No dia 11-09-07, estarei viajando para Rondon do Pará, para conjuntamente com o governo do Estado iniciar primeiros contactos visando ofertar cursos técnicos e de graduação no sistema presencial conectado a partir de 2008.
Os cursos fazem parte dos vários existentes no CEFETPa
Edson Ary
domingo, 9 de setembro de 2007
sábado, 8 de setembro de 2007
Mansa Agonia-lundú
No clarão da noite
uma voz macia
Meio agonizante
que se denuncia
Num gingado afoito
mansa agonia
Que nem barco solto
sobre a maresia
Só descansa o corpo
quando balbucia
Meio quase morto
vai raiando o dia
uma voz macia
Meio agonizante
que se denuncia
Num gingado afoito
mansa agonia
Que nem barco solto
sobre a maresia
Só descansa o corpo
quando balbucia
Meio quase morto
vai raiando o dia
O que ganhou na capoeira-xote
Lá onde desemboca o jupuuba.
Morava uma menina faceira .
Gostava de tomar banho de chuva.
Gostava de viver na brincadeira.
Gostava de zombar do curupira
Do boto e da matinta pereira
Um dia ela brincando de pira
Ganhou o que ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira.....
Morava uma menina faceira .
Gostava de tomar banho de chuva.
Gostava de viver na brincadeira.
Gostava de zombar do curupira
Do boto e da matinta pereira
Um dia ela brincando de pira
Ganhou o que ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira
Mas o que foi que ela ganhou na capoeira.....
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Implantação da UAB no Cefetpa
Dimensão teórica do projeto
1. Título
POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL (UAB) NO CEFET-PA
2. Autor
Edson Ary de Oliveira Fontes
3. Introdução (contextualização)
As primeiras experiências precursoras do surgimento da EAD remontam a 1728. Em geral, estas experiências estão vinculadas às iniciativas de alguns professores nos EUA, com o ensino por correspondência. A institucionalização da EAD remonta a 1856, com a fundação da primeira escola de línguas por correspondência, em Berlim. Mas só no início do século XX ocorreu a consolidação e a expansão da educação à distância. Países e inúmeras instituições adotaram a EAD, através do ensino por correspondência.
De acordo com os dados do Censo do Ensino Superior Brasileiro, divulgados pelo Ministério da Educação em novembro de 2002 , o país ingressou no século XXI com 1.391 Instituições de Ensino Superior (IES) em funcionamento. Sendo 183 públicas e 1.208 privadas. Dentre as 156 universidades, 71 eram públicas e 85 privadas; 26 centros de ensino tecnológico públicos e 8 privados; 64 centros universitários privados e 02 públicos; 97 faculdades integradas privadas e 02 públicas; e 1.036 faculdades, escolas e institutos, sendo 954 privados e 82 públicos.
Ao final de 2001 o país tinha 204.106 professores universitários em atuação e 3.030.754 alunos matriculados no ensino superior presencial, diante de um total de 175 milhões de habitantes. A rede pública respondia por 30,1% dos alunos matriculados, e as instituições particulares pelos demais 69,9% de inscritos. A maior concentração de alunos de terceiro grau na rede pública ocorria na região Nordeste, com 52,1% das matrículas em instituições federais, estaduais e municipais. Na região Sudeste, por outro lado, o ensino superior privado dominava 80,3% do número de inscritos, contra 19,7% de matrículas em instituições superiores de ensino público e gratuito.
As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, somadas, tinham 71,5% dos estudantes de terceiro grau em 2001, com as regiões Norte e Nordeste respondendo pelas 28,5% de matrículas restantes. No comparativo populacional, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste tinham 65% da população, contra 35% das regiões Norte e Nordeste .
Em relação à oferta de cursos no ano de 2001, as instituições públicas e privadas disponibilizaram um total de 1.408.492 novas vagas, sendo 267.285 delas na rede pública, com 18% do total, e outras 1,15 milhão de vagas na rede privada, com os 82% restantes da oferta. No entanto, após a realização de vestibulares e outros modelos de processos seletivos para ingresso no ensino superior, 11.877 vagas da rede pública e 358 mil vagas da rede particular não foram preenchidas.
