e informais em todas as matérias e ao longo de todos os anos (quarto espaço). Uma das tarefas mais importantes das universidades, escolas e secretarias de educação hoje é planejar e flexibilizar, no currículo de cada curso, o tempo de presença física em sala de aula e o tempo de aprendizagem virtual e como integrar de forma criativa e inovadora esses espaços e tempos.
Moran reforça a necessidade de ampliar o conceito de integração de reflexão e ação, teoria e prática, sem confinar essa integração somente ao estágio, no fim do curso.
Text 4 - Grupo 6
O PROFESSOR DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS OU..
“ROFESSORES, O FUTURO É HOJE!”
Vani Moreira Kenski
Segundo Vani Moreira Kenski, nesta última década muitas foram às alterações que fizemos na nossa prática como professores e pesquisadores. Aprendemos muito. Desafiamos nossos preconceitos diante das máquinas e as colocamos "em seus Aprendemos a não temer as máquinas, a não achar que elas podem nos substituir em nossas funções.
Ainda sentimos insegurança, mas aprendemos a ousar, a ir além, a "aprender fazendo" ou "aprender pelo erro".
O processo desafiador da aprendizagem de uso das tecnologias nos coloca agora diante de novos questionamentos. O conhecimento da manipulação das máquinas e dos equipamentos eletrônicos é apenas um primeiro passo, muito pequeno, em relação a todos os demais desafios que nos circundam e os que se aproximam. Não há tempo a perder. O futuro é hoje.
A partir do domínio do conhecimento tecnológico básico, e de sua aplicação às atividades de ensino, novos desafios e preocupações nos assaltam.
O desenvolvimento de uma cultura informática é essencial na reestruturação da gestão da educação, na reformulação dos programas pedagógicos, na flexibilização das estruturas de ensino, na interdisciplinaridade dos conteúdos, no relacionamento dessas instituições com outras esferas sociais e com a comunidade de forma geral.
As mais modernas tecnologias de informação e comunicação exigem uma reestruturação ampla do sistema escolar de forma geral e não apenas a alteração dos objetivos, dos procedimentos e das metodologias de ensino.
A formação do professor para atender às novas exigências originárias da "cultura informática" na educação precisa refletir esses mesmos aspectos. O mais importante deles é, sem dúvida, a percepção de que a atualização permanente é condição fundamental para o bom exercício da profissão docente.
Em um mundo que muda rapidamente, o professor deve auxiliar seus alunos a analisar criticamente as situações complexas e inesperadas informadas pelas mídias; a desenvolver suas criatividades; a utilizar outros tipos de "racionalidades": a imaginação criadora, a sensibilidade táctil, visual-e auditiva, ser sempre um pesquisador, entre outras. O respeito às diferenças e o sentido de responsabilidade são outros aspectos que o professor deve trabalhar com seus alunos.
Uma política de pessoal que reconheça e valorize suas competências e sua importância, o oferecimento de cursos de aperfeiçoamento e de atualização, além de uma formação inicial de qualidade, um projeto de carreira consistente, a melhoria de suas condições de trabalho e de vida -tudo isso é fundamental para que os professores possam atuar com qualidade hoje e amanhã.
Texto 1 - Grupo 6
A compreensão da sociedade da informação
BORGES, Maria Alice Guimarães.
A autora, em seu artigo, trata do contexto de mudança na sociedade da informação e do conhecimento, das tendências atuais das organizações e do desafio da compreensão desse momento através do “conhecimento objetivo”, dentro de uma visão integrada de seus problemas e soluções, como uma oportunidade para se conseguir uma análise estrutural e conjuntural.
Para Maria Alice Guimarães Borges, o grande desafio é conseguir que na velocidade e desempenho, o virtual não interfira na identidade cultural dos povos, que um projeto de civilização centrado sobre os coletivos pensantes possa se sobrepor a este risco, já que o mundo virtual é inevitável.
Características da sociedade da informação:
- a grande alavanca do desenvolvimento da humanidade é realmente o homem;
- a informação é um produto, um bem comercial;
- o saber é um fator econômico;
- as tecnologias de informação e comunicação vem revolucionar a noção de “valor agregado” á informação;
- a distancia e o tempo entre a fonte de informação e o seu destinatário deixaram de ter qualquer importância ; as pessoas não precisam se deslocar porque são os dados que viajam;
- a probabilidade de se encontrarem respostas inovadoras a situações críticas é muito superior á situação anterior;
- as tecnologias de informação e de comunicação convertem o mundo em uma “aldeia global”(MacLuhan);
- as novas tecnologias criaram novos mercados, serviços, empregos e empresas;
- as tecnologias de informação e comunicação interferiram no “ciclo informativo”, tanto do ponto de vista dos processos, das atividades, da gestão, dos custos, etc.
A informação esteve historicamente interligada a idéia de desenvolvimento e de progresso. Hoje esta mesma informação se aperfeiçoou ao longo do tempo, passando a estar vinculada a inúmeros meios vinculação, ou seja, atualmente temos a propagação de informações a tempo real, caracterizando este grande processo de desenvolvimento dos meios de comunicações e de tecnologias que as possibilitam. Eles se auxiliam mutuamente. Segundo a autora, um grande salto está preste a acontecer através das novas tecnologias e das novas redes. Só quem pode fazê-lo é o homem, que é um ser dotado de vontade, inteligência e conhecimento capaz de compreender os desafios e definir os passos que direcionarão seu próprio futuro, e garantir, diante de tantas tecnologias e máquinas, o lado humano do processo.
Texto 2 - Grupo 6
História da Educação no Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A História da Educação no Brasil é o estudo da evolução da Educação, do ensino, da instrução e das práticas pedagógicas no Brasil.
O texto, originário da Internet de um site muito visitado para pesquisa, estabelece um panorama histórico sobre as fases da educação desde o período colonial até a nova república. Aborda o Período Jesuítico (1549-1759), onde os Jesuítas tentavam ensinar/catequisar os índios, impondo-lhes a cultura européia, passando pelas Reformas Pombalinas (1760-1808), quando os Jesuítas foram expulsos pelo Marquêsde Pombal, momento este onde a educação fora desordenada no país, relata o Período Joanino (1808–1821), período este em que o Brasil passou a ser a sede da coroa portuguesa, propiciando ao país uma maior visibilidade política e institucional perante o mundo foi quando a História do país passou a ter uma maior complexidade. O Período Imperial (1822-1889) também é trabalhado no texto, marcado pela idéia de aquele que aprendia deveria ensinar aos outros, as meninas tiveram, esporadicamente, em algumas províncias a possibilidade de estudarem em uma escola Normal. A República Velha (1889-1929), momento histórico marcado pela influencia do modelo educacional estadunidense, com forte influência da filosofia positivista. Nos acontecimentos da Segunda República (1930-1936), expõem a necessidade de uma mão-de-obra mais especializada. Quando trabalha o Estado Novo (1937-1945), ressalta acerca das competências que a União recebe para legislar sobre as diretrizes e bases da educação nacional na República Nova (1946-1963). No golpe de 1964 (1964-1985), onde embora com grande repressão aos professores, aconteceu a expansão das universidades no Brasil chegando à Nova República (1986-2003), onde a educação é tratada mais pelo lado político do que pelo pedagógico. Em síntese, o texto procura delinear conclusões como a da História da Educação Brasileira detentora de um princípio com meio e fim bem demarcado e facilmente observável. Ela é marcada por rupturas marcantes, onde em cada teve suas características ímpares e necessárias para o desenvolvimento da instituição educacional no país.
Textos 3 - Grupo 6: Os novos espaços de atuação do professor com as tecnologias
José Manuel Moran
Curitiba, Champagnat, 2004, páginas 245-253.
Segundo José Manuel Moran, a Internet e as novas tecnologias proporcionam novos desafios pedagógicos para as universidades e escolas. Para o autor, os docentes dos cursos presenciais precisam aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. O primeiro espaço seria o de uma nova sala de aula, melhor equipada e com atividades diferentes. Em alguns momentos o professor leva seus alunos ao laboratório conectado à Internet para desenvolver atividades de pesquisa e de domínio das tecnologias (segundo espaço). Estas atividades se ampliam à distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem conectados à Internet, o que permite diminuir o número de aulas e continuar aprendendo juntos a distância (terceiro espaço). Os cursos precisam prever espaços e tempos de contato com a realidade, de experimentação e de inserção em ambientes profissionais e informais em todas as matérias e ao longo de todos os anos (quarto espaço). Uma das tarefas mais importantes das universidades, escolas e secretarias de educação hoje é planejar e flexibilizar, no currículo de cada curso, o tempo de presença física em sala de aula e o tempo de aprendizagem virtual e como integrar de forma criativa e inovadora esses espaços e tempos.
Moran reforça a necessidade de ampliar o conceito de integração de reflexão e ação, teoria e prática, sem confinar essa integração somente ao estágio, no fim do curso.
Text 4 - Grupo 6
O PROFESSOR DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS OU..
“ROFESSORES, O FUTURO É HOJE!”
Vani Moreira Kenski
Segundo Vani Moreira Kenski, nesta última década muitas foram às alterações que fizemos na nossa prática como professores e pesquisadores. Aprendemos muito. Desafiamos nossos preconceitos diante das máquinas e as colocamos "em seus Aprendemos a não temer as máquinas, a não achar que elas podem nos substituir em nossas funções.
Ainda sentimos insegurança, mas aprendemos a ousar, a ir além, a "aprender fazendo" ou "aprender pelo erro".
O processo desafiador da aprendizagem de uso das tecnologias nos coloca agora diante de novos questionamentos. O conhecimento da manipulação das máquinas e dos equipamentos eletrônicos é apenas um primeiro passo, muito pequeno, em relação a todos os demais desafios que nos circundam e os que se aproximam. Não há tempo a perder. O futuro é hoje.
A partir do domínio do conhecimento tecnológico básico, e de sua aplicação às atividades de ensino, novos desafios e preocupações nos assaltam.
O desenvolvimento de uma cultura informática é essencial na reestruturação da gestão da educação, na reformulação dos programas pedagógicos, na flexibilização das estruturas de ensino, na interdisciplinaridade dos conteúdos, no relacionamento dessas instituições com outras esferas sociais e com a comunidade de forma geral.
As mais modernas tecnologias de informação e comunicação exigem uma reestruturação ampla do sistema escolar de forma geral e não apenas a alteração dos objetivos, dos procedimentos e das metodologias de ensino.
A formação do professor para atender às novas exigências originárias da "cultura informática" na educação precisa refletir esses mesmos aspectos. O mais importante deles é, sem dúvida, a percepção de que a atualização permanente é condição fundamental para o bom exercício da profissão docente.
Em um mundo que muda rapidamente, o professor deve auxiliar seus alunos a analisar criticamente as situações complexas e inesperadas informadas pelas mídias; a desenvolver suas criatividades; a utilizar outros tipos de "racionalidades": a imaginação criadora, a sensibilidade táctil, visual-e auditiva, ser sempre um pesquisador, entre outras. O respeito às diferenças e o sentido de responsabilidade são outros aspectos que o professor deve trabalhar com seus alunos.
Uma política de pessoal que reconheça e valorize suas competências e sua importância, o oferecimento de cursos de aperfeiçoamento e de atualização, além de uma formação inicial de qualidade, um projeto de carreira consistente, a melhoria de suas condições de trabalho e de vida -tudo isso é fundamental para que os professores possam atuar com qualidade hoje e amanhã.
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Ações do Governo do Estado do Pará - Inclusão Digital em diversos Municípios do Estado
13/02/2007 - 13h10
Governo promove revolução nas
telecomunicações do Estado
DaRedação
Agência Pará
Para Renato Francês, presidente da Prodepa, a nova rede vai garantir mais qualidade aos serviços e maior economia
O sistema de telecomunicações do governo do Estado vai passar por uma revolução tecnológica com a entrada da administração pública estadual na Rede Metrobel, uma rede metropolitana dedicada à educação, que utiliza fibra ótica própria e que, no Pará, interliga 13 instituições de ensino e pesquisa e 29 sites. O uso da rede pela estrutura do Estado possibilitará não apenas uma economia para os cofres públicos como a melhoria substancial de serviços à população, viabilizando a inclusão digital.
A Rede Metrobel é um projeto da Universidade Federal do Pará (UFPA), financiado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, que surgiu em 2004 com o objetivo de facilitar o intercâmbio de informações entre instituições públicas de ensino superior na Região Metropolitana de Belém. Hoje, com 40 quilômetros de cabos lançados, a rede interliga também faculdades e organismos como o Museu Paraense Emílio Goeldi e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
"Um dos maiores problemas do Estado na área da tecnologia da informação são as telecomunicações. Pagamos muito caro para as concessionárias de telefonia por um serviço que quase sempre é ruim", analisa o presidente da Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), Renato Francês.
O governo do Estado foi convidado ano passado para integrar a Rede Metrobel - modelo que o governo Federal já replicou em 17 capitais brasileiras das regiões Sul e Sudeste -, mas, curiosamente, o convite foi declinado.
O governo já recebeu os equipamentos que ficarão nos quiosques multimídia e telecentros que serão instalados em escolas, postos de saúde e órgãos da administração pública, onde o público terá acesso aos serviços oferecidos pelo Estado. A política de inclusão digital terá o nome de Programa de Interação e Desenvolvimento Guiado à Universalização do Acesso, cuja sigla é uma expressão bem regional: "Pai d'égua". Inicialmente, serão instalados 20 quiosques, em cidades-pólo.
A entrada do governo na Metrobel também vai garantir qualidade superior aos serviços de telecomunicações de toda a máquina administrativa, levando benefícios para os funcionários e para a população. O acesso à internet ganhará em velocidade e a comunicação de órgãos estaduais localizados no interior será facilitada. Isso sem falar nos serviços à população, como emissão de documentos, educação à distância, telemedicina e sistemas de segurança eletrônica, que poderão ser feitos em tempo real.
Economia
A Metrobel também garantirá uma economia substancial aos cofres públicos. "Para termos idéia de como o Estado vai economizar, basta tomar o exemplo do sistema de câmeras do Centro Integrado de Operações (Ciop), da Polícia Civil. Hoje, o governo paga R$ 70 mil por mês para a Telemar apenas pelo serviço de telecomunicação e por um número muito limitado de câmeras. Com a Metrobel, esse custo não só será zero como será possível instalar câmeras em toda a RMB", compara o presidente da Prodepa.
A Prodepa, segundo ele, executa contratos no valor de R$ 200 mil por mês apenas para manter links de transmissão de dados no Estado, "com uma qualidade aquém do ideal". Fora os contratos de telefonia, que somam R$ 490 mil, mensalmente. A Metrobel vai diminui esses valores para R$ 210 mil, por ano. "Foi uma conquista da governadora a entrada do Estado nessa rede. O que custaria R$ 1,5 milhão para o governo, não custará nada, graças à articulação dela em Brasília, junto ao Ministério de Ciência e Tecnologia", conta.
A UFPA está instalando mais dez quilômetros de cabos ao longo da rodovia Augusto Montenegro, para garantir que as sedes do governo (Palácio dos Despachos) e de outros órgãos importantes - como o Departamento de Trânsito (Detran) - estejam conectadas à rede. "Essa é a melhor tecnologia do mundo, a luz. Além de ser a mais barata. Portanto, o Estado tem nas mãos uma grande ferramenta de gestão, que vai possibilitar, no fim das contas, ofercer um melhor serviço à população", resume Renato Francês.
>> Estado vai usufruir da rede de fibra ótica da Eletronorte
Texto: CCS
Foto: David Alves
13/02/2007 - 14h00
Estado vai usufruir da rede
de fibra ótica da Eletronorte
Da Redação
Agência Pará
Além da Rede Metrobel, o Estado contará ainda com uma tecnologia até então usada apenas pelas Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte), detentora da maior rede de fibra ótica do País. Representantes da estatal e a governadora Ana Júlia Carepa assinarão, em março deste ano, um termo de cessão de uso que vai garantir à administração pública estadual chegar aos quatro cantos do Pará.
Havia cinco anos que o governo estadual tentava usar essa rede, sem sucesso. Segundo o presidente da Prodepa, Renato Francês, esta será a verdadeira integração da Amazônia. "Na década de 1970, quando a rodovia Transamazônica foi inaugurada, foi anunciada a integração de toda a região. Hoje, no século XXI, o uso dessa rede de cabos de fibra ótica da Eletronorte pelo governo representa mais do que isso: é a possibilidade de ligar a Amazônia com o resto do mundo", comemora.
Francês diz ainda que esta será a maior ação de inclusão digital do País. "Não temos notícia da interligação de uma estrutura tão grande como a do governo do Estado com uma rede como essa, que era, aliás, subaproveitada, já que, até então, a Eletronorte a usava apenas para consumo interno", avalia, informando que a garantia do uso dos cabos é fruto de articulação da governadora Ana Júlia junto ao Ministério de Minas e Energia e a Eletronorte.
Renato Francês diz ainda que será um desafio administrar a Prodepa neste momento de transformações. Com um orçamento anual de R$ 40 milhões e 320 funcionários, a empresa está desenvolvendo projetos que garantam o aprimoramento da base tecnológica e de telecomunicações da administração. Francês faz parte da equipe de especialistas que elaborou a Metrobel, composta, ainda, pelos professores Antônio Abelém e João Crisóstono Costa.
Texto: CCS
28/03/2007 - 10h02
Convênio viabiliza uso de fibra
ótica no interior do Estado
Da Redação
Agência Pará
Um Convênio de Cooperação Técnica entre as Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. – Eletronorte e o Governo do Estado vai permitir, em curto espaço de tempo, o uso da rede de fibra ótica da concessionária de energia elétrica garantindo o acesso on-line em alta velocidade a diversas localidades do interior do Pará.
O ato de assinatura do convênio acontece nesta sexta-feira (30), às 16 horas no auditório da Prodepa, com o governo sendo representado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia-Sedect e sua interveniente executora, a Empresa de Processamento de Dados - Prodepa.
Na primeira fase do convênio, a ser executado este ano, serão interligadas as cidades de Altamira, Marabá, Santarém e Tucuruí.
Na segunda fase, prevista para operar em 2008, diversos outros municípios poderão ser conectados ao longo dos mais de 1.000 quilômetros de fibra ótica que acompanham a linha de transmissão de energia elétrica da Eletronorte.