4. Problema e sua justificativa
O ensino superior à distância brasileiro surge por iniciativa direta das universidades tradicionais na década de 1990. No mesmo período ocorrem as pesquisas e primeiras experiências do uso intensivo de Novas Tecnologias da Comunicação e da Informação, em especial a Internet e a videoconferência. Assim, a educação a distância no ensino superior no país surge já no cenário das tecnologias digitais, propiciando interatividade e acessibilidade crescentes, em direção à Universidade Virtual.
O número total de alunos, 84.713, ainda que modesto diante do contingente de mais de 3 milhões de alunos matriculados no ensino presencial no Brasil no mesmo período, têm significativa importância. Pois, ao contrário da tendência verificada nas décadas de 1970 e de 1980, que tiveram como característica internacional comum na área da educação a criação ou expansão de universidades estatais a distância, no Brasil não houve investimento público ou privado para a criação deste ensino universitário no mesmo período.
Os resultados alcançados durante o período de implementação da educação à distância no ensino superior no Brasil, de 1994 a 2002, em especial nos modelos orientados para o uso intensivo de Novas Tecnologias de Informação e da Comunicação (NTIC), com o conceito de Universidade Virtual, representam, na verdade, o fechamento de um século de história de educação à distância (EAD) no país.
Dessa forma, este estudo tem um enfoque crítico, qualitativo-descritivo sobre a política de EAD na rede de educação profissional e tecnológica com a implementação do Programa Universidade Aberta do Brasil, mais especificamente no Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Pará – CEFET-PA.
Ao constatar-se esta tendência de alteração do paradigma educacional, no período atual, cumpre efetuar as seguintes indagações: Como e por que as políticas públicas do Estado voltam-se a esta modalidade de ensino em escala territorial? Como está se dando a implementação do Programa Universidade Aberta no CEFET-PA? Como o CEFET-PA pretende criar e consolidar o ambiente e a plataforma de informática para o desenvolvimento da EAD e de democratização e "inclusão" digital? Que estratégias o CEFET-PA deve desenvolver para implementar a EAD, para que seja garantida a qualidade da prestação de serviços na área de educação com a utilização de novas tecnologias educacionais?
Refletindo sobre as indagações acima, serão propostas, ao final do trabalho, alternativas de políticas públicas que tratem as necessidades comunitárias por mais educação e formação profissional como demandas verdadeiramente sociais por formação profissional e técnica.
Assim, neste contexto, destaca-se a iniciativa do CEFET-PA desenvolvendo o Universidade Aberta, um projeto educacional pioneiro em 3 estados da região norte (Pará, Amapá e Roraima) com o total de 26 pólos, assim distribuídos e aprovados pela Secretaria de Especial de Ensino à Distância (SEED – MEC) que congrega a UAB: Pará, 9 pólos (Conceição do Araguaia, Moju, Muaná, Santana do Araguaia, Tailândia, Tucumã, Canaã dos Carajás, Redenção, Salinópolis), Amapá, 2 pólos (Santana, Vitória do Jarí) e Roraima, 15 pólos (Alto Alegre, Amajari, Boa Vista, Bomfim, Cantá, Caracaraí, Caraobe, Iracema, São Luiz do Anua, Mucajaí, Normandia, Pacaraima, Rorainópolis, São João da Baliza, Uiramuitã). A relevância do estudo está em analisar esta iniciativa do Estado na democratização do acesso ao ensino superior e a conseqüente ampliação de vagas proporcionando novos estudos e pesquisas em relação a esta experiência inovadora no País.
5. Hipóteses e objetivos
Partimos da hipótese que o Sistema UAB é uma importante via de inclusão social, especialmente quanto aos obstáculos encontrados no seu desenvolvimento e no atendimento a grandes números de alunos de uma maneira efetiva e com qualidade para o futuro da EAD no Brasil.