Inclusão digital
Os benefícios da implantação da infra-estrutura de telecomunicações para a sociedade paraense são inúmeros. Entre as ações de inclusão digital e cidadania, podem ser destacadas: a criação de telecentros, infocentros e cyber-cafés comunitários, telemedicina, educação à distância, videoconferência, tecnologia de apoio à segurança pública, ações de e-Gov (Governança Eletrônica), telefonia sobre Internet (VoIP) e televisão sobre Internet (IPTV).
A celebração do Convênio contará com a presença da Governadora do Estado do Pará, Ana Júlia Carepa, do Presidente Eletroneorte, Carlos Nascimento, do Secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, do Reitor da Universidade Federal do Pará, Alex Fiúza de Melo, do Presidente da Rede Nacional de Pesquisa e Ensino, Nelson Simões da Silva, e do Presidente da Prodepa, Carlos Renato Lisboa Francês, entre outras autoridades.
Texto: CCS
29/03/2007 - 12h29
Estado e Eletronorte firmam convênio
para uso de rede de fibra óptica
Da Redação
Agência Pará
O governo do Estado, por meio da Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), e da secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), celebra nesta sexta-feira (30), um termo de cessão de uso com a Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte), que vai permitir ao Estado a utilização da rede de fibra óptica da empresa, considerada a maior rede de fibra óptica do País. A assinatura do acordo vai garantir o acesso on-line em alta velocidade a diversas localidades do interior do Pará.
Com isso, comunidades inteiras poderão dispor de serviços de internet, de graça, e em alta velocidade. Cyber cafés comunitários, e telecentros, que garantem o acesso à internet à população carente, são alguns dos benefícios que poderão ser acessados pela população.
Havia cinco anos que o governo estadual tentava usar essa rede, sem sucesso, explica o presidente da Prodepa, Renato Francês, para quem esta será a verdadeira integração da Amazônia. "Na década de 1970, quando a rodovia Transamazônica foi inaugurada, foi anunciada a integração de toda a região. Hoje, no século XXI, o uso dessa rede de cabos de fibra óptica da Eletronorte pelo governo representa mais do que isso: é a possibilidade de ligar a Amazônia com o resto do mundo", comemora.
Para Francês, esta será a maior ação de inclusão digital do País. "Não temos notícia da interligação de uma estrutura tão grande como a do governo do Estado com uma rede como essa, que era, aliás, subaproveitada, já que, até então, a Eletronorte a usava apenas para consumo interno", avalia. A garantia do uso dos cabos é fruto de articulação da governadora Ana Júlia Carepa junto ao Ministério das Minas e Energia e a Eletronorte.
Renato Francês ressalta que será um desafio maior administrar a Prodepa neste momento de transformações. Com um orçamento anual de R$ 40 milhões e 320 funcionários, a empresa está desenvolvendo projetos que garantam o aprimoramento da base tecnológica e de telecomunicações da administração.
Na primeira fase do convênio serão interligadas as cidades de Altamira, Marabá, Santarém e Tucuruí. Na segunda fase, prevista para operar em 2008, diversos outros municípios poderão ser conectados ao longo dos mais de 1.000 quilômetros de fibra óptica que acompanham a linha de transmissão de energia elétrica da Eletronorte.
Inclusão digital
Os benefícios da implantação da infra-estrutura de telecomunicações para a sociedade paraense são inúmeros. Entre as ações de inclusão digital e cidadania, podem ser destacadas: a criação de telecentros, infocentros e cyber cafés comunitários, telemedicina, educação à distância, videoconferências, tecnologia de apoio à segurança pública, ações de e-Gov (Governança Eletrônica), telefonia sobre Internet (VoIP) e televisão sobre Internet (IPTV).
O ato de assinatura do convênio acontece nesta sexta-feira (30), às 16 horas, no auditório da Prodepa, em Belém, com a presença da governadora Ana Júlia Carepa e representantes da Sedect e Prodepa. O convênio será celebrado, on line, via teleconferência, no Quartel da Polícia Militar de Marabá.
Texto: CCS
30/03/2007 - 20h53
Convênio deslancha processo
de inclusão digital no Estado
Da Redação
Agência Pará
Ana Júlia destacou que o convênio possibilitará diversas ações de governo, entre elas qualidade de vida à população
A assinatura do Convênio de Cooperação Técnica entre o Governo do Estado e a Eletronorte, realizado nesta sexta feira (30), no auditório da Prodepa, possibilitará ao Governo do Estado a cessão de uso de 1.800 quilômetros de fibra óptica que acompanham a linha de transmissão de energia elétrica da Eletronorte. Nesta primeira fase, estarão interligados ao sistema, cinco grandes municípios: Belém, Marabá, Altamira, Santarém e Tucuruí, beneficiando cerca de 4 milhões de pessoas.
Presente na solenidade, o presidente da Prodepa, Renato Francês, lembrou que o processo de inclusão digital no Estado poderia ter iniciado anos atrás. “Foram várias as iniciativas por parte do Governo Federal para efetivar a inclusão digital em nosso Estado. Elas se traduziram em vários programas e em todos eles o Governo Federal exigia contrapartida do Governo Estadual. Mas este entendia que esta ação não era prioritária, criando um hiato de 10 anos no processo de inclusão digital”, destacou o titular da Prodepa, órgão estadual responsável pela execução do projeto em parceria com a Eletronorte.
A governadora Ana Júlia Carepa declarou que a assinatura do convênio se afina com as diretrizes propostas para sua administração. “O convênio que ora assinamos, está em consonância com os três eixos de ação que perpassam as dimensões estratégicas do governo, que são a qualidade de vida, a inovação para o desenvolvimento e a gestão participativa. E a rede de fibra óptica, disponibilizada pela Eletronorte ao Estado, possibilitará diversas ações de governo nesses eixos”, afirmou a governadora.
Segundo ela, a rede de fibra ótica, além de encurtar distâncias, representa a economia de R$ 900 milhões que teriam que ser investidos pelo governo e tem um “incomensurável alcance social”, além de propiciar outras ações inclusivas nas áreas da educação, saúde e segurança pública.
Segundo o secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, no Pará, somente 7,5% da população possuem computadores e apenas 3,5% têm acesso à internet. “Não há dúvidas que o Estado deve dedicar especial atenção à incorporação dos segmentos sociais menos favorecidos e de baixa renda à sociedade do conhecimento, utilizando as tecnologias de informação e comunicação disponíveis como instrumento para avançar no combate às desigualdades econômicas e sociais”, informou.
Além de diversos secretários de Estado e dirigentes de órgãos públicos, participaram da solenidade de assinatura do convênio, o vice-governador, Odair Corrêa, e a presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargadora Albanira Bemerguy.
Texto: Rosa Borges - CCS
Foto: Eliseu Dias
22/05/2007 - 16h04
UEPA assina acordo de cooperação
técnica sobre fibra ótica
Da Redação
Agência Pará
A Universidade do Estado do Pará (UEPA) assina, nesta terça-feira (22), o Acordo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Seicom) e a rede de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa) para adesão da instituição ao Convênio de Cooperação Técnica entre o governo do Pará e a Eletronorte, assinado no último dia 30 de março, pela governadora Ana Júlia Carepa e o presidente da estatal, Carlos Nascimento.
A cooperação técnica possibilitará ao Estado a utilização dos cabos de fibra ótica da Eletronorte para fazer a transmissão de dados em alta velocidade entre as cidades do interior do Estado e a capital Belém. A entrada da UEPA no convênio garantirá aos Campi do interior, por onde os cabos passarão, acesso estável e mais veloz à internet.
Tais mudanças trarão ganhos substanciais à realidade dos acadêmicos desses núcleos que poderão contar com ações mais efetivas em termos de educação a distância, através das teleconferências, inclusão digital e pela sólida rede de comunicação interna entre os núcleos da UEPA e outras instituições de ensino e pesquisa. Outra vantagem será a redução dos custos de aluguel para operadora de telecomunicações responsável em manter a conexão da universidade no ar.
O convênio promoverá a integração e interligação digital Estado, através do acesso em alta velocidade a diversas localidades do interior do Pará. Na primeira fase do projeto, a ser executada ainda este ano, as cidades de Altamira, Marabá, Santarém e Tucuruí serão atendidas, a previsão é de que quatro milhões de pessoas sejam beneficiadas com o convênio. Em 2008, quando entrará em operação a segunda fase das obras, outros municípios serão conectados ao longo dos mais de 1 mil quilômetros de fibra ótica que acompanham a linha de transmissão de energia elétrica.
Texto: Fabrício de Paula - UEPA
29/05/2007 - 11h50
Belém é a 1ª cidade do Brasil com
fibra ótica para ensino e pesquisa
Da Redação
Agência Pará
Ana Júlia assinou o convênio que vai interligar instituições de ensino no Pará, através de rede de fibra ótica
O reitor da UFPA, Alex Fiúza de Melo, também assinou o convênio com o Governo do Estado
"O futuro a gente não faz amanhã, faz agora", enfatizou a governadora Ana Júlia Carepa
O secretário Maurílio Monteiro destacou o papel do Estado no novo modelo de desenvolvimento implantado no Pará
25º Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos
Belém é a primeira cidade do Brasil a ter rede ótica para instituições de ensino e pesquisa. O anúncio foi feito na segunda-feira (28), durante o 25º Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos, SBRC, que teve a presença da governadora Ana Júlia Carepa e do secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro. A importância desta rede, que vai interligar 12 instituições de pesquisa, em Belém e Ananindeua, é democratizar informações.
O Governo do Estado é parceiro na chamada Rede Metrobel. A parceria foi oficializada com a assinatura de um convênio, entre o governo e a Universidade Federal do Pará, coordenadora da Metrobel, que vai expandir a rede para o interior.
"Nosso maior desafio agora é levar as informações disponibilizadas na rede para as populações urbanas e rurais", disse Avílio Franco, subsecretário do ministério de Ciência e Tecnologia, que representou o ministro Sérgio Rezende.
"O desafio já está sendo enfrentado. Nós assinamos convênio com a Eletronorte que nos possibilita o uso de 1.500 quilômetros de fibra ótica, em vários municípios do Pará. Isso é uma mudança concreta. Com a ajuda da Rede Celpa, até o final do ano os municípios de Santarém e Itaituba já poderão se integrar a esta rede de conhecimentos”, disse a governadora Ana Júlia Carepa.
Para o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Ênio Candotti, "o Pará dá um salto de qualidade no ensino e na pesquisa. É um passo necessário e oportuno para universidades e centros de pesquisas, com inclusão social. E a governadora Ana Júlia Carepa teve a sensibilidade e a importância de perceber isso", disse.
Democratização de informações
O secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, disse que o novo modelo de desenvolvimento, que está sendo implantado no Pará é "uma forma do Estado ser um indutor do processo na área de circulação de informações, não deixando esta prática apenas na competência da iniciativa privada. Com força de vontade política, vamos ajudar a melhorar a vida da maioria da nossa população", ressaltou o secretário.
Para Antonio Jorge Belém, coordenador da Rede Metrobel, os ganhos com o uso da rede de fibra ótica são a velocidade na transmissão de informações e dados, redução de custos e democratização de informações. "Para se ter uma idéia, o Estado, por exemplo, vai economizar cerca de R$750 mil reais com a sua inclusão na rede."
Segundo informações de Jorge Belém, hoje o Estado gasta cerca de R$1 milhão em pagamentos a provedores de acessos à internet. Com a integração, todas as secretarias e órgãos do governo estarão interligados em uma única rede e o Estado vai custear apenas a manutenção, hoje orçada em R$250 mil. "Levamos este projeto para o governo anterior, mas não houve receptividade. Com o apoio do novo governo, damos um grande passo neste projeto da Metrobel", disse Jorge Belém.
Durante seu discurso, a governadora Ana Júlia Carepa manifestou enorme felicidade em poder, como dirigente do Estado, contribuir para que as populações de Belém e do interior do Estado tenham acesso às informações de ensino e pesquisa, de forma democrática e de alta qualidade. "O futuro a gente não faz amanhã, faz agora", enfatizou a governadora Ana Júlia Carepa.
Texto: Edir Gillet - Gabinete da Governadora
Fotos: Carlos Sodré
01/06/2007 - 17h56
Governo do Estado leva
internet de alta velocidade a Santarém
Da Redação
Agência Pará
Viabilizar o acesso a internet de alta velocidade em localidades sem acesso e a cidadãos e estudantes para quem o acesso é difícil. Este é objeto do termo de cooperação técnica a ser firmado neste sábado (02), entre o governo do Estado, via Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) e Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa) e a Prefeitura Municipal de Santarém (PMS).
O termo vai ser assinado às 9 horas, no Barão Center Hotel, pelo titular da Sedect, Maurílio Monteiro, pelo presidente da Prodepa, Itamar Francês, e pela prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins Lima (PT). Na ocasião, será lançado o site oficial da PMS na internet.
Em seguida, será inaugurado o telecentro da escola municipal Maria Amália, que terá 40 computadores numa estrutura que compreende duas salas e serão utilizados por alunos da rede pública. Participam dos eventos secretários municipais e vereadores de Santarém, além de representantes de instituições de pesquisa e de classe, como empresários e sindicalistas.
Pelo termo de cooperação a ser firmado neste sábado, num prazo máximo de 30 dias o telecentro Maria Amália terá internet de alta velocidade, com a utilização da rede de fibra ótica da Eletronorte, a partir de convênio firmado, no dia 30 de março passado, entre o governo do Estado e a subsidiária de energia para usar a rede e viabilizar programas de inclusão digital no interior.
O termo de coperação prevê ainda a instalação, até o final do ano, em Santarém e localidades vizinhas, de um núcleo do projeto 'Cidade Digital', que, a partir de sinal emitido por rádio (wimax), viabilizará internet sem fio em locais sem acesso à telefonia. O mesmo termo prevê um terceiro item, ligado à tecnologia: a interligação de instituições públicas de Santarém - órgãos municipais, secretarias, escolas, sistema de segurança, judiciário e outros - pela internet de alta velocidade disponibilizada pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP), que por sua vez será construída no município a partir da transmissão pela rede da Eletronorte.
"Falar em inclusão digital hoje é não apenas comprar computadores, mas ligá-los a um telefone", lembra Maurílio Monteiro. "Por isso este esforço do governo do Estado em viabilizar programas de inclusão no interior, lembrando que estamos abertos a instituições e prefeituras que pretendem firmar convênios semelhantes."
Texto: Edson Coelho - Seicom
03/06/2007 - 17h40
Governo garante internet de
alta velocidade no oeste do Pará
Da Redação
Agência Pará
O secretário Maurílio Monteiro destacou os benefícios do convênio para otimizar os serviços públicos em Santarém
Maurílio Monteiro e a prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins, assinaram o convênio
Além da assinatura do convênio, foram inaugurados dois telecentros na escola municipal Maria Amália
Cada telecentro conta com 21 computadores conectados à internet
Esse final de semana foi dedicado à ciência e à tecnologia em Santarém, oeste do Pará. O governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) e da Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), assinou com a prefeitura do município, no último sábado (02), termo de cooperação técnica que vai viabilizar o acesso à internet de alta velocidade em localidades sem acesso e a cidadãos e estudantes para quem o acesso é difícil.
O documento prevê três ações centrais: equipar os dois telecentros do município com internet de alta velocidade, num prazo de um mês, utilizando a rede de fibra ótica da Eletronorte, cedida ao governo do Estado por meio de convênio firmado em 30 de março passado; instalar em Santarém um núcleo do projeto Cidade Digital, que levará internet sem fio, por meio de rádio, a bairros e comunidades distantes do centro; e a construção de uma rede de fibra ótica para interligar as principais instituições municipais (secretarias, hospitais, delegacias, escolas) que, por sua vez, serão interligadas, via rede de fibra ótica da Eletronorte, à Rede Nacional de Pesquisa (RNP), formada, entre outras, por todas as universidades federais do Brasil.
Em seu discurso, o titular da Sedect, Maurílio Monteiro, destacou os benefícios do convênio para otimizar os serviços públicos em Santarém e na formação de cidadania a partir da inclusão digital. “O governo vai viabilizar no interior o que chamamos de alfabetização digital, garantindo a qualquer criança e jovem o acesso a internet, ao uso do computador como ferramenta de aprendizagem, para trabalhos com planilhas, e também para que ele possa fazer sua própria página, o seu blog, uma forma dele se mostrar, mostrar sua cultura, e não apenas receber informações e culturas de fora”, comentou.
A prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins Lima, destacou a mudança de foco no governo do Estado e na administração municipal, “que tem na ciência e na tecnologia um dos pilares do programa de governo”, e afirmou que “estamos acostumados a reconhecer grandes obras de infra-estrutura, que são importantes, sim, mas não são tudo, e às vezes não vemos grandes obras na área social e de gestão. Nosso desafio aqui é formar pessoas, formar homens e mulheres independentes, com oportunidades de trabalho e de pensamento. Do jeito que o presidente Lula tirou milhões das trevas, com o programa ‘Luz para Todos', vamos tirar milhares de pessoas da escuridão tecnológica a partir do convênio assinado neste sábado (02)”.
Além da assinatura do convênio, o sábado foi destinado a inauguração de dois telecentros na escola municipal Maria Amália. Cada um deles conta com 21 computadores, conectados à internet, que serão utilizados pelos alunos e pela comunidade. Francisco Correa Lopes, presidente da Associação dos Moradores do Mapiri - bairro onde fica a escola - destacou que “estamos disponibilizando para nossas crianças e jovens a maior biblioteca de todos os tempos, a internet”.
“Santarém é o primeiro município onde os alunos das escolas públicas do interior terão acesso à internet mais veloz que existe, a partir de nosso convênio para usar a rede de fibra ótica da Eletronorte”, destacou Maurílio Monteiro. “Não é possível construir cidadania sem que nossas crianças tenham acesso ao computador e à internet, à informação. É com amor que podemos diminuir a enorme distância que nos separam daqueles que dominam o conhecimento”, completou.
Também neste final de semana, a prefeitura de Santarém lançou na internet o site oficial da cidade (www.santarem.pa.gov.br). Giovana Ramos, do núcleo de informática da administração municipal, fez uma demonstração das principais áreas da página, com destaque para as áreas de serviço (agora, o ISS pode ser tirado on line) e às dedicadas à cultura e ao turismo municipal, como a lista de 23 grandes atrações, com destaque para as praias.
Texto: Edson Coelho - Sedect
Fotos: David Alves
http://www.pa.gov.br
Fibra ótica levará internet ao interior
Caderno Poder de 30/03/2007 – O Liberal.
INCLUSÃO
Estado assina com Eletronorte convênio para utilização de rede
A inclusão digital é um dos grandes desafios do Brasil, e mais ainda para os Estados amazônicos, por causa das grandes distâncias e das condições geográficas. E é de inclusão digital, sobretudo, que tratamos com este convênio.' A declaração do secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia dá o foco do convênio a ser assinado hoje entre o governo do Estado e a Eletronorte, pelo qual o Pará vai utilizar a rede de fibra ótica da distribuidora de energia para levar internet de alta velocidade a vários municípios. O convênio será assinado às 16 horas, na Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa).
Os benefícios da rede serão praticamente imediatos nos municípios de Santarém, Rurópolis, Uruará, Altamira, Tucuruí, Jacundá, Marabá, Belém, Barcarena e Santa Maria. 'Vamos instalar nestes municípios, onde a rede de fibra já está seccionada, infocentros de 10 a 20 computadores, que não apenas poderão ser acessados pela comunidade, como também haverá treinamentos sobre a utilização das máquinas, softwares e aplicativos referentes à internet', anuncia Maurílio.
A internet de alta velocidade também vai proporcionar uma integração administrativa de órgãos do Estado e das prefeituras, promovendo uma interação entre os serviços prestados. 'A telemedicina será um dos setores mais beneficiados, com a oferta de serviços e informação na área da saúde dentro das próprias comunidades, excluindo a necessidade de locomoção para os centros de referência', diz Maurílio. 'Isso vai ampliar as ações de profissionais e agentes de saúde comunitários em prevenção, diagnóstico e tratamento de várias doenças. E permitirá, nas comunidades mais remotas, o acesso local a especialistas e a melhoria na assistência primária em saúde.'
Também serão imediatamente beneficiadas a pesquisa, a educação à distância, a segurança, o controle ambiental, entre outros setores. Hoje mesmo, durante a assinatura do convênio, será assinado um tempo termo de cooperação entre a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e a prefeitura de Marabá, pela qual aquele município terá acesso, via internet de alta velocidade, ao banco de dados da secretaria, com mapas ambientais atualizados da região.
Maurílio lembra que, se o Estado fosse implantar 1.500 quilômetros de fibra ótica, gastaria hoje cerca de R$ 900 milhões, sem falar na questão do tempo, do licenciamento ambiental, da superação de barreiras geográficas etc. 'Ou seja, ganhamos, de forma imediata, uma obra de grandes proporções, que vai ampliar de maneira formidável o alcance social da rede de transmissão da Eletronorte.'
O titular da Sedect lembra ainda que a governadora Ana Júlia Carepa já está negociando com o Ministério da Ciência e Tecnologia recursos para estender a rede de Santa Maria até Bragança, beneficiando todos os municípios do percurso. 'É preciso destacar que o acesso à informação e à tecnologia é sobretudo uma questão de cidadania e qualidade vida. Todos os países desenvolvidos investiram de forma potencial na informação. 41% dos usuários da internet estão nos Estados e Canadá, os dois países mais desenvolvidos do continente', lembra Maurílio.
Convênio leva internet ao interior
Caderno Poder de 31/03/2007 – O Liberal.
A governadora Ana Júlia Carepa assinou convênio de cooperação técnica com as Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte), representada na solenidade pelo presidente da instituição, Carlos Nascimento. A estatal federal cedeu o uso de mais de 1,1 mil quilômetros da rede de fibra ótica, sem nenhum custo aos cofres estaduais, o que vai possibilitar a inclusão digital de mais de dois milhões de pessoas, a contar dos habitantes de Belém, Marabá, Santarém, Altamira e Tucuruí. O titular da Secretaria Executiva de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, afirma que para operacionalizar e democratizar o acesso à internet nas demais cidades paraenses é preciso captar parte dos R$ 9,7 bilhões do governo federal.
Maurílio explica que parte deste recurso federal, cerca de 5,3%, será disponibilizado aos Estados para contemplar projetos que aumentem o acesso em banda larga da população mais carente à rede mundial de computadores. O Pará está no fim da fila quando o assunto é inclusão digital, porque somente 3,5% de quase sete milhões de habitantes acessam a internet. A intenção, segundo o secretário, é integrar os 143 municípios através de ramificações atreladas às estações nas cidades-pólos. Não seria necessário nova 'estrutura física', isto é, novas fiações. A próxima etapa deve usar a tecnologia 'Wi Mas', a que transmite os dados via ondas de rádio. Não há garantias de que a verba federal seja destinada ao Pará, mas o secretário garante que as condições conquistadas no convênio com a Eletronorte configuram uma vantagem para a proposta paraense de captação do dinheiro.
Amazônia é tema de debates
A insustentabilidade dos grandes projetos para a Amazônia e as estratégias dos movimentos sociais em 2007 estão entre os subtemas debatidos durante o seminário 'Os Grandes Projetos Para Amazônia', que está sendo realizado desde ontem, no auditório do Centro Integrado de Serviços para Necessidades Especiais (Cisne). Dom Erwin krautler, bispo da Prelazia do Xingu, e João Stédile, economista e coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), foram os convidados especiais do primeiro dia de debates.
Lideranças de diversos movimentos sociais estão participando do seminário. 'Os debates relacionados às questões voltadas para a Amazônia são de fundamental importância, pois trata-se de uma região muito rica, mas muito explorada. Muitos também enriquecem na Amazônia e destroem o meio ambiente, enquanto o povo da região fica cada vez mais pobre. Nossa intenção é discutir os projetos para a Amazônia', disse Adriana Oliveira, do movimento CNBB Norte 2.
O leilão de venda da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), que ocorreu no ano de 1997, foi um dos assuntos debatidos durante a plenária. De acordo com Lindomar Silva, da coordenação do evento, a venda da companhia teria que passar por consulta popular, 'Foi um leilão que não teve nenhuma validade e a Justiça teria afirmado isso. A população tem o direito de escolher se a empresa devia ou não ir a leilão, daí a necessidade do plebiscito que vai ser realizado no dia 7 de setembro. Somente uma forte mobilização popular pode conseguir resultados concretos para reverter a venda da Vale do Rio Doce para o capital privado'.
Inovação é a saída para desenvolver
Caderno Poder de 27/05/2007 – O Liberal.
Maurílio Monteiro propõe exploração qualificada das riquezas do Pará
Como tirar o Pará da condição de exportador de matéria-prima? Como agregar valor - maior intensidade de ciência e tecnologia - aos nossos produtos e processos? Como falar em desenvolvimento sustentável - para todos, de forma auto-suficiente, duradoura - numa região rica em recursos naturais, mas distante dos grandes centros econômicos e com um povo pobre e historicamente excluído? Para o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), Maurílio Monteiro, as respostas a essas questões se resumem numa palavra: inovação. 'Precisamos de um novo modelo de desenvolvimento que, em vez de concentração de renda, promova uma exploração mais qualificada de nossos recursos naturais', prega o secretário. 'Precisamos desenvolver produtos que tenham a cara do Pará, o nosso jeito da fazer, utilizando nosso capital humano, social e cultural', diz Maurílio Monteiro. Graduado em História pela Universidade Federal do Pará, com mestrado em Planejamento do Desenvolvimento e doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, ambos pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos-Naea, da UFPA, ele sabe bem que inovação significa pesquisa e que não há pesquisa sem mestres e doutores, sem laboratórios e equipamentos. O grande desafio de implantar um novo modelo de desenvolvimento no Pará é, portanto, o desafio de se fazer ciência na Amazônia. Na entrevista a seguir, Maurílio detalha os planos do governo do Estado para enfrentar esse desafio, com a consciência de que os resultados da pesquisa - os benefícios da ciência - não são a curto prazo.
Em que consiste o novo modelo de desenvolvimento proposto pelo governo do Estado?
Historicamente, as tentativas de se desenvolver a Amazônia se baseavam em grandes espaços usados para culturas homogêneas: a plantação de milhões de árvores de pínus ou de eucalipto para produzir celulose; a pecuária de corte; grandes empresas e fazendas nas quais se pratica a monocultura; e as gigantescas empresas mineradoras, metalúrgicas e químicas. Tal modelo levou o Estado a estimular a concentração de capitais e a restringir a propriedade dos meios de produção. Além disso, se introduziram na região matrizes tecnológicas ambientalmente danosas, desenvolvidas na relação com outros ecossistemas, que negam o capital natural da diversidade biológica amazônica. Um projeto de desenvolvimento sustentável para a região deve romper com a replicação regional de tecnologias e técnicas. É baseando-se na associação do capital físico com o capital humano e com o capital social que se pode elaborar um programa duradouro de criação de vantagens competitivas. Uma nova estratégia requer, em termos práticos, uma nova lógica de desenvolvimento territorial, um sistema de proteção social, um sistema estadual de inovações, a reestruturação da política de aporte financeiro, tributário, creditício e tecnológico aos programas e iniciativas de desenvolvimento regional.
Como esse projeto pode virar realidade?
As ações propostas pelo governo do Estado visam ao que chamo de enraizamento social do desenvolvimento. Aos grandes produtores e indústrias, o Estado vai sinalizar, de forma clara, quais as áreas que poderão ser exploradas para culturas em alta escala e de forma homogênea (plantação de grãos, pecuária, etc). Também buscaremos identificar e eliminar, nos processos de produção em alta escala, os entraves de infra-estrutura, tecnológicos, de gestão, de financiamentos, que dificultam a verticalização da produção ou a agregação regional de maior valor. Qual o ponto de estrangulamento, por exemplo, que impede a fabricação e a industrialização de produtos? O que impede a maior transformação de soja em óleo, de carne em produtos enlatados? Também vamos estimular a pesquisa, aqui, entre as grandes empresas e produtores, que devem ter linhas de pesquisas próprias na região, e não somente importar processos desenvolvidos noutros lugares. Quanto aos pequenos produtores e empresários (de produção mais diversificada), serão atendidos de duas formas básicas: por meio da indução à produção científica, tecnológica e de inovação e também pelo reforço e ampliação de uma política diferenciada de linhas de crédito. (Na questão do crédito, por exemplo, a governadora lançou na sexta-feira passada, na Federação das Indústrias do Pará, o Fundo de Desenvolvimento Industrial Sustentável, que funcionará da seguinte forma: parte do dinheiro do ICMS formará o fundo, que voltará ao produtor em forma de empréstimo, a juros módicos e com prazo de 36 meses para começar a pagar. Isto vai financiar, sobretudo, iniciativas de micro e pequenas empresas.)
E como explorar, de forma mais qualificada, os recursos naturais, sem agredir ao meio ambiente?
Nós temos certeza de que o lócus privilegiado de inovação é a empresa; o governo atuará como agente indutor. Vamos induzir processos para transformar em competitividade nossa diversidade ambiental, cultural, social, climática, etc. incorporar ciência e tecnologia à inovação de processos e produtos únicos. Para você ter uma idéia, a pauta de exportação do Brasil de produtos com alta tecnologia é de 9,3%; a do Pará é 0%. A pauta nacional de alta e média tecnologia é de 30,80; a do Pará, de apenas 1,6%. Transpondo isto para as empresas: do nosso volume total exportado, as pequenas e micro empresas respondem por apenas 1,94%; as grandes empresas, por 90,36%. E estas grandes empresas exportam produtos quase que primários, sob o ponto de vista da intensidade tecnológica. O modelo atual, portanto, concentra a renda e nega a diversidade biológica da região.
O novo modelo de desenvolvimento já tem ações práticas de implementação?
Sim, várias. Primeiro, no nome da secretaria que criamos foi aliada a palavra 'desenvolvimento' às palavras 'ciência' e 'tecnologia', o que de certa forma resume as intenções de longo prazo. Já fizemos um acordo para utilizar os 1.500 quilômetros de fibra ótica da Eletronorte, o que viabilizará um grande programa de inclusão digital em pólos de desenvolvimento importantes, como Marabá e Santarém. A governadora Ana Júlia pediu ao presidente Lula, com amplas possibilidades de atendimento, duas novas universidades federais para o Pará, uma no oeste e outra no sul do Estado. Também requisitou para o Estado 200 doutores a mais do que o previsto pelo Ministério da Educação. O governo estadual também ofereceu contrapartidas importantes ao Ministério da Ciência e Tecnologia-CNPq e, com isso, pôde oferecer centenas de bolsas para formação de mestres e doutores, de estímulo à pesquisa entre estudantes da rede pública e também para projetos de pesquisa individual e em grupo. Também vamos criar a Fundação de Amparo à Pesquisa do Pará (Fapespa) e já iniciamos a implementação de três centros de ciência e tecnologia no Estado (em Belém, Marabá e Santarém) com as pesquisas focadas na vocação de cada região. São ações práticas, que, no futuro, podem viabilizar o que sintetizo como um sistema regional de inovação.
Num futuro próximo, distante?
Se, em quatro anos, tivermos criado as condições para que este projeto ganhe a própria dinâmica, teremos desempenhado um grande papel. E temos consciência de que, para que este projeto ganhe forças e já produza os resultados sociais a curto e médio prazos, é necessário o engajamento de amplos setores da sociedade. É necessário pactuar com os principais agentes, dialogar e desenvolver estratégias para que este seja um projeto estadual e regional. Não apenas isso: precisa ser um projeto em nível de Brasil, e o governo federal também já sabe que os modelos que desenvolveram outros Estados não se aplicam à Amazônia. Nossa região é estratégica no plano internacional e precisa ser estratégica no plano nacional.
O que mais vai crescer nos próximos anos?
O setor mínero-metalúrgico. Acontece que há, aí, evidentes limitações à verticalização. Vamos implementar políticas específicas para eliminar esses entraves e promover o que chamamos de efeitos de transbordamento, ou seja, que os benefícios transbordem para o entorno das grandes empresas. Isso pode acontecer com transferência de técnicas gerenciais, de tecnologias, e também de compras, pelas grandes empresas, de insumos, serviços e equipamentos de empresas paraenses.
Internet via rádio em escolas
Caderno Notícias de 08/05/2007 – Amazônia Jornal
Quarenta escolas estaduais de Belém, Ananindeua, Marituba e Mosqueiro terão acesso à internet por meio de rádio. O uso da tecnologia será possível graças ao convênio assinado ontem entre a Secretaria Executiva de Educação (Seduc) e a Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa). No total, 200 colégios estão conectados, atualmente, à rede mundial de computadores, mas isso ainda representa apenas um terço da rede de ensino estadual.
O convênio permite à Seduc a utilização da torre da Funtelpa, na avenida Almirante Barroso, para transmitir o sinal que fará chegar a internet às escolas. Outras 160 unidades escolares já estão interligadas, mas por meio de outras formas pagas de conexão porque estão num raio de ação não alcançado pela torre de transmissão da fundação.
Por causa desse impedimento técnico, outras alternativas estão sendo estudadas para permitir a ampliação do número de escolas conectadas. Pode ser através de satélite ou fibra ótica. No caso do rádio, via Funtelpa, a principal vantagem é a redução de gastos.
Ontem à tarde, foi iniciada a discussão entre vários órgãos estaduais sobre a estrutura disponível no Estado para se alcançar a expansão. Mesmo na sede da Seduc, em Belém, ainda falta garantir o acesso à internet para 40% dos profissionais.
Para Melo, a criação da infra-estrutura é um desafio ao plano de inclusão digital que, prevê, entre outras coisas, a criação de telecentros com acesso gratuito à população. No caso das escolas já conectadas através do programa que vem sendo chamado 'Seduc Net', o acesso já será garantido com a disponilidade dos laboratórios de informática para a população em geral aos finais de semana.
Governo promove revolução nas
telecomunicações do Estado
DaRedação
Agência Pará
Para Renato Francês, presidente da Prodepa, a nova rede vai garantir mais qualidade aos serviços e maior economia
O sistema de telecomunicações do governo do Estado vai passar por uma revolução tecnológica com a entrada da administração pública estadual na Rede Metrobel, uma rede metropolitana dedicada à educação, que utiliza fibra ótica própria e que, no Pará, interliga 13 instituições de ensino e pesquisa e 29 sites. O uso da rede pela estrutura do Estado possibilitará não apenas uma economia para os cofres públicos como a melhoria substancial de serviços à população, viabilizando a inclusão digital.
A Rede Metrobel é um projeto da Universidade Federal do Pará (UFPA), financiado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, que surgiu em 2004 com o objetivo de facilitar o intercâmbio de informações entre instituições públicas de ensino superior na Região Metropolitana de Belém. Hoje, com 40 quilômetros de cabos lançados, a rede interliga também faculdades e organismos como o Museu Paraense Emílio Goeldi e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
"Um dos maiores problemas do Estado na área da tecnologia da informação são as telecomunicações. Pagamos muito caro para as concessionárias de telefonia por um serviço que quase sempre é ruim", analisa o presidente da Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), Renato Francês.
O governo do Estado foi convidado ano passado para integrar a Rede Metrobel - modelo que o governo Federal já replicou em 17 capitais brasileiras das regiões Sul e Sudeste -, mas, curiosamente, o convite foi declinado.
O governo já recebeu os equipamentos que ficarão nos quiosques multimídia e telecentros que serão instalados em escolas, postos de saúde e órgãos da administração pública, onde o público terá acesso aos serviços oferecidos pelo Estado. A política de inclusão digital terá o nome de Programa de Interação e Desenvolvimento Guiado à Universalização do Acesso, cuja sigla é uma expressão bem regional: "Pai d'égua". Inicialmente, serão instalados 20 quiosques, em cidades-pólo.
A entrada do governo na Metrobel também vai garantir qualidade superior aos serviços de telecomunicações de toda a máquina administrativa, levando benefícios para os funcionários e para a população. O acesso à internet ganhará em velocidade e a comunicação de órgãos estaduais localizados no interior será facilitada. Isso sem falar nos serviços à população, como emissão de documentos, educação à distância, telemedicina e sistemas de segurança eletrônica, que poderão ser feitos em tempo real.
Economia
A Metrobel também garantirá uma economia substancial aos cofres públicos. "Para termos idéia de como o Estado vai economizar, basta tomar o exemplo do sistema de câmeras do Centro Integrado de Operações (Ciop), da Polícia Civil. Hoje, o governo paga R$ 70 mil por mês para a Telemar apenas pelo serviço de telecomunicação e por um número muito limitado de câmeras. Com a Metrobel, esse custo não só será zero como será possível instalar câmeras em toda a RMB", compara o presidente da Prodepa.
A Prodepa, segundo ele, executa contratos no valor de R$ 200 mil por mês apenas para manter links de transmissão de dados no Estado, "com uma qualidade aquém do ideal". Fora os contratos de telefonia, que somam R$ 490 mil, mensalmente. A Metrobel vai diminui esses valores para R$ 210 mil, por ano. "Foi uma conquista da governadora a entrada do Estado nessa rede. O que custaria R$ 1,5 milhão para o governo, não custará nada, graças à articulação dela em Brasília, junto ao Ministério de Ciência e Tecnologia", conta.