4.1- Geral
Analisar as políticas públicas em EAD para a educação profissional e tecnológica, a partir do estudo do processo de implantação do Programa Universidade Aberta do Brasil no CEFET-PA;
4.2- Específicos
Dentre os objetivos delimitadores do tema, a serem seguidos, citam-se:
a) Detectar os motivos das políticas públicas do Estado voltarem-se para a modalidade de EAD em escala territorial;
b) Analisar a implementação do Programa Universidade Aberta no CEFET-PA;
c) Verificar como o CEFET-PA pretende criar e consolidar o ambiente e a plataforma de informática para o desenvolvimento da UAB e de democratização e "inclusão" digital;
d) Identificar as estratégias que o CEFET-PA vem desenvolvendo para implementar a UAB, para que seja garantida a qualidade da prestação de serviços na área de educação com a utilização de novas tecnologias educacionais;
e) Contribuir para o estudo e a pesquisa sobre EAD como uma importante via de inclusão social, especialmente quanto aos obstáculos encontrados no seu desenvolvimento e no atendimento a grandes números de alunos de uma maneira efetiva e com qualidade.
6. Referencial teórico e resenha da literatura
Há pelo menos três décadas a sociedade mundial vem buscando novos rumos para a política social com fins ao engajamento ativo dos socialmente excluídos. Latino-americanos, africanos e membros de países desenvolvidos se impacientam com o contraste existente entre a excelente qualidade de vida de uns e as situações subumanas de uma grande massa que vive em condições cada vez mais precárias e excluídas do meio social (CARDOSO, 2004; JACOBI, 2003).
Belloni (2002) aponta que no Brasil (país historicamente dado a grandes experimentos tecnológicos inovadores na educação, que acabam por se tornar “elefantes brancos”, pela incúria do poder público e visão tacanha do setor privado), tem havido experiências de educação a distância nas quais se pode observar algumas características estruturais recorrentes: as políticas públicas do setor têm um caráter tecnocrático, autoritário e centralizador que as destina necessariamente a resultados medíocres, senão ao fracasso, ao passo que a iniciativa privada vai ganhando terreno, construindo competência e obtendo verbas públicas. No Brasil, é difícil pesquisar sobre os aspectos propriamente técnicos ou pedagógicos das experiências de uso educativo de tecnologias como a televisão, o computador, a telemática, ou mesmo o rádio, porque esbarramos sempre nas determinações econômicas e políticas.
Zuin (2006) analisando o sistema UAB aponta que Quando a discussão envereda para as formas de aplicação dos recursos para a difusão do ensino superior público e de qualidade no nosso país, o programa Universidade Aberta do Brasil surge, de acordo com a Secretaria de Educação a Distância do MEC, como uma alternativa primordial para viabilizar a formação universitária de 30% dos estudantes brasileiros até 2011. No âmbito geral, a dimensão de tal programa de educação a distância se distingue pela parceria entre os consórcios públicos dos três níveis governamentais (federal, estadual e municipal) e as universidades públicas e demais interessadas, de acordo com o sítio da UAB.
Teles, (1995) aponta que para facilitar a compreensão do segundo nível de conceituação, ou seja, da comunicação e da colaboração por meio da rede eletrônica, é conveniente colocar a atual revolução eletrônica numa perspectiva histórica. Ao longo da história, diversas tecnologias emergiram e revolucionaram o ensino. O exemplo mais distante, o desenvolvimento da escrita, deslocou a finalidade e o conteúdo da cultura, até então oral. Por um lado, essa nova tecnologia criou a possibilidade de gerar informações permanentes e reprodutíveis. Por outro, conferiu uma “oportunidade” sociocultural a toda uma nova classe de artesãos: a dos escritores, que eram produtores mas não disseminadores de textos, ao contrário dos contadores de histórias das gerações anteriores, que combinavam ambas as funções. A separação dessas funções gerou oportunidades até então inimagináveis para cada campo e moldou o conteúdo e o processo de ensino.