A UFPA está instalando mais dez quilômetros de cabos ao longo da rodovia Augusto Montenegro, para garantir que as sedes do governo (Palácio dos Despachos) e de outros órgãos importantes - como o Departamento de Trânsito (Detran) - estejam conectadas à rede. "Essa é a melhor tecnologia do mundo, a luz. Além de ser a mais barata. Portanto, o Estado tem nas mãos uma grande ferramenta de gestão, que vai possibilitar, no fim das contas, ofercer um melhor serviço à população", resume Renato Francês.
>> Estado vai usufruir da rede de fibra ótica da Eletronorte
Texto: CCS
Foto: David Alves
13/02/2007 - 14h00
Estado vai usufruir da rede
de fibra ótica da Eletronorte
Da Redação
Agência Pará
Além da Rede Metrobel, o Estado contará ainda com uma tecnologia até então usada apenas pelas Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte), detentora da maior rede de fibra ótica do País. Representantes da estatal e a governadora Ana Júlia Carepa assinarão, em março deste ano, um termo de cessão de uso que vai garantir à administração pública estadual chegar aos quatro cantos do Pará.
Havia cinco anos que o governo estadual tentava usar essa rede, sem sucesso. Segundo o presidente da Prodepa, Renato Francês, esta será a verdadeira integração da Amazônia. "Na década de 1970, quando a rodovia Transamazônica foi inaugurada, foi anunciada a integração de toda a região. Hoje, no século XXI, o uso dessa rede de cabos de fibra ótica da Eletronorte pelo governo representa mais do que isso: é a possibilidade de ligar a Amazônia com o resto do mundo", comemora.
Francês diz ainda que esta será a maior ação de inclusão digital do País. "Não temos notícia da interligação de uma estrutura tão grande como a do governo do Estado com uma rede como essa, que era, aliás, subaproveitada, já que, até então, a Eletronorte a usava apenas para consumo interno", avalia, informando que a garantia do uso dos cabos é fruto de articulação da governadora Ana Júlia junto ao Ministério de Minas e Energia e a Eletronorte.
Renato Francês diz ainda que será um desafio administrar a Prodepa neste momento de transformações. Com um orçamento anual de R$ 40 milhões e 320 funcionários, a empresa está desenvolvendo projetos que garantam o aprimoramento da base tecnológica e de telecomunicações da administração. Francês faz parte da equipe de especialistas que elaborou a Metrobel, composta, ainda, pelos professores Antônio Abelém e João Crisóstono Costa.
Texto: CCS
28/03/2007 - 10h02
Convênio viabiliza uso de fibra
ótica no interior do Estado
Da Redação
Agência Pará
Um Convênio de Cooperação Técnica entre as Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. – Eletronorte e o Governo do Estado vai permitir, em curto espaço de tempo, o uso da rede de fibra ótica da concessionária de energia elétrica garantindo o acesso on-line em alta velocidade a diversas localidades do interior do Pará.
O ato de assinatura do convênio acontece nesta sexta-feira (30), às 16 horas no auditório da Prodepa, com o governo sendo representado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia-Sedect e sua interveniente executora, a Empresa de Processamento de Dados - Prodepa.
Na primeira fase do convênio, a ser executado este ano, serão interligadas as cidades de Altamira, Marabá, Santarém e Tucuruí.
Na segunda fase, prevista para operar em 2008, diversos outros municípios poderão ser conectados ao longo dos mais de 1.000 quilômetros de fibra ótica que acompanham a linha de transmissão de energia elétrica da Eletronorte.
Inclusão digital
Os benefícios da implantação da infra-estrutura de telecomunicações para a sociedade paraense são inúmeros. Entre as ações de inclusão digital e cidadania, podem ser destacadas: a criação de telecentros, infocentros e cyber-cafés comunitários, telemedicina, educação à distância, videoconferência, tecnologia de apoio à segurança pública, ações de e-Gov (Governança Eletrônica), telefonia sobre Internet (VoIP) e televisão sobre Internet (IPTV).
A celebração do Convênio contará com a presença da Governadora do Estado do Pará, Ana Júlia Carepa, do Presidente Eletroneorte, Carlos Nascimento, do Secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, do Reitor da Universidade Federal do Pará, Alex Fiúza de Melo, do Presidente da Rede Nacional de Pesquisa e Ensino, Nelson Simões da Silva, e do Presidente da Prodepa, Carlos Renato Lisboa Francês, entre outras autoridades.
Texto: CCS
29/03/2007 - 12h29
Estado e Eletronorte firmam convênio
para uso de rede de fibra óptica
Da Redação
Agência Pará
O governo do Estado, por meio da Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), e da secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), celebra nesta sexta-feira (30), um termo de cessão de uso com a Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte), que vai permitir ao Estado a utilização da rede de fibra óptica da empresa, considerada a maior rede de fibra óptica do País. A assinatura do acordo vai garantir o acesso on-line em alta velocidade a diversas localidades do interior do Pará.
Com isso, comunidades inteiras poderão dispor de serviços de internet, de graça, e em alta velocidade. Cyber cafés comunitários, e telecentros, que garantem o acesso à internet à população carente, são alguns dos benefícios que poderão ser acessados pela população.
Havia cinco anos que o governo estadual tentava usar essa rede, sem sucesso, explica o presidente da Prodepa, Renato Francês, para quem esta será a verdadeira integração da Amazônia. "Na década de 1970, quando a rodovia Transamazônica foi inaugurada, foi anunciada a integração de toda a região. Hoje, no século XXI, o uso dessa rede de cabos de fibra óptica da Eletronorte pelo governo representa mais do que isso: é a possibilidade de ligar a Amazônia com o resto do mundo", comemora.
Para Francês, esta será a maior ação de inclusão digital do País. "Não temos notícia da interligação de uma estrutura tão grande como a do governo do Estado com uma rede como essa, que era, aliás, subaproveitada, já que, até então, a Eletronorte a usava apenas para consumo interno", avalia. A garantia do uso dos cabos é fruto de articulação da governadora Ana Júlia Carepa junto ao Ministério das Minas e Energia e a Eletronorte.
Renato Francês ressalta que será um desafio maior administrar a Prodepa neste momento de transformações. Com um orçamento anual de R$ 40 milhões e 320 funcionários, a empresa está desenvolvendo projetos que garantam o aprimoramento da base tecnológica e de telecomunicações da administração.
Na primeira fase do convênio serão interligadas as cidades de Altamira, Marabá, Santarém e Tucuruí. Na segunda fase, prevista para operar em 2008, diversos outros municípios poderão ser conectados ao longo dos mais de 1.000 quilômetros de fibra óptica que acompanham a linha de transmissão de energia elétrica da Eletronorte.
Inclusão digital
Os benefícios da implantação da infra-estrutura de telecomunicações para a sociedade paraense são inúmeros. Entre as ações de inclusão digital e cidadania, podem ser destacadas: a criação de telecentros, infocentros e cyber cafés comunitários, telemedicina, educação à distância, videoconferências, tecnologia de apoio à segurança pública, ações de e-Gov (Governança Eletrônica), telefonia sobre Internet (VoIP) e televisão sobre Internet (IPTV).
O ato de assinatura do convênio acontece nesta sexta-feira (30), às 16 horas, no auditório da Prodepa, em Belém, com a presença da governadora Ana Júlia Carepa e representantes da Sedect e Prodepa. O convênio será celebrado, on line, via teleconferência, no Quartel da Polícia Militar de Marabá.
Texto: CCS
30/03/2007 - 20h53
Convênio deslancha processo
de inclusão digital no Estado
Da Redação
Agência Pará
Ana Júlia destacou que o convênio possibilitará diversas ações de governo, entre elas qualidade de vida à população
A assinatura do Convênio de Cooperação Técnica entre o Governo do Estado e a Eletronorte, realizado nesta sexta feira (30), no auditório da Prodepa, possibilitará ao Governo do Estado a cessão de uso de 1.800 quilômetros de fibra óptica que acompanham a linha de transmissão de energia elétrica da Eletronorte. Nesta primeira fase, estarão interligados ao sistema, cinco grandes municípios: Belém, Marabá, Altamira, Santarém e Tucuruí, beneficiando cerca de 4 milhões de pessoas.
Presente na solenidade, o presidente da Prodepa, Renato Francês, lembrou que o processo de inclusão digital no Estado poderia ter iniciado anos atrás. “Foram várias as iniciativas por parte do Governo Federal para efetivar a inclusão digital em nosso Estado. Elas se traduziram em vários programas e em todos eles o Governo Federal exigia contrapartida do Governo Estadual. Mas este entendia que esta ação não era prioritária, criando um hiato de 10 anos no processo de inclusão digital”, destacou o titular da Prodepa, órgão estadual responsável pela execução do projeto em parceria com a Eletronorte.
A governadora Ana Júlia Carepa declarou que a assinatura do convênio se afina com as diretrizes propostas para sua administração. “O convênio que ora assinamos, está em consonância com os três eixos de ação que perpassam as dimensões estratégicas do governo, que são a qualidade de vida, a inovação para o desenvolvimento e a gestão participativa. E a rede de fibra óptica, disponibilizada pela Eletronorte ao Estado, possibilitará diversas ações de governo nesses eixos”, afirmou a governadora.
Segundo ela, a rede de fibra ótica, além de encurtar distâncias, representa a economia de R$ 900 milhões que teriam que ser investidos pelo governo e tem um “incomensurável alcance social”, além de propiciar outras ações inclusivas nas áreas da educação, saúde e segurança pública.
Segundo o secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, no Pará, somente 7,5% da população possuem computadores e apenas 3,5% têm acesso à internet. “Não há dúvidas que o Estado deve dedicar especial atenção à incorporação dos segmentos sociais menos favorecidos e de baixa renda à sociedade do conhecimento, utilizando as tecnologias de informação e comunicação disponíveis como instrumento para avançar no combate às desigualdades econômicas e sociais”, informou.
Além de diversos secretários de Estado e dirigentes de órgãos públicos, participaram da solenidade de assinatura do convênio, o vice-governador, Odair Corrêa, e a presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargadora Albanira Bemerguy.
Texto: Rosa Borges - CCS
Foto: Eliseu Dias
22/05/2007 - 16h04
UEPA assina acordo de cooperação
técnica sobre fibra ótica
Da Redação
Agência Pará
A Universidade do Estado do Pará (UEPA) assina, nesta terça-feira (22), o Acordo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Seicom) e a rede de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa) para adesão da instituição ao Convênio de Cooperação Técnica entre o governo do Pará e a Eletronorte, assinado no último dia 30 de março, pela governadora Ana Júlia Carepa e o presidente da estatal, Carlos Nascimento.
A cooperação técnica possibilitará ao Estado a utilização dos cabos de fibra ótica da Eletronorte para fazer a transmissão de dados em alta velocidade entre as cidades do interior do Estado e a capital Belém. A entrada da UEPA no convênio garantirá aos Campi do interior, por onde os cabos passarão, acesso estável e mais veloz à internet.
Tais mudanças trarão ganhos substanciais à realidade dos acadêmicos desses núcleos que poderão contar com ações mais efetivas em termos de educação a distância, através das teleconferências, inclusão digital e pela sólida rede de comunicação interna entre os núcleos da UEPA e outras instituições de ensino e pesquisa. Outra vantagem será a redução dos custos de aluguel para operadora de telecomunicações responsável em manter a conexão da universidade no ar.
O convênio promoverá a integração e interligação digital Estado, através do acesso em alta velocidade a diversas localidades do interior do Pará. Na primeira fase do projeto, a ser executada ainda este ano, as cidades de Altamira, Marabá, Santarém e Tucuruí serão atendidas, a previsão é de que quatro milhões de pessoas sejam beneficiadas com o convênio. Em 2008, quando entrará em operação a segunda fase das obras, outros municípios serão conectados ao longo dos mais de 1 mil quilômetros de fibra ótica que acompanham a linha de transmissão de energia elétrica.
Texto: Fabrício de Paula - UEPA
29/05/2007 - 11h50
Belém é a 1ª cidade do Brasil com
fibra ótica para ensino e pesquisa
Da Redação
Agência Pará
Ana Júlia assinou o convênio que vai interligar instituições de ensino no Pará, através de rede de fibra ótica
O reitor da UFPA, Alex Fiúza de Melo, também assinou o convênio com o Governo do Estado
"O futuro a gente não faz amanhã, faz agora", enfatizou a governadora Ana Júlia Carepa
O secretário Maurílio Monteiro destacou o papel do Estado no novo modelo de desenvolvimento implantado no Pará
25º Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos
Belém é a primeira cidade do Brasil a ter rede ótica para instituições de ensino e pesquisa. O anúncio foi feito na segunda-feira (28), durante o 25º Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos, SBRC, que teve a presença da governadora Ana Júlia Carepa e do secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro. A importância desta rede, que vai interligar 12 instituições de pesquisa, em Belém e Ananindeua, é democratizar informações.
O Governo do Estado é parceiro na chamada Rede Metrobel. A parceria foi oficializada com a assinatura de um convênio, entre o governo e a Universidade Federal do Pará, coordenadora da Metrobel, que vai expandir a rede para o interior.
"Nosso maior desafio agora é levar as informações disponibilizadas na rede para as populações urbanas e rurais", disse Avílio Franco, subsecretário do ministério de Ciência e Tecnologia, que representou o ministro Sérgio Rezende.
"O desafio já está sendo enfrentado. Nós assinamos convênio com a Eletronorte que nos possibilita o uso de 1.500 quilômetros de fibra ótica, em vários municípios do Pará. Isso é uma mudança concreta. Com a ajuda da Rede Celpa, até o final do ano os municípios de Santarém e Itaituba já poderão se integrar a esta rede de conhecimentos”, disse a governadora Ana Júlia Carepa.
Para o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Ênio Candotti, "o Pará dá um salto de qualidade no ensino e na pesquisa. É um passo necessário e oportuno para universidades e centros de pesquisas, com inclusão social. E a governadora Ana Júlia Carepa teve a sensibilidade e a importância de perceber isso", disse.
Democratização de informações
O secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, disse que o novo modelo de desenvolvimento, que está sendo implantado no Pará é "uma forma do Estado ser um indutor do processo na área de circulação de informações, não deixando esta prática apenas na competência da iniciativa privada. Com força de vontade política, vamos ajudar a melhorar a vida da maioria da nossa população", ressaltou o secretário.
Para Antonio Jorge Belém, coordenador da Rede Metrobel, os ganhos com o uso da rede de fibra ótica são a velocidade na transmissão de informações e dados, redução de custos e democratização de informações. "Para se ter uma idéia, o Estado, por exemplo, vai economizar cerca de R$750 mil reais com a sua inclusão na rede."
Segundo informações de Jorge Belém, hoje o Estado gasta cerca de R$1 milhão em pagamentos a provedores de acessos à internet. Com a integração, todas as secretarias e órgãos do governo estarão interligados em uma única rede e o Estado vai custear apenas a manutenção, hoje orçada em R$250 mil. "Levamos este projeto para o governo anterior, mas não houve receptividade. Com o apoio do novo governo, damos um grande passo neste projeto da Metrobel", disse Jorge Belém.
Durante seu discurso, a governadora Ana Júlia Carepa manifestou enorme felicidade em poder, como dirigente do Estado, contribuir para que as populações de Belém e do interior do Estado tenham acesso às informações de ensino e pesquisa, de forma democrática e de alta qualidade. "O futuro a gente não faz amanhã, faz agora", enfatizou a governadora Ana Júlia Carepa.
Texto: Edir Gillet - Gabinete da Governadora
Fotos: Carlos Sodré
01/06/2007 - 17h56
Governo do Estado leva
internet de alta velocidade a Santarém
Da Redação
Agência Pará
Viabilizar o acesso a internet de alta velocidade em localidades sem acesso e a cidadãos e estudantes para quem o acesso é difícil. Este é objeto do termo de cooperação técnica a ser firmado neste sábado (02), entre o governo do Estado, via Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) e Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa) e a Prefeitura Municipal de Santarém (PMS).
O termo vai ser assinado às 9 horas, no Barão Center Hotel, pelo titular da Sedect, Maurílio Monteiro, pelo presidente da Prodepa, Itamar Francês, e pela prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins Lima (PT). Na ocasião, será lançado o site oficial da PMS na internet.
Em seguida, será inaugurado o telecentro da escola municipal Maria Amália, que terá 40 computadores numa estrutura que compreende duas salas e serão utilizados por alunos da rede pública. Participam dos eventos secretários municipais e vereadores de Santarém, além de representantes de instituições de pesquisa e de classe, como empresários e sindicalistas.
Pelo termo de cooperação a ser firmado neste sábado, num prazo máximo de 30 dias o telecentro Maria Amália terá internet de alta velocidade, com a utilização da rede de fibra ótica da Eletronorte, a partir de convênio firmado, no dia 30 de março passado, entre o governo do Estado e a subsidiária de energia para usar a rede e viabilizar programas de inclusão digital no interior.
O termo de coperação prevê ainda a instalação, até o final do ano, em Santarém e localidades vizinhas, de um núcleo do projeto 'Cidade Digital', que, a partir de sinal emitido por rádio (wimax), viabilizará internet sem fio em locais sem acesso à telefonia. O mesmo termo prevê um terceiro item, ligado à tecnologia: a interligação de instituições públicas de Santarém - órgãos municipais, secretarias, escolas, sistema de segurança, judiciário e outros - pela internet de alta velocidade disponibilizada pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP), que por sua vez será construída no município a partir da transmissão pela rede da Eletronorte.
"Falar em inclusão digital hoje é não apenas comprar computadores, mas ligá-los a um telefone", lembra Maurílio Monteiro. "Por isso este esforço do governo do Estado em viabilizar programas de inclusão no interior, lembrando que estamos abertos a instituições e prefeituras que pretendem firmar convênios semelhantes."
Texto: Edson Coelho - Seicom
03/06/2007 - 17h40
Governo garante internet de
alta velocidade no oeste do Pará
Da Redação
Agência Pará
O secretário Maurílio Monteiro destacou os benefícios do convênio para otimizar os serviços públicos em Santarém
Maurílio Monteiro e a prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins, assinaram o convênio
Além da assinatura do convênio, foram inaugurados dois telecentros na escola municipal Maria Amália
Cada telecentro conta com 21 computadores conectados à internet
Esse final de semana foi dedicado à ciência e à tecnologia em Santarém, oeste do Pará. O governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) e da Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), assinou com a prefeitura do município, no último sábado (02), termo de cooperação técnica que vai viabilizar o acesso à internet de alta velocidade em localidades sem acesso e a cidadãos e estudantes para quem o acesso é difícil.