Assim, na condição atual, é oportuna a discussão sobre os caminhos que conduzem a uma sociedade melhor, através de um esforço planejado de redução das desigualdades sociais. Para tanto, conceitos como os de participação popular, parceria, responsabilidade social e empowerment são evocados, adquirindo popularidade crescente em programas e projetos sociais em todo o mundo (CORNWALL, 2002).
BIBLIOGRAFIA
BELLONI, M. L. Ensaio sobre a Educação a Distancia no Brasil. Educação & Sociedade, ano XXIII, no 78, Abril/2002.
CARDOSO, R. Sustentabilidade, o desafio das políticas sociais no século XXI. São Paulo em Perspectiva 18 (2): 42-48. 2004.
CORNWALL, A. Beneficiary, consumer, citizen: perspectives on participation for poverty reduction. Sida Studies. N. 2, Sweden. 2002.
HORVATH, A. O. e TELES, L. Usando a Web como Ferramenta de Apoio nas Tarefas Escolares de Pesquisa. Universidade Simon Fraser (Apresentado ao Journal of Interactive Learning Research) Tradução de Paulo dos Santos Ferreira e-mail: psf@uol.com.br
JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa 118:189-205. 2003.
ZUIN, A. A. S. Educação A Distância Ou Educação Distante? O Programa Universidade Aberta Do Brasil, O Tutor E O Professor Virtual. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 96 - Especial, p. 935-954, out. 2006. Disponível em
1. Título
POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL (UAB) NO CEFET-PA
2. Autor
Edson Ary de Oliveira Fontes
3. Introdução (contextualização)
As primeiras experiências precursoras do surgimento da EAD remontam a 1728. Em geral, estas experiências estão vinculadas às iniciativas de alguns professores nos EUA, com o ensino por correspondência. A institucionalização da EAD remonta a 1856, com a fundação da primeira escola de línguas por correspondência, em Berlim. Mas só no início do século XX ocorreu a consolidação e a expansão da educação à distância. Países e inúmeras instituições adotaram a EAD, através do ensino por correspondência.
De acordo com os dados do Censo do Ensino Superior Brasileiro, divulgados pelo Ministério da Educação em novembro de 2002 , o país ingressou no século XXI com 1.391 Instituições de Ensino Superior (IES) em funcionamento. Sendo 183 públicas e 1.208 privadas. Dentre as 156 universidades, 71 eram públicas e 85 privadas; 26 centros de ensino tecnológico públicos e 8 privados; 64 centros universitários privados e 02 públicos; 97 faculdades integradas privadas e 02 públicas; e 1.036 faculdades, escolas e institutos, sendo 954 privados e 82 públicos.
Ao final de 2001 o país tinha 204.106 professores universitários em atuação e 3.030.754 alunos matriculados no ensino superior presencial, diante de um total de 175 milhões de habitantes. A rede pública respondia por 30,1% dos alunos matriculados, e as instituições particulares pelos demais 69,9% de inscritos. A maior concentração de alunos de terceiro grau na rede pública ocorria na região Nordeste, com 52,1% das matrículas em instituições federais, estaduais e municipais. Na região Sudeste, por outro lado, o ensino superior privado dominava 80,3% do número de inscritos, contra 19,7% de matrículas em instituições superiores de ensino público e gratuito.
As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, somadas, tinham 71,5% dos estudantes de terceiro grau em 2001, com as regiões Norte e Nordeste respondendo pelas 28,5% de matrículas restantes. No comparativo populacional, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste tinham 65% da população, contra 35% das regiões Norte e Nordeste .
Em relação à oferta de cursos no ano de 2001, as instituições públicas e privadas disponibilizaram um total de 1.408.492 novas vagas, sendo 267.285 delas na rede pública, com 18% do total, e outras 1,15 milhão de vagas na rede privada, com os 82% restantes da oferta. No entanto, após a realização de vestibulares e outros modelos de processos seletivos para ingresso no ensino superior, 11.877 vagas da rede pública e 358 mil vagas da rede particular não foram preenchidas.