O documento prevê três ações centrais: equipar os dois telecentros do município com internet de alta velocidade, num prazo de um mês, utilizando a rede de fibra ótica da Eletronorte, cedida ao governo do Estado por meio de convênio firmado em 30 de março passado; instalar em Santarém um núcleo do projeto Cidade Digital, que levará internet sem fio, por meio de rádio, a bairros e comunidades distantes do centro; e a construção de uma rede de fibra ótica para interligar as principais instituições municipais (secretarias, hospitais, delegacias, escolas) que, por sua vez, serão interligadas, via rede de fibra ótica da Eletronorte, à Rede Nacional de Pesquisa (RNP), formada, entre outras, por todas as universidades federais do Brasil.
Em seu discurso, o titular da Sedect, Maurílio Monteiro, destacou os benefícios do convênio para otimizar os serviços públicos em Santarém e na formação de cidadania a partir da inclusão digital. “O governo vai viabilizar no interior o que chamamos de alfabetização digital, garantindo a qualquer criança e jovem o acesso a internet, ao uso do computador como ferramenta de aprendizagem, para trabalhos com planilhas, e também para que ele possa fazer sua própria página, o seu blog, uma forma dele se mostrar, mostrar sua cultura, e não apenas receber informações e culturas de fora”, comentou.
A prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins Lima, destacou a mudança de foco no governo do Estado e na administração municipal, “que tem na ciência e na tecnologia um dos pilares do programa de governo”, e afirmou que “estamos acostumados a reconhecer grandes obras de infra-estrutura, que são importantes, sim, mas não são tudo, e às vezes não vemos grandes obras na área social e de gestão. Nosso desafio aqui é formar pessoas, formar homens e mulheres independentes, com oportunidades de trabalho e de pensamento. Do jeito que o presidente Lula tirou milhões das trevas, com o programa ‘Luz para Todos', vamos tirar milhares de pessoas da escuridão tecnológica a partir do convênio assinado neste sábado (02)”.
Além da assinatura do convênio, o sábado foi destinado a inauguração de dois telecentros na escola municipal Maria Amália. Cada um deles conta com 21 computadores, conectados à internet, que serão utilizados pelos alunos e pela comunidade. Francisco Correa Lopes, presidente da Associação dos Moradores do Mapiri - bairro onde fica a escola - destacou que “estamos disponibilizando para nossas crianças e jovens a maior biblioteca de todos os tempos, a internet”.
“Santarém é o primeiro município onde os alunos das escolas públicas do interior terão acesso à internet mais veloz que existe, a partir de nosso convênio para usar a rede de fibra ótica da Eletronorte”, destacou Maurílio Monteiro. “Não é possível construir cidadania sem que nossas crianças tenham acesso ao computador e à internet, à informação. É com amor que podemos diminuir a enorme distância que nos separam daqueles que dominam o conhecimento”, completou.
Também neste final de semana, a prefeitura de Santarém lançou na internet o site oficial da cidade (www.santarem.pa.gov.br). Giovana Ramos, do núcleo de informática da administração municipal, fez uma demonstração das principais áreas da página, com destaque para as áreas de serviço (agora, o ISS pode ser tirado on line) e às dedicadas à cultura e ao turismo municipal, como a lista de 23 grandes atrações, com destaque para as praias.
Texto: Edson Coelho - Sedect
Fotos: David Alves
http://www.pa.gov.br
Fibra ótica levará internet ao interior
Caderno Poder de 30/03/2007 – O Liberal.
INCLUSÃO
Estado assina com Eletronorte convênio para utilização de rede
A inclusão digital é um dos grandes desafios do Brasil, e mais ainda para os Estados amazônicos, por causa das grandes distâncias e das condições geográficas. E é de inclusão digital, sobretudo, que tratamos com este convênio.' A declaração do secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia dá o foco do convênio a ser assinado hoje entre o governo do Estado e a Eletronorte, pelo qual o Pará vai utilizar a rede de fibra ótica da distribuidora de energia para levar internet de alta velocidade a vários municípios. O convênio será assinado às 16 horas, na Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa).
Os benefícios da rede serão praticamente imediatos nos municípios de Santarém, Rurópolis, Uruará, Altamira, Tucuruí, Jacundá, Marabá, Belém, Barcarena e Santa Maria. 'Vamos instalar nestes municípios, onde a rede de fibra já está seccionada, infocentros de 10 a 20 computadores, que não apenas poderão ser acessados pela comunidade, como também haverá treinamentos sobre a utilização das máquinas, softwares e aplicativos referentes à internet', anuncia Maurílio.
A internet de alta velocidade também vai proporcionar uma integração administrativa de órgãos do Estado e das prefeituras, promovendo uma interação entre os serviços prestados. 'A telemedicina será um dos setores mais beneficiados, com a oferta de serviços e informação na área da saúde dentro das próprias comunidades, excluindo a necessidade de locomoção para os centros de referência', diz Maurílio. 'Isso vai ampliar as ações de profissionais e agentes de saúde comunitários em prevenção, diagnóstico e tratamento de várias doenças. E permitirá, nas comunidades mais remotas, o acesso local a especialistas e a melhoria na assistência primária em saúde.'
Também serão imediatamente beneficiadas a pesquisa, a educação à distância, a segurança, o controle ambiental, entre outros setores. Hoje mesmo, durante a assinatura do convênio, será assinado um tempo termo de cooperação entre a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e a prefeitura de Marabá, pela qual aquele município terá acesso, via internet de alta velocidade, ao banco de dados da secretaria, com mapas ambientais atualizados da região.
Maurílio lembra que, se o Estado fosse implantar 1.500 quilômetros de fibra ótica, gastaria hoje cerca de R$ 900 milhões, sem falar na questão do tempo, do licenciamento ambiental, da superação de barreiras geográficas etc. 'Ou seja, ganhamos, de forma imediata, uma obra de grandes proporções, que vai ampliar de maneira formidável o alcance social da rede de transmissão da Eletronorte.'
O titular da Sedect lembra ainda que a governadora Ana Júlia Carepa já está negociando com o Ministério da Ciência e Tecnologia recursos para estender a rede de Santa Maria até Bragança, beneficiando todos os municípios do percurso. 'É preciso destacar que o acesso à informação e à tecnologia é sobretudo uma questão de cidadania e qualidade vida. Todos os países desenvolvidos investiram de forma potencial na informação. 41% dos usuários da internet estão nos Estados e Canadá, os dois países mais desenvolvidos do continente', lembra Maurílio.
Convênio leva internet ao interior
Caderno Poder de 31/03/2007 – O Liberal.
A governadora Ana Júlia Carepa assinou convênio de cooperação técnica com as Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte), representada na solenidade pelo presidente da instituição, Carlos Nascimento. A estatal federal cedeu o uso de mais de 1,1 mil quilômetros da rede de fibra ótica, sem nenhum custo aos cofres estaduais, o que vai possibilitar a inclusão digital de mais de dois milhões de pessoas, a contar dos habitantes de Belém, Marabá, Santarém, Altamira e Tucuruí. O titular da Secretaria Executiva de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, afirma que para operacionalizar e democratizar o acesso à internet nas demais cidades paraenses é preciso captar parte dos R$ 9,7 bilhões do governo federal.
Maurílio explica que parte deste recurso federal, cerca de 5,3%, será disponibilizado aos Estados para contemplar projetos que aumentem o acesso em banda larga da população mais carente à rede mundial de computadores. O Pará está no fim da fila quando o assunto é inclusão digital, porque somente 3,5% de quase sete milhões de habitantes acessam a internet. A intenção, segundo o secretário, é integrar os 143 municípios através de ramificações atreladas às estações nas cidades-pólos. Não seria necessário nova 'estrutura física', isto é, novas fiações. A próxima etapa deve usar a tecnologia 'Wi Mas', a que transmite os dados via ondas de rádio. Não há garantias de que a verba federal seja destinada ao Pará, mas o secretário garante que as condições conquistadas no convênio com a Eletronorte configuram uma vantagem para a proposta paraense de captação do dinheiro.
Amazônia é tema de debates
A insustentabilidade dos grandes projetos para a Amazônia e as estratégias dos movimentos sociais em 2007 estão entre os subtemas debatidos durante o seminário 'Os Grandes Projetos Para Amazônia', que está sendo realizado desde ontem, no auditório do Centro Integrado de Serviços para Necessidades Especiais (Cisne). Dom Erwin krautler, bispo da Prelazia do Xingu, e João Stédile, economista e coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), foram os convidados especiais do primeiro dia de debates.
Lideranças de diversos movimentos sociais estão participando do seminário. 'Os debates relacionados às questões voltadas para a Amazônia são de fundamental importância, pois trata-se de uma região muito rica, mas muito explorada. Muitos também enriquecem na Amazônia e destroem o meio ambiente, enquanto o povo da região fica cada vez mais pobre. Nossa intenção é discutir os projetos para a Amazônia', disse Adriana Oliveira, do movimento CNBB Norte 2.
O leilão de venda da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), que ocorreu no ano de 1997, foi um dos assuntos debatidos durante a plenária. De acordo com Lindomar Silva, da coordenação do evento, a venda da companhia teria que passar por consulta popular, 'Foi um leilão que não teve nenhuma validade e a Justiça teria afirmado isso. A população tem o direito de escolher se a empresa devia ou não ir a leilão, daí a necessidade do plebiscito que vai ser realizado no dia 7 de setembro. Somente uma forte mobilização popular pode conseguir resultados concretos para reverter a venda da Vale do Rio Doce para o capital privado'.
Inovação é a saída para desenvolver
Caderno Poder de 27/05/2007 – O Liberal.
Maurílio Monteiro propõe exploração qualificada das riquezas do Pará
Como tirar o Pará da condição de exportador de matéria-prima? Como agregar valor - maior intensidade de ciência e tecnologia - aos nossos produtos e processos? Como falar em desenvolvimento sustentável - para todos, de forma auto-suficiente, duradoura - numa região rica em recursos naturais, mas distante dos grandes centros econômicos e com um povo pobre e historicamente excluído? Para o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), Maurílio Monteiro, as respostas a essas questões se resumem numa palavra: inovação. 'Precisamos de um novo modelo de desenvolvimento que, em vez de concentração de renda, promova uma exploração mais qualificada de nossos recursos naturais', prega o secretário. 'Precisamos desenvolver produtos que tenham a cara do Pará, o nosso jeito da fazer, utilizando nosso capital humano, social e cultural', diz Maurílio Monteiro. Graduado em História pela Universidade Federal do Pará, com mestrado em Planejamento do Desenvolvimento e doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, ambos pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos-Naea, da UFPA, ele sabe bem que inovação significa pesquisa e que não há pesquisa sem mestres e doutores, sem laboratórios e equipamentos. O grande desafio de implantar um novo modelo de desenvolvimento no Pará é, portanto, o desafio de se fazer ciência na Amazônia. Na entrevista a seguir, Maurílio detalha os planos do governo do Estado para enfrentar esse desafio, com a consciência de que os resultados da pesquisa - os benefícios da ciência - não são a curto prazo.
Em que consiste o novo modelo de desenvolvimento proposto pelo governo do Estado?
Historicamente, as tentativas de se desenvolver a Amazônia se baseavam em grandes espaços usados para culturas homogêneas: a plantação de milhões de árvores de pínus ou de eucalipto para produzir celulose; a pecuária de corte; grandes empresas e fazendas nas quais se pratica a monocultura; e as gigantescas empresas mineradoras, metalúrgicas e químicas. Tal modelo levou o Estado a estimular a concentração de capitais e a restringir a propriedade dos meios de produção. Além disso, se introduziram na região matrizes tecnológicas ambientalmente danosas, desenvolvidas na relação com outros ecossistemas, que negam o capital natural da diversidade biológica amazônica. Um projeto de desenvolvimento sustentável para a região deve romper com a replicação regional de tecnologias e técnicas. É baseando-se na associação do capital físico com o capital humano e com o capital social que se pode elaborar um programa duradouro de criação de vantagens competitivas. Uma nova estratégia requer, em termos práticos, uma nova lógica de desenvolvimento territorial, um sistema de proteção social, um sistema estadual de inovações, a reestruturação da política de aporte financeiro, tributário, creditício e tecnológico aos programas e iniciativas de desenvolvimento regional.
Como esse projeto pode virar realidade?
As ações propostas pelo governo do Estado visam ao que chamo de enraizamento social do desenvolvimento. Aos grandes produtores e indústrias, o Estado vai sinalizar, de forma clara, quais as áreas que poderão ser exploradas para culturas em alta escala e de forma homogênea (plantação de grãos, pecuária, etc). Também buscaremos identificar e eliminar, nos processos de produção em alta escala, os entraves de infra-estrutura, tecnológicos, de gestão, de financiamentos, que dificultam a verticalização da produção ou a agregação regional de maior valor. Qual o ponto de estrangulamento, por exemplo, que impede a fabricação e a industrialização de produtos? O que impede a maior transformação de soja em óleo, de carne em produtos enlatados? Também vamos estimular a pesquisa, aqui, entre as grandes empresas e produtores, que devem ter linhas de pesquisas próprias na região, e não somente importar processos desenvolvidos noutros lugares. Quanto aos pequenos produtores e empresários (de produção mais diversificada), serão atendidos de duas formas básicas: por meio da indução à produção científica, tecnológica e de inovação e também pelo reforço e ampliação de uma política diferenciada de linhas de crédito. (Na questão do crédito, por exemplo, a governadora lançou na sexta-feira passada, na Federação das Indústrias do Pará, o Fundo de Desenvolvimento Industrial Sustentável, que funcionará da seguinte forma: parte do dinheiro do ICMS formará o fundo, que voltará ao produtor em forma de empréstimo, a juros módicos e com prazo de 36 meses para começar a pagar. Isto vai financiar, sobretudo, iniciativas de micro e pequenas empresas.)
E como explorar, de forma mais qualificada, os recursos naturais, sem agredir ao meio ambiente?
Nós temos certeza de que o lócus privilegiado de inovação é a empresa; o governo atuará como agente indutor. Vamos induzir processos para transformar em competitividade nossa diversidade ambiental, cultural, social, climática, etc. incorporar ciência e tecnologia à inovação de processos e produtos únicos. Para você ter uma idéia, a pauta de exportação do Brasil de produtos com alta tecnologia é de 9,3%; a do Pará é 0%. A pauta nacional de alta e média tecnologia é de 30,80; a do Pará, de apenas 1,6%. Transpondo isto para as empresas: do nosso volume total exportado, as pequenas e micro empresas respondem por apenas 1,94%; as grandes empresas, por 90,36%. E estas grandes empresas exportam produtos quase que primários, sob o ponto de vista da intensidade tecnológica. O modelo atual, portanto, concentra a renda e nega a diversidade biológica da região.
O novo modelo de desenvolvimento já tem ações práticas de implementação?
Sim, várias. Primeiro, no nome da secretaria que criamos foi aliada a palavra 'desenvolvimento' às palavras 'ciência' e 'tecnologia', o que de certa forma resume as intenções de longo prazo. Já fizemos um acordo para utilizar os 1.500 quilômetros de fibra ótica da Eletronorte, o que viabilizará um grande programa de inclusão digital em pólos de desenvolvimento importantes, como Marabá e Santarém. A governadora Ana Júlia pediu ao presidente Lula, com amplas possibilidades de atendimento, duas novas universidades federais para o Pará, uma no oeste e outra no sul do Estado. Também requisitou para o Estado 200 doutores a mais do que o previsto pelo Ministério da Educação. O governo estadual também ofereceu contrapartidas importantes ao Ministério da Ciência e Tecnologia-CNPq e, com isso, pôde oferecer centenas de bolsas para formação de mestres e doutores, de estímulo à pesquisa entre estudantes da rede pública e também para projetos de pesquisa individual e em grupo. Também vamos criar a Fundação de Amparo à Pesquisa do Pará (Fapespa) e já iniciamos a implementação de três centros de ciência e tecnologia no Estado (em Belém, Marabá e Santarém) com as pesquisas focadas na vocação de cada região. São ações práticas, que, no futuro, podem viabilizar o que sintetizo como um sistema regional de inovação.
Num futuro próximo, distante?
Se, em quatro anos, tivermos criado as condições para que este projeto ganhe a própria dinâmica, teremos desempenhado um grande papel. E temos consciência de que, para que este projeto ganhe forças e já produza os resultados sociais a curto e médio prazos, é necessário o engajamento de amplos setores da sociedade. É necessário pactuar com os principais agentes, dialogar e desenvolver estratégias para que este seja um projeto estadual e regional. Não apenas isso: precisa ser um projeto em nível de Brasil, e o governo federal também já sabe que os modelos que desenvolveram outros Estados não se aplicam à Amazônia. Nossa região é estratégica no plano internacional e precisa ser estratégica no plano nacional.
O que mais vai crescer nos próximos anos?
O setor mínero-metalúrgico. Acontece que há, aí, evidentes limitações à verticalização. Vamos implementar políticas específicas para eliminar esses entraves e promover o que chamamos de efeitos de transbordamento, ou seja, que os benefícios transbordem para o entorno das grandes empresas. Isso pode acontecer com transferência de técnicas gerenciais, de tecnologias, e também de compras, pelas grandes empresas, de insumos, serviços e equipamentos de empresas paraenses.
Internet via rádio em escolas
Caderno Notícias de 08/05/2007 – Amazônia Jornal
Quarenta escolas estaduais de Belém, Ananindeua, Marituba e Mosqueiro terão acesso à internet por meio de rádio. O uso da tecnologia será possível graças ao convênio assinado ontem entre a Secretaria Executiva de Educação (Seduc) e a Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa). No total, 200 colégios estão conectados, atualmente, à rede mundial de computadores, mas isso ainda representa apenas um terço da rede de ensino estadual.
O convênio permite à Seduc a utilização da torre da Funtelpa, na avenida Almirante Barroso, para transmitir o sinal que fará chegar a internet às escolas. Outras 160 unidades escolares já estão interligadas, mas por meio de outras formas pagas de conexão porque estão num raio de ação não alcançado pela torre de transmissão da fundação.