4. Problema e sua justificativa
O ensino superior à distância brasileiro surge por iniciativa direta das universidades tradicionais na década de 1990. No mesmo período ocorrem as pesquisas e primeiras experiências do uso intensivo de Novas Tecnologias da Comunicação e da Informação, em especial a Internet e a videoconferência. Assim, a educação a distância no ensino superior no país surge já no cenário das tecnologias digitais, propiciando interatividade e acessibilidade crescentes, em direção à Universidade Virtual.
O número total de alunos, 84.713, ainda que modesto diante do contingente de mais de 3 milhões de alunos matriculados no ensino presencial no Brasil no mesmo período, têm significativa importância. Pois, ao contrário da tendência verificada nas décadas de 1970 e de 1980, que tiveram como característica internacional comum na área da educação a criação ou expansão de universidades estatais a distância, no Brasil não houve investimento público ou privado para a criação deste ensino universitário no mesmo período.
Os resultados alcançados durante o período de implementação da educação à distância no ensino superior no Brasil, de 1994 a 2002, em especial nos modelos orientados para o uso intensivo de Novas Tecnologias de Informação e da Comunicação (NTIC), com o conceito de Universidade Virtual, representam, na verdade, o fechamento de um século de história de educação à distância (EAD) no país.
Dessa forma, este estudo tem um enfoque crítico, qualitativo-descritivo sobre a política de EAD na rede de educação profissional e tecnológica com a implementação do Programa Universidade Aberta do Brasil, mais especificamente no Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Pará – CEFET-PA.
Ao constatar-se esta tendência de alteração do paradigma educacional, no período atual, cumpre efetuar as seguintes indagações: Como e por que as políticas públicas do Estado voltam-se a esta modalidade de ensino em escala territorial? Como está se dando a implementação do Programa Universidade Aberta no CEFET-PA? Como o CEFET-PA pretende criar e consolidar o ambiente e a plataforma de informática para o desenvolvimento da EAD e de democratização e "inclusão" digital? Que estratégias o CEFET-PA deve desenvolver para implementar a EAD, para que seja garantida a qualidade da prestação de serviços na área de educação com a utilização de novas tecnologias educacionais?
Refletindo sobre as indagações acima, serão propostas, ao final do trabalho, alternativas de políticas públicas que tratem as necessidades comunitárias por mais educação e formação profissional como demandas verdadeiramente sociais por formação profissional e técnica.
Assim, neste contexto, destaca-se a iniciativa do CEFET-PA desenvolvendo o Universidade Aberta, um projeto educacional pioneiro em 3 estados da região norte (Pará, Amapá e Roraima) com o total de 26 pólos, assim distribuídos e aprovados pela Secretaria de Especial de Ensino à Distância (SEED – MEC) que congrega a UAB: Pará, 9 pólos (Conceição do Araguaia, Moju, Muaná, Santana do Araguaia, Tailândia, Tucumã, Canaã dos Carajás, Redenção, Salinópolis), Amapá, 2 pólos (Santana, Vitória do Jarí) e Roraima, 15 pólos (Alto Alegre, Amajari, Boa Vista, Bomfim, Cantá, Caracaraí, Caraobe, Iracema, São Luiz do Anua, Mucajaí, Normandia, Pacaraima, Rorainópolis, São João da Baliza, Uiramuitã). A relevância do estudo está em analisar esta iniciativa do Estado na democratização do acesso ao ensino superior e a conseqüente ampliação de vagas proporcionando novos estudos e pesquisas em relação a esta experiência inovadora no País.
5. Hipóteses e objetivos
Partimos da hipótese que o Sistema UAB é uma importante via de inclusão social, especialmente quanto aos obstáculos encontrados no seu desenvolvimento e no atendimento a grandes números de alunos de uma maneira efetiva e com qualidade para o futuro da EAD no Brasil.