Por causa desse impedimento técnico, outras alternativas estão sendo estudadas para permitir a ampliação do número de escolas conectadas. Pode ser através de satélite ou fibra ótica. No caso do rádio, via Funtelpa, a principal vantagem é a redução de gastos.
Ontem à tarde, foi iniciada a discussão entre vários órgãos estaduais sobre a estrutura disponível no Estado para se alcançar a expansão. Mesmo na sede da Seduc, em Belém, ainda falta garantir o acesso à internet para 40% dos profissionais.
Para Melo, a criação da infra-estrutura é um desafio ao plano de inclusão digital que, prevê, entre outras coisas, a criação de telecentros com acesso gratuito à população. No caso das escolas já conectadas através do programa que vem sendo chamado 'Seduc Net', o acesso já será garantido com a disponilidade dos laboratórios de informática para a população em geral aos finais de semana.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Crença Vagabunda
A todo momento sou felicidade
a minha vaidade não cobra oque diz
Do meu compromisso com a vagabundagem
a coragembonita e o afeto feliz
Aqui traço as linhas da sorte
se vem da morte, dá de cara no portão
Ladrão só se for de amor
a dor não passeia neste chão
Ninguém verá na minha mesa
uma proeza inventada de paixão
A beleza não mantém a chama acesa
queima por dentro o fogo azul do coração
É sempre assim, vamos acreditar
vivemos cantando
para sermos felizes, no ar, na terra ou no mar
Del
a minha vaidade não cobra oque diz
Do meu compromisso com a vagabundagem
a coragembonita e o afeto feliz
Aqui traço as linhas da sorte
se vem da morte, dá de cara no portão
Ladrão só se for de amor
a dor não passeia neste chão
Ninguém verá na minha mesa
uma proeza inventada de paixão
A beleza não mantém a chama acesa
queima por dentro o fogo azul do coração
É sempre assim, vamos acreditar
vivemos cantando
para sermos felizes, no ar, na terra ou no mar
Del
Seminário Equipe 5: Mediação virtual como alternativa de comunicação pedagógica.
Texto 1: Educação e Cybercultura
Pierre Lévy em seu artigo nos propõe uma reflexão sobre a nova relação com o saber que precisamos estabelecer. Uma análise prévia da metamorfose contemporânea desta relação deve embasar qualquer estudo dos sistemas de educação e formação. Assim o autor estabelece algumas constatações dentro deste contexto, levando em conta a velocidade do surgimento e da renovação dos saberes e do know-how e ainda a nova natureza do trabalho. O autor nos propõe algumas reformas nos sistemas de educação e de formação, passando pela adaptação dos dispositivos e do espírito de aprendizado aberto e a distância, entendendo a escola e a universidade como não mais detentoras exclusivas da criação e transmissão do conhecimento.
No desenvolvimento destas idéias, Lévy estabelece algumas explicações sobre a world wide web, que desempenha o papel de organizadora e estruturante do ciberespaço. A evolução histórica da relação com o saber também é lembrada desde o advento da enciclopédia que representava a esperança de um grupo de homens dominarem a totalidade dos saberes até o conhecimento atual não totalizável e indominável. A simulação como ocupante de um lugar central entre os novos gêneros de conhecimento carregados pela cybercultura também fora abordado pelo autor. Refletiu-se ainda sobre o aprendizado aberto e a distância que impulsionado pelos sistemas de educação atuais, com suas obrigações de quantidade, diversidade e velocidade de evolução, deixou de ser o “estepe” do ensino.
O autor estabeleceu ainda algumas reflexões sobre a necessidade de formação continuada e a necessidade de estruturas que, paralelas aos diplomas, nos permitam pensar em modos de reconhecimento dos saberes que possam prestar-se para uma visualização em rede da oferta de competência e a uma pilotagem dinâmica retroativa da oferta pela demanda
Algumas reflexões do Autor:
• A maioria das competências adquiridas por um indivíduo, no início de sua carreira profissional, tornar-se-ão obsoletas ao término de sua carreira.
• A transição dos conhecimentos é um processo contínuo, estando fortemente interligado a questão anterior, como uma nova natureza do trabalho.
• O ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas como a memória (bancos de dados, hipertextos, fichários digitais [numéricos] de todas as ordens), imaginação (simulações), a percepção (sensores digitais, telepresença, realidades virtuais) e os raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos).
Texto 2: Cobertura On-Line
III Congresso Ibero-americano Educarede
Quarta-feira, 31 de maio de 2006
Este material discutido no referido congresso nos demonstra experiências isoladas de iniciativas assentadas na mediação virtual como alternativa de comunicação pedagógica.
O primeiro relato nos conta sobre a cobertura de um evento feito por alunos de escolas paulistas, evidenciando a importância de se incluir alunos nas ferramentas poderosas que a tecnologia oferece indo além do uso da internet para fazer pesquisas.
O segundo relato é de uma professora de matemática que propôs uma busca de informações sobre jogos antigos envolvendo três disciplinas, sendo também uma excelente maneira de se estabelecer a interdisciplinaridade, que considero ser de suma importância para o processo de ensino aprendizagem, pois como sabemos o conhecimento não pode ser construído de forma isolada.
O terceiro relato procurou enfatizar o papel de orientador que o professor precisa assumir na inclusão digital, lembrando que a facilidade do aluno no trato com as novas tecnologias não significa que ele saiba sozinho tirar o melhor proveito desses recursos. Daí a necessidade de capacitação e de formação continuada para o docente, porque todos sabemos que as tecnologias estão em constante aperfeiçoamento e inovação.
Já dizia o grande compositor brasileiro da década de 1980 CAZUZA: “eu vejo um museu de grandes novidades”, demonstrando justamente essa volatilidade das invenções contemporâneas. Por fim, o ambiente virtual nos possibilita encontrar idéias para o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem na sala de aula.
Maneiras diferentes de ensinar e aprender fazem com que os professores disponibilizem aulas e trabalhos relacionados com temas de interesse dos alunos. Infelizmente, a inclusão digital dos professores brasileiros ainda está longe de alcançar o ideal. Faltam recursos, acesso e tempo para capacitação. Porém, já é grande o número de professores que dominam e usam essas ferramentas. A criatividade e a vontade de inovar é um grande caminho.
O incentivo à pesquisa de informações nos sites de busca não é uma tarefa fácil, precisa-se saber bem o que se quer achar e delimitar as buscas e pedir que os alunos façam análise sobre eles e não somente copiar e colar. Daí a importância fundamental da orientação e assistência dos docentes para os discentes.
Muitos jovens sabem manusear as tecnologias, mas não tem maturidade para, sozinhos, utilizarem as máquinas como ferramenta de aprendizagem. É preciso um aprendizado mútuo, ou seja, o trabalho colaborativo é o melhor caminho para o sucesso do processo de ensino aprendizagem.
Essas novas tecnologias quando utilizadas na sala de aula passam a estimular a capacidade de raciocínio lógico, a criatividade e a noção de tempo e espaço. A tarefa do educador é justamente tirar proveito dessas tecnologias, para acompanhar de perto o que seus alunos produzem e o que pensam sobre o mundo.
Texto 3 - Livro: Professores e Computadores – Introdução, capítulos 1, 2
Carlos Afonso, na obra em questão, tem o objetivo claro de refletir sobre a problemática da introdução do computador nas escolas. Para tanto, procura delinear os reduzidos impactos das mudanças educativas que acontecem, talvez, pela pluralidade do conceito mudança. O autor põe em a questão da inovação, levando em consideração, os elementos que podem condicionar sua implantação.
O autor estabelece que a idéia de inovação passou a ser o ponto das investigações em educação, que a escola deixou de ser um lugar para acesso a técnicas e vivências para se tornar o último bastão conservador de tradições e reprodutor de condicionalismos sociais, somando-se ainda a lógica do constante atraso as mudanças que a escola compadece. Após essas considerações, Carlos Afonso ressalta que a escola não pode se confinar aos seus limites, pois apesar de tudo é aberta a influenciar e a ser influenciada pelo meio. Deve também deixar de visar à utilização de novos eventos e sim gerar estudo e mudanças de comportamentos e atitudes. Dessa forma, no decorrer da obra o autor procurar enfatizar alguns problemas. A saber:
• Tratar o computador na escola como pedra fundamental da mudança de paradigmas e atitudes da nova era;
• Falta de estudos e trabalhos sobre a extensão da mudança realmente efetuada ou o grau real de aplicação e de integração de uma inovação numa dada organização escolar;
• Creditar ao professor o erro e a falta de mudanças que o computador por si só não realiza.
No primeiro capítulo Carlos Afonso trata da inovação em educação e dos subsídios para essa atual problemática. Para tanto disserta sobre o fato da pesquisa está no subsistema de ensino de Portugal e dentro de um plano maior de absorção e aplicação de novas tecnologias. Elucida alguns entraves ao projeto como:
• Concepção contraditória de inovação;
• Modelo de funcionamento da inovação que não leva em conta as limitações da realidade;
• Estratégia de implementação da inovação onde um centro outorga resoluções a uma periferia que não é convidada a opinar.
Ainda neste capítulo nos fornece algumas definições sobre mudança. Primeiro define a aplicação do conceito como abordagem parcial do fenômeno educativo, encarando a inovação como tentativa de melhorar alguns aspectos delimitados. Nos mostra também a possibilidade também de mudança significar uma abordagem global que busca transformar tudo e de forma substancial a realidade educacional.
Portanto, para se obter um bom êxito da inovação é preciso condições favoráveis em três níveis:
• Quadro institucional (exterior a escola);
• Organizacional (próprio da escola);
• Individual (atores sociais dos níveis anteriores).
Isso nos demonstra que é preciso focalizar esses três níveis, sem perder de vista a relação entre eles, como uma forma de conscientização dos fatores determinantes do êxito ou fracasso de uma inovação.
No segundo capítulo, “o computador na escola – Problemática de uma inovação particular”. O autor explicita a noção de computadores como tentativa de inovação nos sistemas educativos, abrindo caminho para enumerar os pressupostos que motivam a introdução do computador nas escolas que seriam:
• As necessidades da economia que exige novas competências dos estudantes;
• Interesses da industria nacional de informação;
• Fatores culturais, comerciais, tecnológicos e políticos.
A idéia é a de estabelecer um ambiente social onde todos devem conhecer e se familiarizar com o computador sobre pena de não conseguir viver num mundo onde eles estarão presentes em todas as tarefas. Quanto à ordem vocacional, há a essencialidade do computador para preparar alunos para postos bem remunerados, o chamado paradigma funcionalista. Fala-se também da ordem pedagógica, onde o conhecimento precisa estar associado a novas modalidades de utilização do computador no processo ensino-aprendizagem. O computador, em síntese, passa a ser encarado como elemento de mudança profunda na escola. A escola já não é mais o único lugar onde se pode buscar as informações e a técnica de executar as atividades do processo de ensino aprendizagem. As novas tecnologias de informação, particularmente o computador, constituem um desses “novos inventos”, que fundamentam as tentativas de renovação-inovação da escola.
Texto 4: A SOCIEDADE CONECTADA: CAMINHOS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Conect@ - número 3 - novembro/2000.
Resumo
Vivemos hoje sob a influência de um processo de globalização no qual as novas tecnologias se destacam, causando profundas alterações na sociedade em que vivemos.
A educação da atualidade, da sociedade conectada, deve privilegiar a renovação de conteúdos e de métodos pedagógicos para melhorar a eqüidade, desburocratizar e homogeneizar as oportunidades educacionais.
Dessa forma, Ligia Silva Leite e Christina Marília Teixeira da Silva tomam por base a realidade da sociedade tecnológica atual que gera a necessidade de mudanças nas diversas esferas educacionais, principalmente no trabalho do professor que precisa saber lidar com essas novas tecnologias. Esta realidade social sinaliza para a exigência de se repensar práticas docentes, que tradicionalmente privilegiam a comunicação oral em detrimento da construção coletiva do conhecimento. São apresentadas recomendações para o uso pedagógico das redes de computadores na formação de professores, ressaltando a necessidade de um novo paradigma educacional.
A formação dos professores é uma questão bem mais complexa e, ao se definir o modelo desejado, deve-se levar em conta questões relacionadas aos possíveis papéis do professor no processo de ensino-aprendizagem:
• Usuário de aplicativos;
• Elaborador de softwares educacionais;
• Avaliador de programas.
Todos sabemos que o professor precisa desenvolver diversos outros papéis como:
• Elaboração de material didático para os usuários;
• Escolher os tipos de mídias baseado nos objetivos de aprendizagem;
• Fornecer ao usuário grande tipo de interatividade;
• Planejar para que o material se adapte aos diferentes níveis de habilidade;
• Atender a uma variedade de estilos de aprendizagem;
• Preferir o modo não linear e respeitar o aluno.
Esses são fatores essenciais para a implantação destes programas que auxiliarão no processo de ensino aprendizagem sob firme orientação do professor/pesquisador.
Pierre Lévy em seu artigo nos propõe uma reflexão sobre a nova relação com o saber que precisamos estabelecer. Uma análise prévia da metamorfose contemporânea desta relação deve embasar qualquer estudo dos sistemas de educação e formação. Assim o autor estabelece algumas constatações dentro deste contexto, levando em conta a velocidade do surgimento e da renovação dos saberes e do know-how e ainda a nova natureza do trabalho. O autor nos propõe algumas reformas nos sistemas de educação e de formação, passando pela adaptação dos dispositivos e do espírito de aprendizado aberto e a distância, entendendo a escola e a universidade como não mais detentoras exclusivas da criação e transmissão do conhecimento.
No desenvolvimento destas idéias, Lévy estabelece algumas explicações sobre a world wide web, que desempenha o papel de organizadora e estruturante do ciberespaço. A evolução histórica da relação com o saber também é lembrada desde o advento da enciclopédia que representava a esperança de um grupo de homens dominarem a totalidade dos saberes até o conhecimento atual não totalizável e indominável. A simulação como ocupante de um lugar central entre os novos gêneros de conhecimento carregados pela cybercultura também fora abordado pelo autor. Refletiu-se ainda sobre o aprendizado aberto e a distância que impulsionado pelos sistemas de educação atuais, com suas obrigações de quantidade, diversidade e velocidade de evolução, deixou de ser o “estepe” do ensino.
O autor estabeleceu ainda algumas reflexões sobre a necessidade de formação continuada e a necessidade de estruturas que, paralelas aos diplomas, nos permitam pensar em modos de reconhecimento dos saberes que possam prestar-se para uma visualização em rede da oferta de competência e a uma pilotagem dinâmica retroativa da oferta pela demanda
Algumas reflexões do Autor:
• A maioria das competências adquiridas por um indivíduo, no início de sua carreira profissional, tornar-se-ão obsoletas ao término de sua carreira.
• A transição dos conhecimentos é um processo contínuo, estando fortemente interligado a questão anterior, como uma nova natureza do trabalho.
• O ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas como a memória (bancos de dados, hipertextos, fichários digitais [numéricos] de todas as ordens), imaginação (simulações), a percepção (sensores digitais, telepresença, realidades virtuais) e os raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos).
Texto 2: Cobertura On-Line
III Congresso Ibero-americano Educarede
Quarta-feira, 31 de maio de 2006
Este material discutido no referido congresso nos demonstra experiências isoladas de iniciativas assentadas na mediação virtual como alternativa de comunicação pedagógica.
O primeiro relato nos conta sobre a cobertura de um evento feito por alunos de escolas paulistas, evidenciando a importância de se incluir alunos nas ferramentas poderosas que a tecnologia oferece indo além do uso da internet para fazer pesquisas.
O segundo relato é de uma professora de matemática que propôs uma busca de informações sobre jogos antigos envolvendo três disciplinas, sendo também uma excelente maneira de se estabelecer a interdisciplinaridade, que considero ser de suma importância para o processo de ensino aprendizagem, pois como sabemos o conhecimento não pode ser construído de forma isolada.
O terceiro relato procurou enfatizar o papel de orientador que o professor precisa assumir na inclusão digital, lembrando que a facilidade do aluno no trato com as novas tecnologias não significa que ele saiba sozinho tirar o melhor proveito desses recursos. Daí a necessidade de capacitação e de formação continuada para o docente, porque todos sabemos que as tecnologias estão em constante aperfeiçoamento e inovação.
Já dizia o grande compositor brasileiro da década de 1980 CAZUZA: “eu vejo um museu de grandes novidades”, demonstrando justamente essa volatilidade das invenções contemporâneas. Por fim, o ambiente virtual nos possibilita encontrar idéias para o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem na sala de aula.
Maneiras diferentes de ensinar e aprender fazem com que os professores disponibilizem aulas e trabalhos relacionados com temas de interesse dos alunos. Infelizmente, a inclusão digital dos professores brasileiros ainda está longe de alcançar o ideal. Faltam recursos, acesso e tempo para capacitação. Porém, já é grande o número de professores que dominam e usam essas ferramentas. A criatividade e a vontade de inovar é um grande caminho.
O incentivo à pesquisa de informações nos sites de busca não é uma tarefa fácil, precisa-se saber bem o que se quer achar e delimitar as buscas e pedir que os alunos façam análise sobre eles e não somente copiar e colar. Daí a importância fundamental da orientação e assistência dos docentes para os discentes.
Muitos jovens sabem manusear as tecnologias, mas não tem maturidade para, sozinhos, utilizarem as máquinas como ferramenta de aprendizagem. É preciso um aprendizado mútuo, ou seja, o trabalho colaborativo é o melhor caminho para o sucesso do processo de ensino aprendizagem.
Essas novas tecnologias quando utilizadas na sala de aula passam a estimular a capacidade de raciocínio lógico, a criatividade e a noção de tempo e espaço. A tarefa do educador é justamente tirar proveito dessas tecnologias, para acompanhar de perto o que seus alunos produzem e o que pensam sobre o mundo.
Texto 3 - Livro: Professores e Computadores – Introdução, capítulos 1, 2
Carlos Afonso, na obra em questão, tem o objetivo claro de refletir sobre a problemática da introdução do computador nas escolas. Para tanto, procura delinear os reduzidos impactos das mudanças educativas que acontecem, talvez, pela pluralidade do conceito mudança. O autor põe em a questão da inovação, levando em consideração, os elementos que podem condicionar sua implantação.
O autor estabelece que a idéia de inovação passou a ser o ponto das investigações em educação, que a escola deixou de ser um lugar para acesso a técnicas e vivências para se tornar o último bastão conservador de tradições e reprodutor de condicionalismos sociais, somando-se ainda a lógica do constante atraso as mudanças que a escola compadece. Após essas considerações, Carlos Afonso ressalta que a escola não pode se confinar aos seus limites, pois apesar de tudo é aberta a influenciar e a ser influenciada pelo meio. Deve também deixar de visar à utilização de novos eventos e sim gerar estudo e mudanças de comportamentos e atitudes. Dessa forma, no decorrer da obra o autor procurar enfatizar alguns problemas. A saber:
• Tratar o computador na escola como pedra fundamental da mudança de paradigmas e atitudes da nova era;
• Falta de estudos e trabalhos sobre a extensão da mudança realmente efetuada ou o grau real de aplicação e de integração de uma inovação numa dada organização escolar;
• Creditar ao professor o erro e a falta de mudanças que o computador por si só não realiza.
No primeiro capítulo Carlos Afonso trata da inovação em educação e dos subsídios para essa atual problemática. Para tanto disserta sobre o fato da pesquisa está no subsistema de ensino de Portugal e dentro de um plano maior de absorção e aplicação de novas tecnologias. Elucida alguns entraves ao projeto como:
• Concepção contraditória de inovação;
• Modelo de funcionamento da inovação que não leva em conta as limitações da realidade;
• Estratégia de implementação da inovação onde um centro outorga resoluções a uma periferia que não é convidada a opinar.
Ainda neste capítulo nos fornece algumas definições sobre mudança. Primeiro define a aplicação do conceito como abordagem parcial do fenômeno educativo, encarando a inovação como tentativa de melhorar alguns aspectos delimitados. Nos mostra também a possibilidade também de mudança significar uma abordagem global que busca transformar tudo e de forma substancial a realidade educacional.
Portanto, para se obter um bom êxito da inovação é preciso condições favoráveis em três níveis:
• Quadro institucional (exterior a escola);
• Organizacional (próprio da escola);
• Individual (atores sociais dos níveis anteriores).
Isso nos demonstra que é preciso focalizar esses três níveis, sem perder de vista a relação entre eles, como uma forma de conscientização dos fatores determinantes do êxito ou fracasso de uma inovação.
No segundo capítulo, “o computador na escola – Problemática de uma inovação particular”. O autor explicita a noção de computadores como tentativa de inovação nos sistemas educativos, abrindo caminho para enumerar os pressupostos que motivam a introdução do computador nas escolas que seriam:
• As necessidades da economia que exige novas competências dos estudantes;
• Interesses da industria nacional de informação;
• Fatores culturais, comerciais, tecnológicos e políticos.
A idéia é a de estabelecer um ambiente social onde todos devem conhecer e se familiarizar com o computador sobre pena de não conseguir viver num mundo onde eles estarão presentes em todas as tarefas. Quanto à ordem vocacional, há a essencialidade do computador para preparar alunos para postos bem remunerados, o chamado paradigma funcionalista. Fala-se também da ordem pedagógica, onde o conhecimento precisa estar associado a novas modalidades de utilização do computador no processo ensino-aprendizagem. O computador, em síntese, passa a ser encarado como elemento de mudança profunda na escola. A escola já não é mais o único lugar onde se pode buscar as informações e a técnica de executar as atividades do processo de ensino aprendizagem. As novas tecnologias de informação, particularmente o computador, constituem um desses “novos inventos”, que fundamentam as tentativas de renovação-inovação da escola.
Texto 4: A SOCIEDADE CONECTADA: CAMINHOS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Conect@ - número 3 - novembro/2000.
Resumo
Vivemos hoje sob a influência de um processo de globalização no qual as novas tecnologias se destacam, causando profundas alterações na sociedade em que vivemos.
A educação da atualidade, da sociedade conectada, deve privilegiar a renovação de conteúdos e de métodos pedagógicos para melhorar a eqüidade, desburocratizar e homogeneizar as oportunidades educacionais.
Dessa forma, Ligia Silva Leite e Christina Marília Teixeira da Silva tomam por base a realidade da sociedade tecnológica atual que gera a necessidade de mudanças nas diversas esferas educacionais, principalmente no trabalho do professor que precisa saber lidar com essas novas tecnologias. Esta realidade social sinaliza para a exigência de se repensar práticas docentes, que tradicionalmente privilegiam a comunicação oral em detrimento da construção coletiva do conhecimento. São apresentadas recomendações para o uso pedagógico das redes de computadores na formação de professores, ressaltando a necessidade de um novo paradigma educacional.
A formação dos professores é uma questão bem mais complexa e, ao se definir o modelo desejado, deve-se levar em conta questões relacionadas aos possíveis papéis do professor no processo de ensino-aprendizagem:
• Usuário de aplicativos;
• Elaborador de softwares educacionais;
• Avaliador de programas.
Todos sabemos que o professor precisa desenvolver diversos outros papéis como:
• Elaboração de material didático para os usuários;
• Escolher os tipos de mídias baseado nos objetivos de aprendizagem;
• Fornecer ao usuário grande tipo de interatividade;
• Planejar para que o material se adapte aos diferentes níveis de habilidade;
• Atender a uma variedade de estilos de aprendizagem;
• Preferir o modo não linear e respeitar o aluno.
Esses são fatores essenciais para a implantação destes programas que auxiliarão no processo de ensino aprendizagem sob firme orientação do professor/pesquisador.
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Educação Superior a Distância
A Educação a Distância é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Essa definição está presente no Decreto 5.622, de 19.12.2005 (que revoga o Decreto 2.494/98), que regulamenta o Art. 80 da Lei 9394/96 (LDB) .
Encontro discute educação profissional a distância
A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), em conjunto com a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), promove, no período de 4 a 6 de junho, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, o Seminário Nacional de Educação Profissional a Distância. O evento tem como objetivo discutir as experiências da educação profissional a distância e construir estratégias para a utilização desta modalidade. Mais informações sobre o seminário nos telefones (41) 3310-4448/4509 ou pelo endereço eletrônico cleonice@utfpr.edu.br.
Seminário Equipe 4 - Objetos de Aprendizagem
Texto 1: Tecnologia:Objetos de Aprendizagem
Resumo
Segundo ESTEVES NETO, o Futuro de alunos com laptop e salas de aulas inteligentes já chegou. Assim a tecnologia tem que ser vista como parte do cotidiano, pois é uma ferramenta muito útil nos dias atuais.
Em sua dissertação o autor destaca os Objetos de Aprendizagem das “entidades digitais” que procuram divulgar e organizar as informações na net. Porém, a qualidade depende da participação integral do professor neste processo de ensino aprendizagem.
• Objetos de aprendizagem (Learning objetcts):
Qualquer entidade, digital ou não, que possa ser utilizada, reutilizada ou referenciada durante o aprendizado.
• Requisitos para construção dos OA:
Armazenamento de metadados em categorias, armazenamento de conteúdos instrucionais e suporte à modelagem conceitual.
• Característica:
Flexibilidade, facilidade de utilização, customização, Interoperabilidade, aumentar o valor do conhecimento e indexação e procura.
A principal característica deste meio é sua reusabilidade, pois todo o conhecimento é fruto de experiência de longos anos e cada experiência é vivida de modo diferenciado.
Para uma melhor compreensão da problemática é necessário conhecer o lugar social de quem olha. Compreender é uma interpretação. Cada leitor é co-autor. A informação passa por vários filtros emocionais, racionais, analíticos, julgadores ao mesmo tempo em cada indivíduo.
A tecnologia é um agende de mudanças educacionais e sociais. Tem perspectivas de perigo e de oportunidade. Deve ter um movimento para reflexão e reorientação da prática.
• Recursos educacionais devem ser simples, digital e reutilizável:
1. Componentes de software educacional;
2. Conteúdos de objetos compartilháveis;
3. Objetos de conhecimento;
4. Objetos educacionais;
5. Objetos de aprendizagem.
Assim, desenvolver um objeto que possa ser utilizado para vários cursos, diminui os custos ou até sem custos quando se tornam públicos.
• Problemas: direitos autorais.
• Exemplos:
1. Aprendizagem interativa;
2. Computação assistida;
3. Educação a distância;
4. Ambientes de aprendizagem colaborativa.
Dessa forma, o professor necessita estar preparado também para estratégias pedagógicas dinâmicas. Os objetos servem para fazer experiências, simulações e demonstrações. É importante a padronização para ter interoperabilidade.
OA divididos em: Objetivos, conteúdo instrucional, prática e Feedback. Acredita-se que os OAs tornem-se um padrão mundial de trocas de informações entre sistemas de ensino.
Texto 2: Objetos de aprendizagem colaborativos
Resumo
SOUZA em seu artigo mostra-nos um planejamento de uso e construção colaborativa de Objetos de Aprendizagem, que são recursos digitais utilizados na prática pedagógica que vai:
• de textos completos;
• imagens em movimento;
• som
• E até simulações que podem ser utilizados por diferentes professores e alunos.
Segundo o autor, essas diferentes mídias são agregadas e disponibilizadas no Repositório de Objetos de Aprendizagem, possibilitando o aumento do valor do conhecimento e, por ser desenvolvido dentro de um padrão, garante a interoperabilidade, reutilização, acessibilidade e a produção colaborativa. Essa produção pode acontecer em forma de comentários do uso dos objetos de aprendizagem e, inclusive, o desenvolvimento colaborativo desses elementos.
• ROA – Repositórios de Objetos de Aprendizagem. Locais onde são depositados os objetos de aprendizagem (textos, imagens, animações, sons, mapas, simulações, etc) para que possam ser compartilhados, reutilizados e desenvolvidos por todos, num ambiente de aprendizagem colaborativo. São armazenados de forma sistemática, seguindo itens de classificação definidos pela IEEE Learning Object metadados Standard.
• Conceito de AO.: “qualquer recurso digital que pode ser reutilizado para assistir o aprendizado e distribuídos pela rede.” (Wiley, 2000)
• Estrutura: Objetivos, conteúdo instrucional, prática e feedback.
Para o autor, o diferencial dos objetos de aprendizagem é que permitem a simulação e a prática. Os objetos não podem ser estáticos, de transmissão e deixar de potencializar a produção do conhecimento. Os participantes devem ser emissores e receptores simultaneamente.
Assim, o trabalho coletivo e colaborativo deve produzir a participação dinâmica de professores e alunos nas atividades e definição das mesmas.
A Perspectiva sócio-interacionista enfatiza a troca entre sujeitos e objetos do conhecimento. E a utilização de código aberto (Open Source) evita se tornar refém das tecnologias proprietárias. Software livre é um bem público que está à disposição da sociedade.
Esses objetos poderão ser aperfeiçoados via web, no repositório onde estão armazenados. Sendo assim, rompe-se com a produção colaborativa, a idéia do copyright, dos direitos reservados e surge o copyleft, produção de domínio público.
Texto 3: Metodologia de desenvolvimento de objetos de aprendizagem
Resumo
MONTEIRO, ANDRADE, GOUVEIA, TAVARES e ANJOS procuram enfatizar em seu artigo que o ensino e a aprendizagem de conceitos físicos tem sido um desafio para professores e alunos de todo o país. Assim, facilitar estes processos e torná-los mais eficazes, tem-se tornado um desafio para o uso de objetos digitais de aprendizagem como uma valiosa ferramenta pedagógica. E é na teoria ausubeliana da aprendizagem significativa que são encontrados conceitos que servem de alicerce na idealização destas ferramentas.
Com base nessa idéia, o objeto de aprendizagem é composto pelos seguintes componentes:
• Textos eletrônicos– apoio teórico devem conter simplicidade, clareza e objetividade;
• Mapas conceituais– representações gráficas semelhantes a diagramas que organizam conceitos;
• Animação interativa– imagens que simulam evento real.
Que buscam explorar o lúdico, os conhecimentos prévios do aprendiz e sua experiência pessoal com o material pedagógico.
A aprendizagem significativa se torna realidade quando o aprendiz incorpora significados ao seu aprendizado, quando isso não ocorre temos a aprendizagem mecânica. Para que aconteça AS, o conteúdo ensinado tem que ser relacionável com sua estrutura cognitiva.
• Interatividade: participação ativa do aluno de forma bidirecional. Receber e ser capaz de transformar.
Tecnologias envolvidas na construção dos AO:
• Java Apllets;
• Flash;
• Modellus;
• Javascript;
• HTML;
• XML.
Fases Desenvolvimento:
• Definição do tema e contexto;
• desenvolvimento do mapa conceitual (protótipo 1 – fenômeno físico);
• desenvolvimento de textos (Protótipo 2 – contextualização e integração do mapa conceitual);
• verificação de erros conceituais (integração dos textos) e ajustes finais.
Framework:
• “um conjunto de classes que incorporam um projeto abstrato para solucionar uma família de problemas relacionados”. (Johnson e Foote, 1988).
Seus componentes:
• Loading;
• Gráficos;
• Vetores;
• Personagens;
• painel de ajuda e de créditos;
• botões e mapa conceitual.
Sempre devem considerar os processos cognitivos e a formação da cognição do aprendiz. Permitem navegação, animação interativa e aprofundamento em conceitos.
Texto 4: Teoria de Ausubel
Resumo
RAQUEL em trabalho sobre a teoria de Ausubel prioriza a discussão sobre a Aprendizagem Cognitiva.
Segundo a autora, a aprendizagem Cognitiva é a integração do conteúdo aprendido numa edificação mental ordenada, a estrutura Cognitiva que é toda a informação armazenada. É influenciador do processo de aprendizagem. Utilização de âncoras. Um novo conhecimento é assimilado mais facilmente se ancorado em conhecimentos prévios. Esse processo de associação de informações inter-relacionadas denomina-se Aprendizagem Significativa.
Assim, a aprendizagem mecânica é aquela em que há pouca ou nenhuma informação prévia. Depois de assimilada para a integrar ou criar novas estruturas cognitivas.
Para a autora, a AS constitui um método simples, prático e eficiente.
Subsunçor é uma estrutura específica ao qual uma n ova informação pode se integrar ao cérebro humano.
A Aprendizagem mecânica é necessária e inevitável, mas depois se transforma em Significativa.
Para AS necessitamos:
• Material a ser assimilado deve ser potencialmente significativo e deve haver disposição do aprendiz para aprender.
Tipos de Aprendizagem Significativa:
• Representacional – associação simbólica
• Conceitos – associação de significados a símbolos.
Proposicional – necessita de conceitos e símbolos prévios. Promove a compreensão sobre uma conclusão.
• A aquisição de significados se dá através da assimilação.
Naturezas a Aprendizagem Significativa:
• Subordinada – a informação nova é assimilada pelo subsunçor.
• Superordenada - quando a nova informação é abrangente e necessita de vários subsunçor.
• Combinatória – nova informação não é ampla mas é muito abrangente. Relaciona-se a fatos menores e maiores.
A estrutura cognitiva pode ser muito estimulada através de métodos de integração e unificação de conceitos.
Papel pedagógico:
• Organização seqüencial – organizar a matéria de ensino para ser fácil assimilação (dar Significado)
• Identificar subsunçores para co-relacionar com o conhecimento do aprendiz.
• Identificar as estruturas cognitivas já consolidadas do aprendiz.
• Aplicação de um método de ensino que valorize a associação de novos conceitos com conceitos já assimilados pelos aprendizes.
Conceitos Apresentados:
• Aprendizagem Cognitiva
• Estrutura Cognitiva (ponto de ancoragem, subsunçor)
• Aprendizagem Mecânica
• Aprendizagem Significativa
• Representacional, Conceitual e Proposicional
• Subordinada, Superordenada e Combinatória
• Diferenciação Progressiva, Reconciliação Integrativa, Organização Sequencial e Consolidação.
Texto 5: Novas Aprendizagens
Resumo
SILVA em seu artigo trabalha os objetos de aprendizagem como uma nova tendência de estudo. Que, segundo ela, Poderá se transformar no “DNA” da educação “do futuro”.
A autora suscita que é extremamente necessária uma análise crítica de sua utilização. O modelo pedagógico deverá contemplar os conceitos de ensino e aprendizagem colaborativa.
Os AO são segmentos de informações autônomas destinadas às aprendizagens. São arquivos digitais que podem ser utilizados e reutilizados, armazenados em repositórios catalogados para serem identificados. Os metadados são dados que descrevem o conteúdo dos arquivos digitais desde o nome dos autores até informações sobre seu conteúdo, público alvo, etc.
Comparam-se os AO a caixas etiquetadas: caixas com conteúdo e múltiplos objetos e etiquetas que auxiliam na organização e busca.
Podem ser conteúdos multimídia, instrucionais, software instrucionais e até pessoas organizações e eventos.
Existem várias definições. Suas características:
• Autônomo;
• Interativo;
• Reutilizável;
• Agrupável;
• Identificado por metadados.
Que devem ser desenvolvidos segundo especificações e padrões técnicos, assim se estiver disponibilizado na internet pode ser utilizado por um maior número de pessoas.
Características de desenvolvimento:
• Interoperabilidade;
• Reutilização;
• Acessibilidade;
• Durabilidade;
• Estabilidade;
• Custo.
A Padronização é muito importante para garantir a viabilidade, para não depender de uma única tecnologia.
Metáforas:
• O LEGO: OA podem ser agrupados ou reagrupados de diferentes maneiras, para compor novas e diferentes formas.
• ÁTOMO: Estidades pequenas que podem ser combinadas e recombinadas para formar entidades maiores.
• CONSTRUÇÃO: materiais pré-fabricados , possuem especificações técnicas e padrões, oportunizam diferentes oportunidades para criação e inovação, podem ser combinados para pequenas ou grandes formas e permitem economia de escala.
Hierarquia de conteúdos granulares.
Primeiro nível:
• Dados brutos;
Segundo nível:
• Objetos de informações formados por conjuntos dos elementos ou dados brutos;
Terceiro nível:
• Conjunto de objetos de informações.
Desse processo resulta um repositório de objetos de informação reutilizáveis que podem ser aproveitados por diferentes modalidades de aprendizagem e tipos de distribuição de mídias. Inclui o e-learning, aulas tradicionais, soluções educacionais híbridas e diferentes tipos de mídia como impressa, CD interativo e Web.
Mudança de paradigma educacional, pois possibilita:
• Fonte de recursos didáticos – conteúdos, interações, simulações ou orientações didáticas e outras, seguindo padrões.
• Aprendizagem sob demanda – O aluno pode gerenciar sua própria aprendizagem. Podendo ter acesso a qualquer hora em qualquer lugar. Aprendizagem correta para uma situação específica.
• Aprendizagem colaborativa e construção coletiva – Usar e colaborar com ele. Fazer comentários para o desenvolvimento. Poderá colaborar alterando sua forma e conteúdo, construção coletiva.