4.1- Geral
Analisar as políticas públicas em EAD para a educação profissional e tecnológica, a partir do estudo do processo de implantação do Programa Universidade Aberta do Brasil no CEFET-PA;
4.2- Específicos
Dentre os objetivos delimitadores do tema, a serem seguidos, citam-se:
a) Detectar os motivos das políticas públicas do Estado voltarem-se para a modalidade de EAD em escala territorial;
b) Analisar a implementação do Programa Universidade Aberta no CEFET-PA;
c) Verificar como o CEFET-PA pretende criar e consolidar o ambiente e a plataforma de informática para o desenvolvimento da UAB e de democratização e "inclusão" digital;
d) Identificar as estratégias que o CEFET-PA vem desenvolvendo para implementar a UAB, para que seja garantida a qualidade da prestação de serviços na área de educação com a utilização de novas tecnologias educacionais;
e) Contribuir para o estudo e a pesquisa sobre EAD como uma importante via de inclusão social, especialmente quanto aos obstáculos encontrados no seu desenvolvimento e no atendimento a grandes números de alunos de uma maneira efetiva e com qualidade.
6. Referencial teórico e resenha da literatura
Há pelo menos três décadas a sociedade mundial vem buscando novos rumos para a política social com fins ao engajamento ativo dos socialmente excluídos. Latino-americanos, africanos e membros de países desenvolvidos se impacientam com o contraste existente entre a excelente qualidade de vida de uns e as situações subumanas de uma grande massa que vive em condições cada vez mais precárias e excluídas do meio social (CARDOSO, 2004; JACOBI, 2003).
Belloni (2002) aponta que no Brasil (país historicamente dado a grandes experimentos tecnológicos inovadores na educação, que acabam por se tornar “elefantes brancos”, pela incúria do poder público e visão tacanha do setor privado), tem havido experiências de educação a distância nas quais se pode observar algumas características estruturais recorrentes: as políticas públicas do setor têm um caráter tecnocrático, autoritário e centralizador que as destina necessariamente a resultados medíocres, senão ao fracasso, ao passo que a iniciativa privada vai ganhando terreno, construindo competência e obtendo verbas públicas. No Brasil, é difícil pesquisar sobre os aspectos propriamente técnicos ou pedagógicos das experiências de uso educativo de tecnologias como a televisão, o computador, a telemática, ou mesmo o rádio, porque esbarramos sempre nas determinações econômicas e políticas.
Zuin (2006) analisando o sistema UAB aponta que Quando a discussão envereda para as formas de aplicação dos recursos para a difusão do ensino superior público e de qualidade no nosso país, o programa Universidade Aberta do Brasil surge, de acordo com a Secretaria de Educação a Distância do MEC, como uma alternativa primordial para viabilizar a formação universitária de 30% dos estudantes brasileiros até 2011. No âmbito geral, a dimensão de tal programa de educação a distância se distingue pela parceria entre os consórcios públicos dos três níveis governamentais (federal, estadual e municipal) e as universidades públicas e demais interessadas, de acordo com o sítio da UAB.
Teles, (1995) aponta que para facilitar a compreensão do segundo nível de conceituação, ou seja, da comunicação e da colaboração por meio da rede eletrônica, é conveniente colocar a atual revolução eletrônica numa perspectiva histórica. Ao longo da história, diversas tecnologias emergiram e revolucionaram o ensino. O exemplo mais distante, o desenvolvimento da escrita, deslocou a finalidade e o conteúdo da cultura, até então oral. Por um lado, essa nova tecnologia criou a possibilidade de gerar informações permanentes e reprodutíveis. Por outro, conferiu uma “oportunidade” sociocultural a toda uma nova classe de artesãos: a dos escritores, que eram produtores mas não disseminadores de textos, ao contrário dos contadores de histórias das gerações anteriores, que combinavam ambas as funções. A separação dessas funções gerou oportunidades até então inimagináveis para cada campo e moldou o conteúdo e o processo de ensino.
Assim, na condição atual, é oportuna a discussão sobre os caminhos que conduzem a uma sociedade melhor, através de um esforço planejado de redução das desigualdades sociais. Para tanto, conceitos como os de participação popular, parceria, responsabilidade social e empowerment são evocados, adquirindo popularidade crescente em programas e projetos sociais em todo o mundo (CORNWALL, 2002).