Torna-se necessário que os alunos desenvolvam estruturas para criar experiências e contextualização.
Os educadores serão os planejadores, gestores, orientadores e mediadores, criando novos currículo e metodologias que levem a uma educação inclusiva, contextualizada e significativa.
Texto 6: Objetos de aprendizagem a serviço do professor
Resumo
MICROSOFT em Obejtos de aprendizagem a serviço do professor – LO (Learning Objects), acredita que estes mecanismos tecnológicos Podem melhorar a forma de ensino aprendizagem sendo o professor o protagonista. É uma ferramenta poderosa para transformar o aprendizado em prazer.
Nesse sentido, o texto enfatiza a Entrevista com Dr. César Augusto Nunes – pesquisador da Escola do Futuro da USP e Dr. Alexandre Gallota – Gerente de programas educacionais da Microsoft.
Vantagens para o aluno em usar LO – Sendo bem escolhidas permite o relacionamento de novos conhecimentos com os que já sabiam; fazem e testam hipóteses; aprende aplicabilidade e ser critico. Podem motivar e permitem contextualização, visualização de assuntos complexos, interação e apropriação. Uso fr ferramentas midiáticas (musica, desenho, gráficos, simulações, jogos, etc) .
Vantagens para o professor em usar LO – Semelhante ao aluno. Consegue flexibilidade para adaptar ao ritmo e interesse do aluno. Permite ao professor chegar mais facilmente no mundo dos interesses do aluno. Permite maior colaboração e participação do aluno.
Preparação dos professor - discutir os processos de ensino e aprendizagem e disponibilizar recurso. Elaborar objetivos e a partir dele atividades com os novos recursos. Deve ser capacitado para utilizar todos os recursos tecnológicos como mais uma ferramenta. Deve estar preparado para se comunicar com a nova geração digital que tem níveis de exigência e de exposição às novas tecnologias muito maior que a dele.
LO estão sendo empregados: Estão, mas não em todo o seu potencial. Primeiro deve-se popularizar e aumentar a oferta. Existem poucos LO públicos.
LO podem auxiliar todas as disciplinas: Sim. O professor propõe a partir dos interesses dos alunos.
Tem maior facilidades nas disciplinas que usam simulação, mas são flexíveis para todas.
Não existem restrições de idade, pode sar a partir do momento em que consiga interagir com o computador. Não existem receitas pois depende dos objetivos e da montagem das atividades.
Restrições dos LO: nunca substitui o professor e deve ser visto como mais uma ferramenta de apoio.
LO aumenta a qualidade: Se os alunos forem utilizadores e criadores de objetos de aprendizagem, pois assim ele participa ativamente do processo de construção do seu próprio conhecimento e do conhecimento coletivo. Pode diminuir a diferença de escolas públicas e particulares.
Experiências inovadoras LO: Canadá investe em repositórios (EduSource), Europa (Learning Networks). Hungria e Estados Unidos possuem iniciativas, mas comerciais. Brasil MEC (Rived) e USP (LabVirt-LOF).
Resumo
Segundo ESTEVES NETO, o Futuro de alunos com laptop e salas de aulas inteligentes já chegou. Assim a tecnologia tem que ser vista como parte do cotidiano, pois é uma ferramenta muito útil nos dias atuais.
Em sua dissertação o autor destaca os Objetos de Aprendizagem das “entidades digitais” que procuram divulgar e organizar as informações na net. Porém, a qualidade depende da participação integral do professor neste processo de ensino aprendizagem.
• Objetos de aprendizagem (Learning objetcts):
Qualquer entidade, digital ou não, que possa ser utilizada, reutilizada ou referenciada durante o aprendizado.
• Requisitos para construção dos OA:
Armazenamento de metadados em categorias, armazenamento de conteúdos instrucionais e suporte à modelagem conceitual.
• Característica:
Flexibilidade, facilidade de utilização, customização, Interoperabilidade, aumentar o valor do conhecimento e indexação e procura.
A principal característica deste meio é sua reusabilidade, pois todo o conhecimento é fruto de experiência de longos anos e cada experiência é vivida de modo diferenciado.
Para uma melhor compreensão da problemática é necessário conhecer o lugar social de quem olha. Compreender é uma interpretação. Cada leitor é co-autor. A informação passa por vários filtros emocionais, racionais, analíticos, julgadores ao mesmo tempo em cada indivíduo.
A tecnologia é um agende de mudanças educacionais e sociais. Tem perspectivas de perigo e de oportunidade. Deve ter um movimento para reflexão e reorientação da prática.
• Recursos educacionais devem ser simples, digital e reutilizável:
1. Componentes de software educacional;
2. Conteúdos de objetos compartilháveis;
3. Objetos de conhecimento;
4. Objetos educacionais;
5. Objetos de aprendizagem.
Assim, desenvolver um objeto que possa ser utilizado para vários cursos, diminui os custos ou até sem custos quando se tornam públicos.
• Problemas: direitos autorais.
• Exemplos:
1. Aprendizagem interativa;
2. Computação assistida;
3. Educação a distância;
4. Ambientes de aprendizagem colaborativa.
Dessa forma, o professor necessita estar preparado também para estratégias pedagógicas dinâmicas. Os objetos servem para fazer experiências, simulações e demonstrações. É importante a padronização para ter interoperabilidade.
OA divididos em: Objetivos, conteúdo instrucional, prática e Feedback. Acredita-se que os OAs tornem-se um padrão mundial de trocas de informações entre sistemas de ensino.
Texto 2: Objetos de aprendizagem colaborativos
Resumo
SOUZA em seu artigo mostra-nos um planejamento de uso e construção colaborativa de Objetos de Aprendizagem, que são recursos digitais utilizados na prática pedagógica que vai:
• de textos completos;
• imagens em movimento;
• som
• E até simulações que podem ser utilizados por diferentes professores e alunos.
Segundo o autor, essas diferentes mídias são agregadas e disponibilizadas no Repositório de Objetos de Aprendizagem, possibilitando o aumento do valor do conhecimento e, por ser desenvolvido dentro de um padrão, garante a interoperabilidade, reutilização, acessibilidade e a produção colaborativa. Essa produção pode acontecer em forma de comentários do uso dos objetos de aprendizagem e, inclusive, o desenvolvimento colaborativo desses elementos.
• ROA – Repositórios de Objetos de Aprendizagem. Locais onde são depositados os objetos de aprendizagem (textos, imagens, animações, sons, mapas, simulações, etc) para que possam ser compartilhados, reutilizados e desenvolvidos por todos, num ambiente de aprendizagem colaborativo. São armazenados de forma sistemática, seguindo itens de classificação definidos pela IEEE Learning Object metadados Standard.
• Conceito de AO.: “qualquer recurso digital que pode ser reutilizado para assistir o aprendizado e distribuídos pela rede.” (Wiley, 2000)
• Estrutura: Objetivos, conteúdo instrucional, prática e feedback.
Para o autor, o diferencial dos objetos de aprendizagem é que permitem a simulação e a prática. Os objetos não podem ser estáticos, de transmissão e deixar de potencializar a produção do conhecimento. Os participantes devem ser emissores e receptores simultaneamente.
Assim, o trabalho coletivo e colaborativo deve produzir a participação dinâmica de professores e alunos nas atividades e definição das mesmas.
A Perspectiva sócio-interacionista enfatiza a troca entre sujeitos e objetos do conhecimento. E a utilização de código aberto (Open Source) evita se tornar refém das tecnologias proprietárias. Software livre é um bem público que está à disposição da sociedade.
Esses objetos poderão ser aperfeiçoados via web, no repositório onde estão armazenados. Sendo assim, rompe-se com a produção colaborativa, a idéia do copyright, dos direitos reservados e surge o copyleft, produção de domínio público.
Texto 3: Metodologia de desenvolvimento de objetos de aprendizagem
Resumo
MONTEIRO, ANDRADE, GOUVEIA, TAVARES e ANJOS procuram enfatizar em seu artigo que o ensino e a aprendizagem de conceitos físicos tem sido um desafio para professores e alunos de todo o país. Assim, facilitar estes processos e torná-los mais eficazes, tem-se tornado um desafio para o uso de objetos digitais de aprendizagem como uma valiosa ferramenta pedagógica. E é na teoria ausubeliana da aprendizagem significativa que são encontrados conceitos que servem de alicerce na idealização destas ferramentas.
Com base nessa idéia, o objeto de aprendizagem é composto pelos seguintes componentes:
• Textos eletrônicos– apoio teórico devem conter simplicidade, clareza e objetividade;
• Mapas conceituais– representações gráficas semelhantes a diagramas que organizam conceitos;
• Animação interativa– imagens que simulam evento real.
Que buscam explorar o lúdico, os conhecimentos prévios do aprendiz e sua experiência pessoal com o material pedagógico.
A aprendizagem significativa se torna realidade quando o aprendiz incorpora significados ao seu aprendizado, quando isso não ocorre temos a aprendizagem mecânica. Para que aconteça AS, o conteúdo ensinado tem que ser relacionável com sua estrutura cognitiva.
• Interatividade: participação ativa do aluno de forma bidirecional. Receber e ser capaz de transformar.
Tecnologias envolvidas na construção dos AO:
• Java Apllets;
• Flash;
• Modellus;
• Javascript;
• HTML;
• XML.
Fases Desenvolvimento:
• Definição do tema e contexto;
• desenvolvimento do mapa conceitual (protótipo 1 – fenômeno físico);
• desenvolvimento de textos (Protótipo 2 – contextualização e integração do mapa conceitual);
• verificação de erros conceituais (integração dos textos) e ajustes finais.
Framework:
• “um conjunto de classes que incorporam um projeto abstrato para solucionar uma família de problemas relacionados”. (Johnson e Foote, 1988).
Seus componentes:
• Loading;
• Gráficos;
• Vetores;
• Personagens;
• painel de ajuda e de créditos;
• botões e mapa conceitual.
Sempre devem considerar os processos cognitivos e a formação da cognição do aprendiz. Permitem navegação, animação interativa e aprofundamento em conceitos.
Texto 4: Teoria de Ausubel
Resumo
RAQUEL em trabalho sobre a teoria de Ausubel prioriza a discussão sobre a Aprendizagem Cognitiva.
Segundo a autora, a aprendizagem Cognitiva é a integração do conteúdo aprendido numa edificação mental ordenada, a estrutura Cognitiva que é toda a informação armazenada. É influenciador do processo de aprendizagem. Utilização de âncoras. Um novo conhecimento é assimilado mais facilmente se ancorado em conhecimentos prévios. Esse processo de associação de informações inter-relacionadas denomina-se Aprendizagem Significativa.
Assim, a aprendizagem mecânica é aquela em que há pouca ou nenhuma informação prévia. Depois de assimilada para a integrar ou criar novas estruturas cognitivas.
Para a autora, a AS constitui um método simples, prático e eficiente.
Subsunçor é uma estrutura específica ao qual uma n ova informação pode se integrar ao cérebro humano.
A Aprendizagem mecânica é necessária e inevitável, mas depois se transforma em Significativa.
Para AS necessitamos:
• Material a ser assimilado deve ser potencialmente significativo e deve haver disposição do aprendiz para aprender.
Tipos de Aprendizagem Significativa:
• Representacional – associação simbólica
• Conceitos – associação de significados a símbolos.
Proposicional – necessita de conceitos e símbolos prévios. Promove a compreensão sobre uma conclusão.
• A aquisição de significados se dá através da assimilação.
Naturezas a Aprendizagem Significativa:
• Subordinada – a informação nova é assimilada pelo subsunçor.
• Superordenada - quando a nova informação é abrangente e necessita de vários subsunçor.
• Combinatória – nova informação não é ampla mas é muito abrangente. Relaciona-se a fatos menores e maiores.
A estrutura cognitiva pode ser muito estimulada através de métodos de integração e unificação de conceitos.
Papel pedagógico:
• Organização seqüencial – organizar a matéria de ensino para ser fácil assimilação (dar Significado)
• Identificar subsunçores para co-relacionar com o conhecimento do aprendiz.
• Identificar as estruturas cognitivas já consolidadas do aprendiz.
• Aplicação de um método de ensino que valorize a associação de novos conceitos com conceitos já assimilados pelos aprendizes.
Conceitos Apresentados:
• Aprendizagem Cognitiva
• Estrutura Cognitiva (ponto de ancoragem, subsunçor)
• Aprendizagem Mecânica
• Aprendizagem Significativa
• Representacional, Conceitual e Proposicional
• Subordinada, Superordenada e Combinatória
• Diferenciação Progressiva, Reconciliação Integrativa, Organização Sequencial e Consolidação.
Texto 5: Novas Aprendizagens
Resumo
SILVA em seu artigo trabalha os objetos de aprendizagem como uma nova tendência de estudo. Que, segundo ela, Poderá se transformar no “DNA” da educação “do futuro”.
A autora suscita que é extremamente necessária uma análise crítica de sua utilização. O modelo pedagógico deverá contemplar os conceitos de ensino e aprendizagem colaborativa.
Os AO são segmentos de informações autônomas destinadas às aprendizagens. São arquivos digitais que podem ser utilizados e reutilizados, armazenados em repositórios catalogados para serem identificados. Os metadados são dados que descrevem o conteúdo dos arquivos digitais desde o nome dos autores até informações sobre seu conteúdo, público alvo, etc.
Comparam-se os AO a caixas etiquetadas: caixas com conteúdo e múltiplos objetos e etiquetas que auxiliam na organização e busca.
Podem ser conteúdos multimídia, instrucionais, software instrucionais e até pessoas organizações e eventos.
Existem várias definições. Suas características:
• Autônomo;
• Interativo;
• Reutilizável;
• Agrupável;
• Identificado por metadados.
Que devem ser desenvolvidos segundo especificações e padrões técnicos, assim se estiver disponibilizado na internet pode ser utilizado por um maior número de pessoas.
Características de desenvolvimento:
• Interoperabilidade;
• Reutilização;
• Acessibilidade;
• Durabilidade;
• Estabilidade;
• Custo.
A Padronização é muito importante para garantir a viabilidade, para não depender de uma única tecnologia.
Metáforas:
• O LEGO: OA podem ser agrupados ou reagrupados de diferentes maneiras, para compor novas e diferentes formas.
• ÁTOMO: Estidades pequenas que podem ser combinadas e recombinadas para formar entidades maiores.
• CONSTRUÇÃO: materiais pré-fabricados , possuem especificações técnicas e padrões, oportunizam diferentes oportunidades para criação e inovação, podem ser combinados para pequenas ou grandes formas e permitem economia de escala.
Hierarquia de conteúdos granulares.
Primeiro nível:
• Dados brutos;
Segundo nível:
• Objetos de informações formados por conjuntos dos elementos ou dados brutos;
Terceiro nível:
• Conjunto de objetos de informações.
Desse processo resulta um repositório de objetos de informação reutilizáveis que podem ser aproveitados por diferentes modalidades de aprendizagem e tipos de distribuição de mídias. Inclui o e-learning, aulas tradicionais, soluções educacionais híbridas e diferentes tipos de mídia como impressa, CD interativo e Web.
Mudança de paradigma educacional, pois possibilita:
• Fonte de recursos didáticos – conteúdos, interações, simulações ou orientações didáticas e outras, seguindo padrões.
• Aprendizagem sob demanda – O aluno pode gerenciar sua própria aprendizagem. Podendo ter acesso a qualquer hora em qualquer lugar. Aprendizagem correta para uma situação específica.
• Aprendizagem colaborativa e construção coletiva – Usar e colaborar com ele. Fazer comentários para o desenvolvimento. Poderá colaborar alterando sua forma e conteúdo, construção coletiva.
Torna-se necessário que os alunos desenvolvam estruturas para criar experiências e contextualização.
Os educadores serão os planejadores, gestores, orientadores e mediadores, criando novos currículo e metodologias que levem a uma educação inclusiva, contextualizada e significativa.
Texto 6: Objetos de aprendizagem a serviço do professor
Resumo
MICROSOFT em Obejtos de aprendizagem a serviço do professor – LO (Learning Objects), acredita que estes mecanismos tecnológicos Podem melhorar a forma de ensino aprendizagem sendo o professor o protagonista. É uma ferramenta poderosa para transformar o aprendizado em prazer.
Nesse sentido, o texto enfatiza a Entrevista com Dr. César Augusto Nunes – pesquisador da Escola do Futuro da USP e Dr. Alexandre Gallota – Gerente de programas educacionais da Microsoft.
Vantagens para o aluno em usar LO – Sendo bem escolhidas permite o relacionamento de novos conhecimentos com os que já sabiam; fazem e testam hipóteses; aprende aplicabilidade e ser critico. Podem motivar e permitem contextualização, visualização de assuntos complexos, interação e apropriação. Uso fr ferramentas midiáticas (musica, desenho, gráficos, simulações, jogos, etc) .
Vantagens para o professor em usar LO – Semelhante ao aluno. Consegue flexibilidade para adaptar ao ritmo e interesse do aluno. Permite ao professor chegar mais facilmente no mundo dos interesses do aluno. Permite maior colaboração e participação do aluno.
Preparação dos professor - discutir os processos de ensino e aprendizagem e disponibilizar recurso. Elaborar objetivos e a partir dele atividades com os novos recursos. Deve ser capacitado para utilizar todos os recursos tecnológicos como mais uma ferramenta. Deve estar preparado para se comunicar com a nova geração digital que tem níveis de exigência e de exposição às novas tecnologias muito maior que a dele.
LO estão sendo empregados: Estão, mas não em todo o seu potencial. Primeiro deve-se popularizar e aumentar a oferta. Existem poucos LO públicos.
LO podem auxiliar todas as disciplinas: Sim. O professor propõe a partir dos interesses dos alunos.
Tem maior facilidades nas disciplinas que usam simulação, mas são flexíveis para todas.
Não existem restrições de idade, pode sar a partir do momento em que consiga interagir com o computador. Não existem receitas pois depende dos objetivos e da montagem das atividades.
Restrições dos LO: nunca substitui o professor e deve ser visto como mais uma ferramenta de apoio.
LO aumenta a qualidade: Se os alunos forem utilizadores e criadores de objetos de aprendizagem, pois assim ele participa ativamente do processo de construção do seu próprio conhecimento e do conhecimento coletivo. Pode diminuir a diferença de escolas públicas e particulares.
Experiências inovadoras LO: Canadá investe em repositórios (EduSource), Europa (Learning Networks). Hungria e Estados Unidos possuem iniciativas, mas comerciais. Brasil MEC (Rived) e USP (LabVirt-LOF).
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