BIBLIOGRAFIA
BELLONI, M. L. Ensaio sobre a Educação a Distancia no Brasil. Educação & Sociedade, ano XXIII, no 78, Abril/2002.
CARDOSO, R. Sustentabilidade, o desafio das políticas sociais no século XXI. São Paulo em Perspectiva 18 (2): 42-48. 2004.
CORNWALL, A. Beneficiary, consumer, citizen: perspectives on participation for poverty reduction. Sida Studies. N. 2, Sweden. 2002.
HORVATH, A. O. e TELES, L. Usando a Web como Ferramenta de Apoio nas Tarefas Escolares de Pesquisa. Universidade Simon Fraser (Apresentado ao Journal of Interactive Learning Research) Tradução de Paulo dos Santos Ferreira e-mail: psf@uol.com.br
JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa 118:189-205. 2003.
ZUIN, A. A. S. Educação A Distância Ou Educação Distante? O Programa Universidade Aberta Do Brasil, O Tutor E O Professor Virtual. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 96 - Especial, p. 935-954, out. 2006. Disponível em
Flor do rio Ubá- carimbó
Nas águas escuras do rio Ubá
Teus seios de jambo furando o vestido de chita
E brinca no boi bumbá de india
Cabocla do papuá, tão linda.
Olha que o rei da sedução está solto
Cuidado com a tentação do boto
Ele vai te namorar no clarão da lua
Ele vai te mundiar e te deixar nua
Aieo flor do rio Ubá
Aieo vou te namorar
Teus seios de jambo furando o vestido de chita
E brinca no boi bumbá de india
Cabocla do papuá, tão linda.
Olha que o rei da sedução está solto
Cuidado com a tentação do boto
Ele vai te namorar no clarão da lua
Ele vai te mundiar e te deixar nua
Aieo flor do rio Ubá
Aieo vou te namorar
Bangue da floresta-música
Eu queria te trazer um bangue lá da floresta
Bangue cheirando a flor pra perfumar atua festa
Eu queria te dizer que a minha dor se manifesta
Na falta de teu amor, a saudade é o que me resta
Por isso eu pego a minha viola
Eu canto e não vejo a hora
Desse dia amanhecer
É que a noite tem a lua
Mas pra que lua se eu não posso te ter
Por isso eu venho pra tua cidade
Atrás dessa felicidade que um dia me deixou
Teu amor é puro e sem vaidade, na verdade
A saudade é o motivo dessa dor...
Bangue cheirando a flor pra perfumar atua festa
Eu queria te dizer que a minha dor se manifesta
Na falta de teu amor, a saudade é o que me resta
Por isso eu pego a minha viola
Eu canto e não vejo a hora
Desse dia amanhecer
É que a noite tem a lua
Mas pra que lua se eu não posso te ter
Por isso eu venho pra tua cidade
Atrás dessa felicidade que um dia me deixou
Teu amor é puro e sem vaidade, na verdade
A saudade é o motivo dessa dor...
domingo, 2 de setembro de 2007
As novas unidades de ensino descentralizadas do CEFETPA, serão implantadas nos municipios de, ABAETETUBA, CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA, BRAGANÇA, e SANTARÉM.
As duas primeiras terão o seu inicio em 2008, e as outras em 2009, conforme resultado de edital do MEC. Itaituba, por falta de resposta no envio de documentos em tempo hábil por parte da prefeitura ficou temporariamente fora de contemplação.
Os vários municípios do Pará estão pleiteando a quinta vaga destinada ao Estado e já encaminham proposta para o cefetpa, para análises
As duas primeiras terão o seu inicio em 2008, e as outras em 2009, conforme resultado de edital do MEC. Itaituba, por falta de resposta no envio de documentos em tempo hábil por parte da prefeitura ficou temporariamente fora de contemplação.
Os vários municípios do Pará estão pleiteando a quinta vaga destinada ao Estado e já encaminham proposta para o cefetpa, para análises
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